(Martha Medeiros)
Já há algum tempo que gostava de vos dar espaço para satisfazerem todas as curiosidades que têm a meu respeito. Vou abrir o livro e contar-vos quem sou. Sem rodeios, agora, respondendo às perguntas que me deixaram.
Diana Fonseca: Que fazes da vida, trabalhas, estudas? (Em que trabalhas ou o que estudas?)
Estudo Educação Básica na Escola Superior de Educação do Porto.
Ana Câmara: És tão boa nas palavras ditas como nas escritas? Qual o teu maior defeito?
A primeira pergunta é difícil, mas acho que sou melhor nas palavras escritas, talvez porque tenha mais tempo para pensar nelas. Depende muito das situações, mas se calhar há alturas em que guardo algumas coisas para mim. Se me pedirem um conselho tento não deixar nada por dizer, tenho é o cuidado de não magoar, porque acho que dizer o que pensamos não significa não ter filtro. Agora, vamos crescendo há medida que o tempo vai passando e sei que hoje guardo muito menos para mim e seja qual for a ocasião vou dizer o que tenho para dizer, até porque não faz sentido ser de outra forma. Ainda assim, a escrita ganha.
Em relação à segunda, acho que é mesmo a teimosia (o que nem sempre é mau).
Cláudia S. Reis: Se não estivesses a estudar Educação em que outra área te imaginavas? Onde te vês daqui a 10 anos? Se pudesses trocar de vida, por um dia, com alguém quem irias escolher?
Desde pequena que sempre quis ser educadora de infância, por isso nunca me imaginei noutra área diferente dessa. No entanto, se não estivesse em Educação Básica, gostava de experimentar algo relacionado com Psicologia ou Jornalismo.
Sempre tive um sonho que poucas pessoas conhecem: ter o meu próprio infantário. Por isso, daqui a dez anos gostava que estivesse realizado. Se não for possível, pelo menos que esteja a exercer na área onde me irei formar. Preferencialmente, casada, com um filho, pelo menos; quem sabe, com um livro publicado e o meu diário de viagem muito mais preenchido.
Nunca tinha pensado nisso, mas por questões de admiração talvez trocasse com o Quaresma, ou com o Ruy de Carvalho, ou com a Torey Hayden.
Metro e meio de gente: Quando te falam em desejos/objectivos quais os primeiros 3 que surgem na tua mente?
Ser feliz (com tudo o que isso inclui: ser educadora, casar, ter filhos, preservar as amizades que tenho), ser alguém melhor. São logo os dois primeiros que me vêm ao pensamento, e é nisso que me foco todos os dias. Depois, e pensando em algo mais material, conseguir comprar a Canon 600D, porque sou uma apaixonada por fotografia.
Magda Carvalho: Qual o teu estilo de música?
Só não ouço ópera, de resto ouço um pouco de tudo. Também depende muito da ocasião, porque se for numa saída à noite, por exemplo, adoro sertanejo, mas durante o dia ouço mais Pop, Rock, R&B. Adoro música Portuguesa. Adoro Fado. E é o que mais ouço, ainda que também ouça muita coisa estrangeira.
Cátia Alves: o teu nome verdadeiro é Andreia? Tens que idade ? És escritora?
Sim, o meu nome verdadeiro é Andreia e tenho 21 anos (faço 22 em Abril). Não sou escritora, mas adoro escrever. Aliás, desde pequena que sempre disse que queria ser educadora e escritora.
Joana: Se pudesses mudar o mundo, o que farias?
Primeiro tenho que começar por mudar-me a mim, por querer ser sempre melhor pessoa. Acho que não adianta querermos mudar o mundo se as nossas prioridades e valores estiverem trocados. Depois acho que passa muito por colocarmo-nos no lugar do outro, sabermos ouvir e não termos medo de ajudar. Se começarmos por mudar mentalidades as coisas tendem a correr melhor. E depois é não desistir, insistir por mais difícil que seja, porque as lutas que travamos com um objetivo claro de beneficência não são em vão; pode demorar até conseguirmos resultados, mas eles aparecem.
Santi: A minha maior curiosidade é saber o que fazes também. Estás ligada à escrita no teu dia-a-dia?
Sou estudante a tempo inteiro. Além do que escrevo para mim e aqui no blog não tenho qualquer outro contacto com a escrita.
Só vos tenho a agradecer por todas as perguntas que deixaram. Espero ter satisfeito a vossa curiosidade. Quem sabe, talvez um dia volte a repetir este «Conta-me quem és», mas até lá ficam com estes dados sobre mim.