«Adoptar rima com amar»


«Eu acredito nas pessoas e acima de tudo no amor. Homossexuais ou não, pouco me importa, o que me importa é que são pessoas que amam e podem amar. E muito.


Sou psicóloga. Já me perguntaram qual é a minha a opinião sobre a adopção/co-adopção por casais homossexuais. E a minha resposta é tão natural como o facto de me levantar todos os dias. Sou a favor! E há quem faça um ar espantado e até chocado. E pronto! Começa aqui a bola de explicações de pontos de vista.

Há certos assuntos, que não me atrevo a comentar, sem pensar e reflectir sobre eles. Considero-os demasiado sérios, para serem falados que nem conversa de café. Para além disto, estes assuntos, e principalmente a opinião que temos sobre eles, definem uma parte do que somos e queremos ser enquanto seres humanos neste mundo. Por isso, só depois de algumas conversas com os meus botões é que comecei a dar a minha opinião sobre este assunto.

Sou a favor da adopção de crianças por casais homossexuais, tal como sou a favor de qualquer casal ou pessoa, que decide num dos maiores gestos de amor que existem, adoptar uma criança e torná-la sua. Tão sua, que as relações de amor fazem esquecer qualquer não relação biológica.

Acredito que o amor é a base de tudo. Como tal, apoio as pessoas que alimentam com amor o crescimento de uma criança. Aliás, não digo nada que não tenha sido enunciado na teoria da vinculação de Bowlby e Ainsworth, que realçam a ligação entre a qualidade da vinculação durante a infância e as várias áreas do desenvolvimento social, cognitivo e emocional. A vinculação, neste contexto, é a necessidade de os indivíduos desenvolverem ligações afectivas de proximidade, com o objectivo de atingirem a segurança, que permite a exploração do eu, dos outros e do mundo, com confiança. Este processo influencia o desenvolvimento em geral e a saúde mental em particular.

E dizem vocês: “Isso é muito bonito, mas e quando as crianças forem para a escola? Vão ser vítimas de preconceito!”. Talvez. Mas cabe a nós, ao sistema social e à escola combater o preconceito e lidar com a questão de uma forma simples. Porque não juntar os meninos para fazer um trabalho sobre famílias, ou porque não contar uma história em que o/a protagonista, são filhos de pais homossexuais, ou só de um pai? Porque não explicar que todos somos diferentes?

Eu gosto de pão, o Zé não. Eu gosto de rapazes com pinta de surfistas, a Ana de raparigas com ar intelectual. E vocês acrescentam: “Mas se a criança tem pais homossexuais, vai ser homossexual” E vocês? São iguais aos vossos pais? Gostam de tudo o que eles gostam? Dizem tudo o que eles dizem? Então os filhos de pais criminosos, drogados, médicos ou advogados, também o vão ser, certo?

Concordo com uma análise e um acompanhamento de todos os casos de adopção, no sentido de ver se a família, seja de que tipo for, está preparada e tem condições para fazer crescer saudavelmente uma criança. Não estou de acordo com o facto de as crianças ficarem institucionalizadas, muitas vezes sem carinho, amor e sem perspectivas de futuro.

Eu acredito nas pessoas e acima de tudo no amor. Homossexuais ou não, pouco me importa, o que me importa é que são pessoas que amam e podem amar. E muito». (Isabel Cunha, aqui)


Muito pouco haverá a acrescentar. E posso afirmar que tudo aquilo que defendo não acrescenta algo de novo, apenas representa a mesma ideia só que por outras palavras. Mas sinto que é preciso reforçar que a base de tudo isto é mesmo o amor. Não a cor de pele, dos olhos, a altura, o peso, a orientação sexual. Mas sim o amor. Puro e incondicional. O amor que nos faz agir com o coração aberto e disponível para receber e cuidar de alguém. 

Sou a favor! Porque também acredito no amor. Porque também acredito nas pessoas. E porque também acredito que adotar é das atitudes mais nobres e mais cheias de humanidade que podem existir. E isso é independente da orientação sexual, porque ninguém é menos humano por ser homo ou heterossexual. Os valores não são inerentes a isso. E por muito que alguém se ache digno de julgar seja o que for, não cabe a nenhum de nós pôr em causa o amor de alguém só porque quebra estereótipos. Porque não fazem parte daquilo que é considerado a realidade «normal». Aquilo que, para mim, não é normal é pôr-se em causa o futuro de uma criança porque em pleno século vinte e um ainda se tem uma mentalidade pré-histórica. 

Nunca conseguirei compreender que sociedade é esta que prefere ver crianças institucionalizadas a deixá-las viver numa casa que possa ser chamada de lar. Onde encontrem amor. Proteção. Compreensão. Carinho. Um futuro. Uma família. Numa das cadeiras de opção que tive no terceiro ano de faculdade um dos tópicos de debate era precisamente este. E uma das questões que me acompanhava na altura é a mesma que ainda hoje permanece: porquê? Porquê privá-las disso? Se me dizem que uma criança que seja educada por pais homossexuais tem tendência a ser também ela homossexual, a minha pergunta continuará a ser «e quantas crianças criadas por pais heterossexuais são, efetivamente, homossexuais?». Posso concordar que a tendência seja tentar reproduzir aquilo que nos é mais familiar, mas se partirmos dessa ordem de ideias, e como foi referido na crónica de Isabel Cunha, o filho de um criminoso seguirá as tendências do seu progenitor. O que não é necessariamente verdade. 

Optamos por viver dentro de uma bolha e escolhemos refugiarmo-nos em desculpas em vez de tentarmos quebrar barreiras. As pessoas conseguem ser genuinamente más e pouco dadas a mudanças, talvez por isso nos continuemos a esconder atrás de argumentos como «a sociedade não está preparada». Não está ou não quer? Cada vez mais me convenço que é a segunda opção. Enquanto adultos cabe-nos a nós lutar pelo bem das nossas crianças. E por melhores condições que uma instituição apresente não acredito que seja a opção mais favorável. Todos nós gostamos de ter uma família, alguém que nos acolha quando o dia corre mal, que nos limpe as lágrimas quando a dor é demasiado forte, que ria connosco sem motivo aparente, que nos abrace quando a saudade aperta, que nos chame à atenção quando erramos, porque isso é sinal de interesse, preocupação, amor. As crianças institucionalizadas também. Não são diferentes daquilo que nós somos. Só não tiveram a mesma sorte. Mas até isso pode mudar se realmente nos preocuparmos mais com o seu bem-estar do que com as aparências. E no que se trata a este tema, infelizmente, continuaremos a ficar mal vistos.

Caímos estupidamente no erro de recusar uma nova realidade a compreende-la. Apresentamos falsas preocupações quando o que nos preocupa não é o facto de a criança vir a ser vítima de preconceito na escola, mas sim a nossa auto-estima. Que não quer ser ferida ao reconhecer que há várias formas de amor e que a nossa, seguramente, não é a única. Naturalmente que, quando falo no plural, não me refiro a todas as pessoas, porque felizmente há quem tenha uma mentalidade suficientemente aberta para compreender que acima do seu ego e das suas inseguranças está algo muito mais importante. E a adoção, seguramente, é mil vezes mais importante que isso, por ser um assunto sério e sem margem para brincadeiras.  

Uma criança, ainda que esteja institucionalizada, não deve ser entregue a qualquer família, como se se tratasse de um saco de compras que uma empresa leva a casa quando o cliente assim o solicita. O acompanhamento deve ser feito, para realmente se compreender até que ponto aquela família está preparada para acolher aquela criança. Mas isso deve acontecer sempre, porque é a segurança daquele ser humano que está em causa. Não deve só ser feita porque o casal que se predispõe a adotar, curiosamente, é do mesmo sexo. Assim como os valores não se reconhecem através das roupas de marca, dos carros último modelo guardados na garagem, o amor também não é menor se a família em questão for homossexual. Não é isso que descredibiliza, que tira o mérito, que nos torna melhores ou piores pessoas. Isso é o nosso caráter que o faz. E quando as pessoas têm caráter não há nada a temer.

O processo de adaptação só é complicado se assim o permitirmos. Mas as crianças são resilientes. E ainda que não acredite, de todo, que ser adotado por um casal homossexual seja motivo de trauma, as crianças são capazes de recuperar se tiverem um sistema de apoio que lhes permita isso. Além de que muitas vezes nos esquecemos de um aspeto fundamental: mesmo que as crianças também consigam ser más, são muito mais livres de preconceitos do que nós. E aceitam com muito mais facilidade a mudança e novas realidades, desde que lhes sejam explicadas convenientemente. Nós é que tendemos a dramatizar, a colocar problemas onde não existem, e com isso acabamos por pôr em causa o futuro de alguém.    

Quero acreditar num futuro onde passaremos a discutir os direitos humanos na vertente onde realmente importa. Porque a mim assusta-me muito mais que se faça de conta que não existe exploração infantil, crianças a serem maltratadas a toda a hora, muitas vezes pelos pais biológicos, abandonadas, sem condições de futuro; esquecidas e impedidas de sonhar. Não me incomoda nem me assusta se um dia for passear na rua e vir um casal homossexual com uma criança nos braços, muito pelo contrário. Ficarei mais descansada, porque é sinal de que estamos a evoluir, a crescer, a lutar por e pelas pessoas. E este é o país onde quero viver, sem preconceitos, onde a diferença faz a diferença por ser sinal de avanço e não de retrocesso.      

Adotar é amor. E eu acredito no amor. E acredito que, por maior que seja a causa, vencerá sempre. Independentemente de opiniões politicas, aspeto físico ou orientações sexuais. Porque valerá sempre a pena lutar por amor.   

Comentários

  1. O que mais importa é que as crianças sejam bem tratadas e amadas.

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  2. Adoro Portugal mas quando percebo que em vez de avançarmos preferimos ficar no mesmo lugar, ou andar para trás, tenho vergonha de ser Portuguesa. Sou Educadora e já vi muitas crianças filhas de um casal heterossexual sofrer por culpa da família. Já ouvi histórias de crianças abandonadas ou retiradas às suas famílias pelas mais diversas razões. Não sou psicóloga, mas pode vir quem quiser que eu vou sempre dizer que os casais homossexuais têm, muito provavelmente, mais capacidade para amarem uma criança do que um casal heterossexual (não dizendo que se aplica a todos, mas direccionado para aqueles que só sabem fazer sofrer as crianças que trouxeram ao mundo). Por uma simples razão: é-lhes tão difícil ultrapassar essa barreira que quando saem vitoriosos vêem nisso a sua vida. Gostava de ver a lei da co-adopção e adopção para casais homossexuais ser aprovada, para ter a certeza que milhares de crianças iriam, finalmente, ter um lar. Porque podem muito bem ter um tecto mas só serão felizes, por inteiro, quando tiverem uma família que lhes dê um abraço no final do dia, que lhes pergunte como estão, que as eduquem. E essas famílias podem ser, e tenho esperança que sejam, casais homossexuais.
    Como já tanto vi escrito pelo facebook: «A criança adoptada por um casal homossexual foi gerada e abandonada por um casal heterossexual».
    Deixem as crianças serem felizes, é só o que peço.

    r: Aquela parte da história que eu pus no meu blogue é já mais do fim. Ainda não cheguei lá mas tive uma ideia e então tive que escrevê-la ;) Mas se quiseres ler a história até ao capítulo 9 (que foi até onde escrevi, até agora) posso dar-te o link.

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  3. Tens toda a razão! Afinal, "a esperança é sempre a última a morrer".
    Beijinhos*

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  4. r: Basta ouvirem, verdadeiramente, as crianças para perceberem que elas não se importam de ter "duas mães" ou "dois pais". Não é o que acontece tantas vezes quando existe divórcios e segundos casamentos? As crianças chegam mesmo a pedir para fazer desenhos ou presentes para as duas mães e/ou para os dois pais. Enfim... Já nem sei o que dizer mais, confesso. É algo tão simples na minha mente que não compreendo a necessidade de complicar...

    http://www.wattpad.com/story/6982226-o-lado-oculto-do-poder (Espero que gostes!)

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  5. Adoro o titulo que deste... resume tudo..

    Sónia
    Taras e Manias

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  6. Escreveste um texto bem grandinho. E eu dei-me ao trabalho de o ler, de uma ponta a outra. Li cada palavra! Adorei :) Eu sou a favor, como é óbvio, porque ter dois pais ou ter duas mães é melhor que não ter nenhum.. mais vale ter o amor de dois homens, ou de duas mulheres, do que não fazer a mínima ideia do que isso seja. Estou a estudar para ser professora, já estagiei em várias escolas e tenho visto várias situações de crianças que vivem só com a mãe, ou só com o pai, ou com ambos mas que, mesmo assim, lhes falta algo. E eu penso: não seria mil vezes melhor terem dois pais ou duas mães, do que viverem nesta tristeza? E a resposta é sempre sim..

    está a decorrer um sorteio no meu blog.. se puderes, participa! :) beijinho
    http://lajoiedevivrebyclaudia.blogspot.com/

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  7. As vezes Portugal é uma vergonha. Parece que não gostamos de evoluir, parece que quando chega a altura de realmente fazer algo para mudar, para progredir, se tem medo.
    Mais vale ter alguém do que não ter ninguém. O que importa é o amor, o conforto da criança, o facto de se sentir amada.
    Já fiz voluntariado numa instituição de crianças abandonadas e tenho a certeza que cada uma daquelas crianças preferia ter duas mães, dois pais, do que estar ali sem ninguém em especial ( há sempre pessoas que lá trabalham mas é diferente) a cuidar delas. Mas lá está, enquanto as mentalidades não mudaram, enquanto não evoluirmos ficará sempre tudo na mesma.

    R: muito obrigada pelo elogio, por teres gostado e por teres lido

    Beijinhos

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  8. É isto mesmo. Adorei o que escreveste e o que a psicóloga disse no texto. É isto mesmo. Houve uma altura em que não sabia bem o que pensar disto, que também sentia que podia ser prejudicial para a cirança, que ia ser "posta de parte" na escola. Mas mudar isso depende de nós, depende desta geração que será o futuro, que terá filhos, que os educará para ver o amor como um bem maior e não como algo que escolhe sexos. Afinal de contas, somos todos iguais, e gostamos das pessoas não por o sexo que elas têm mas pelo que elas são enquanto pessoas, certo? E, se somos todos iguais, temos os mesmos direitos. Se um casal heterossexual pode adoptar, por que é que uma casal homossexual não pode? O que interessa é o amor. O que importa é amar. E dar amor a alguém.

    Quanto ao que escreveste no meu blogue, concordo absolutamente contigo. Não devemos adoptar todos os comportamentos de uma pessoa, querer ser essa pessoa, mas sim inspirarmo-nos nela. Isso é completamente diferente :p Aqui pelo blogue também já tenho encontrado pessoas que me inspiram com os seus textos, com as suas formas de ver a vida. Por exemplo, este texto foi inspirador :) Ainda bem que a internet tem estas coisas boas! :p

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  9. sabes e a catarina cancelou o blog? o:

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  10. Ora nem mais :)
    Adoro sempre aquilo que escreves..
    na minha opinião é uma coisa que me faz impressão de ver (a homossexualidade), mas respeito e admiro quem o assume!

    Estou a seguir-te ♥
    Um beijinho grande, minha querida *

    ps. ri e sorri com o comentário da Joana aqui em cima xp

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  11. Ora quantos casais ditos "normais" abandonam os filhos? Pois... secalhar seriam assuntos bem mais interessantes para o governo perder tempo... Ohh, é ridículo!

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  12. r: já começa a fartar. esta gente está toda a sair do blog, eu escrevo é mais para interagir com vocês, mas se não houver pessoas, acredita, cancelo isto...

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  13. Não tens nadaaaa que agradecer :) Isso também acho mal :\ acho que é de admirar a coragem de admitir que se é homossexual!
    Óh, tãão querida ♥ eu fiquei feliz por saber que as pessoas (ainda) se lembram de mim e que fiz falta *.* ♥ muito obrigada minhaa queridaa ♥

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  14. Isso ai, concordo completamente contigo :)

    Pois é querida.. se calhar deveria ter ficado longe daqui mais uns tempos.. mas não resisti, também não consegui vir cá antes porque tive imensas coisas para fazer estes dias :\
    Óhh, tãão querida ♥ obrigada por tudo! És das pessoas que mais falo aqui sobre mim e das coisas que penso e isso faz-me bem :)

    Beijinho enorme ♥

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  15. Até que enfim encontro alguém com o mesmo pensamento que eu. Tive uma conversa com os meus pais acerca deste assunto da co-adoção e gerou-se uma discussão que acabou por não ter pés nem cabeça. Sou completamente a favor também. Acho que é muito melhor uma criança crescer num seio familiar, com amor e carinho dos pais mesmo que estes sejam homossexuais do que numa instituição (não desfazendo nem querendo dizer que a criança não tenha amor e carinho nessas instituições). Mas na cabeça das pessoas, tudo se torna num bicho de sete cabeças quando as mesmas não têm uma mente aberta e não são capazes de ver para além daquilo que é o "comum". Homossexuais ou não, todos sonhamos em constituir uma família, casar, ter filhos. Todos temos esses direitos, e se tanto se fala em igualdade, é mais do que justo que eles também tenham a igualdade de adoptar uma criança, tal como os casais heterossexuais. Enfim... Primeiro começou a confusão do casamento homossexual, agora passamos à fase dos filhos. Sinceramente estou curiosa por ver aonde é que isto vai parar...

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  16. r: obrigada pelas palavras, vamos ver como corre*

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  17. pois é :)

    queria muito voltar para o meu blog antigo, mas fiz umas mudanças, mas a "pessoa" que me "seguia" descobriu de novo, tive mesmo que mudar de "identidade", se bem que esta é fácil na mesma.. mas pode ser que as coisas mudem!
    Senti saudades disso tudo! mas desta vez, fiz questão de comentar os meus blogs favoritos e dizer às pessoas de quem mais gostava quem eu era "indiretamente" através da maneira de como conversava com elas :)

    Óhhhhh *_______________* digo-te o mesmo, estás à vontade querida ♥

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  18. Enfim.. não há de ser nada :)
    Claro que te tinha que incluir! eu comentei da maneira que comentava d'antes e assim será com as pessoas que falava mais aqui! todas as pessoas que eu queria que soubessem quem eu era, descobriram mesmo.. e outras que não esperava que soubessem, porque conheci-as à pouco tempo souberam na mesma e só isso deixou-me contente :D
    não tens nada que agradecer, já devias saber ♥

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  19. Pois é. Mas tudo passa :)

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  20. Pois é querida :) isso é muito bom! e é o que nos mantém cá ♥

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  21. eheh :)

    e como tens estado? tens lido muitos livros, ou estudado muito? ♥

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  22. Tambémm :))

    eu não disse?! nem foi preciso duas semanas :ooooo és maluca xb
    bahh, acreditoo :( vais ver que corre bem! :D

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  23. É que nem foi preciso chegar ao final da semana :p
    Vais ver que sim! :))

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  24. Credoooooooo! :o até tão tardee :c
    Só tuuuuuuu! :p ♥

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  25. E enquanto assim for, o país não anda para a frente. Retrocede, mas retrocede por coisas mesquinhas. Se dessem mais valor ao que realmente mata o país. Se se deixassem de reformas milionárias e se preocupassem com os sem abrigo. Se deixassem a fábrica do futebol e investissem na saúde... Seríamos mais felizes, mais saudáveis e melhores seres humanos.

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  26. Acho que devíamos ter a mentalidade mais aberta não há mal nenhum se temos um certo tipo de orientação, o que conta é aquilo que podemos dar as crianças amor e um lar, claro que principio vai ser um escândalo mas acho que devíamos por os olhos nessas pessoas por se assumirem e ter vontade de criar uma família pois não é doença nenhuma como muitas mentalidades ainda pensam. Acho preferível terem um lar do que como muitos casos se vêem que os pais mal tratam as crianças como em certos países incluindo portugal também mas em menor taxa penso. Onde estás coitadas não tenham nenhuma palavra reconfortante ou um simples afecto ou simples beijo de boa noite.
    Concordo com as tuas palavras querida.

    Beijinhos

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  27. Ora ai está um motivo de porque é que eu não leio à noite xD e deixei de ler regularmente :x só vou pra cama mais tarde ultimamente e não tenho encontrado livros que me encantem como a "Lua de Joana" :c
    mas fizes-te bem em acabar de ler até tarde, eheh :p

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  28. Não podia concordar mais contigo, está a ser estranho concordar com esta ideia, mas tem q ser s:
    Não sei não x)))

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