Há um tempo para tudo. O meu "adeus" ainda não chegou, mas em todas as vezes que revivo este momento há um constante relembrar de que, talvez, esteja mais perto. Ver os nossos a concluir mais uma etapa atribui logo outro significado a tudo. O meu coração vai ficar pequenino, carregado de lágrimas, ao mesmo tempo que estará a transbordar de orgulho. Por eles!
Quebramos promessas
Inquebravéis
Com leviandade
E o amor?
Continua
Em cacos
Mas sem desaparecer
De nós!
«Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes a bater à porta. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca...», Martha Medeiros
Há filmes que nos emocionam, que nos fazem ficar com o coração nas mãos, que nos conquistam ao primeiro segundo. A história do Will não nos deixa, de todo, indiferentes. E tão depressa percebemos que estamos com um sorriso rasgado, como rapidamente sentimos as lágrimas a correr pelo nosso rosto. Não se deixem enganar, não é apenas um filme sobre um adepto de futebol. É sobre amor: um amor intemporal, insubstituível e que de tão grande que é nos ocupa por inteiro!
A Queima das Fitas. «O nosso Porto de encontro» ganha forma e a contagem decrescente está prestes a começar. E como a queima não é só o queimódromo, que chegue a tão aguardada semana na vida de um estudante. Estou quase em: queima modo on!
«Vou trabalhar logo pela manhã
Mas por este andar
Só hei-de chegar amanhã
Vou dar em doido
A viver sempre assim
O dia é tão longo
E eu já não respondo por mim»
«Asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar», Dalai Lama
O meu coração estava preso
Suspenso
Nessa linha invisível
Que nos separa
«Sei de cor cada lugar teu. Atado em mim, a cada lugar meu», Mafalda Veiga
Tentei voar
Fiquei
Atracada no teu cais
Ancorada ao tempo
Que me foge
E que me és
Presa na tua alma
De pedaço enlaçado
Em nó de marinheiro.
... e eu respondo. Mas antes de passar a essa parte, quero agradecer-vos por todos os votos de feliz aniversário. Foi um dia cheio de boas surpresas e vocês fizeram parte delas. Sou uma sortuda!
«Há um tempo para partir...», Tennessee Williams
Estás de partida. Disseste-o a medo, talvez para poupares o meu coração. Senti a tua voz a falhar, ainda que tentasses desvalorizar o assunto com um «é por pouco tempo». Ouvi-te sem dizer uma palavra, com medo que o meu corpo me atraiçoasse e as lágrimas começassem a rolar pelo meu rosto. A tua impaciência estava a sufocar-me. Contavas todos os pormenores de que te lembravas para evitar o silêncio constrangedor que se abateria entre nós. Não conseguia reagir, era demasiado doloroso. Enquanto falavas do destino da viagem só me apetecia dizer que o melhor lugar para ficares é em minha casa, comigo, e quase que não controlei o impulso de te dizer para não ires. Ambos sabemos que não será por pouco tempo, mas permaneci calada. E a próxima vez que tentar falar, provavelmente, será demasiado tarde.
M, 12.02.2015
Dos melhores filmes portugueses! A história é fascinante e o elenco de fazer inveja. Sou capaz de o ver vezes sem fim e, ainda assim, nunca me cansar dele.
No dia em que celebro 24 anos, decidi voltar a abrir a gaveta das curiosidades. O que é que gostavam de saber sobre mim? Têm carta branca para perguntarem o que quiserem (com respeito, claro). Em breve responderei a tudo!
«Pediste um tempo para quê?
Se o tempo passa
E eu percebo que não quero estar sem ti
Pediste um tempo para quê?
Agora jura que me mentes
No momento em que disseres
Que estás melhor assim
Assim longe de mim
Permite-me ser eu a decidir se estou melhor sem ti. Não escolhas por mim. Não me afaste. Não coloques sequer a hipótese de não aguentar os teus fantasmas.
- Quem é que te garante que aguentas os meus?
Julguei-te sábio, até perceber que pouco sabias acerca dos outros. Do quanto as palavras podem magoar. Do quanto as promessas quebradas nos fragilizam e nos fazem duvidar - de tudo. Julguei-te mais do que aquilo que algum dia foste capaz de ser. E esta triste ilusão foi apenas o começo, até o muro à tua volta ceder e eu ficar frente a frente com esse lado negro que te preenche a alma.
Virei o mundo de pernas para o ar, transformando-o em retratos fotográficos imaginários, de um caminho traçado sem pensar. De olhos fechados, voltada a poente, esperei que a brisa suave me fragmentasse em mil pedaços de luz. E a melodia do meu relógio quebrado ecoava no compasso descompensado do meu coração tranquilo. Sou um instante, uma réstia de nada, neste chão imenso onde permaneço agarrada a saudades de mil formas.
«Agora sei
Que me estás a ouvir
Entre as estrelas vens
Ensinar-me a sorrir
Porque agora sei
Estás onde és feliz
Vemo-nos por aí
Das cenas mais engraçadas!
Por mais que a reveja, nunca deixarei de me rir como se fosse a primeira vez.
andreia morais
portugalid[arte]
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