«No fundo de um buraco ou de um poço acontece descobrir-se as estrelas», Aristóteles
Vila das artes. No passado domingo, viajamos com destino a Caminha, para irmos até à Feira Medieval. No entanto, antes de nos perdermos nesse mundo encantado, seguimos caminho até Vila Nova de Cerveira. Porquê? Porque «O crochet sai à rua»!
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«No fundo ela nunca passará de uma caixinha de música meio desafinada»,
Clarice Lispector
São fases
São luas
São estrelas
São notas musicais
Em suspenso
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«Durante vinte anos de casamento, Tim e Jane Farnsworth saborearam os frutos do trabalho dele como advogado de sucesso: vivem numa casa confortável, fazem férias em locais exóticos, não têm quaisquer preocupações financeiras. Tim venceu por duas vezes uma bizarra e inexplicável doença, mas tais episódios, embora não completamente esquecidos, fazem parte do passado. É então que a doença regressa, obrigando-o a comportar-se de uma forma assustadoramente nova. Tim é empurrado da sua confortável existência para uma vida que não reconhece, e isso vem pôr à prova a constância do amor de Jane. Até onde irá Tim para combater as incompreensíveis reacções do seu corpo, e o que arriscarão ambos para encontrar o caminho de volta um para o outro?»
O autor Joshua Ferris era completamente desconhecido para mim, até encontrar o seu livro numa promoção do Continente, onde poderíamos adquirir um livro por seis euros ou, então, três por 12. Quando li a sinopse fiquei bastante curiosa, ainda para mais porque nunca tinha lido algo com uma temática semelhante. Se, por um lado, escolher autores que não conhecemos é um risco, por outro, também pode ser uma mais valia, quanto mais não seja porque nos obriga a sair da nossa zona de conforto e a alargar o nosso conhecimento literário. Não me arrependo de o ter trazido.
Quantas vezes prometemos não repetir determinados passos e acabamos por fazê-lo? Até quando aguentaremos sentir os mesmos erros, as mesmas angústias e o mesmo nó no peito?
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«E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti», Friedrich Nietzsche»
Sinto o peso dos meus olhos a acompanhar o muro que se ergueu sobre o meu peito. Não há um passo que dê que não me encaminhe para o abismo. E esta sensação desmedida de desamparo e sufoco retira-me qualquer força para lutar.
Prolongas o silêncio. E eu prolongo o caos em que isso me deixa, mas sem quebrar esta falta de comunicação que é, cada vez mais, constante...
Sou capaz de passar horas a ver os Barbixas que, segundo os próprios, são uma «companhia de humor de caráter duvidoso». Escusado será dizer que discordo, até porque humor têm de sobra. E não me canso de assistir aos vários jogos que desenvolvem de improviso. Escolham qualquer um dos vídeos, tenho a certeza que se vão rir tanto como eu!
«(...) Por fora não se vê
Que por dentro é desamor
«No fundo de um buraco ou de um poço acontece descobrir-se as estrelas», Aristóteles
Zoo Santo Inácio! Era ainda uma criança (teria por volta dos dez anos) quando visitei «o maior e mais verde parque zoológico do norte do país» pela primeira vez. Não guardo muitas recordações desse dia, apenas fragmentos vagos de alguns espaços e animais, mas sei que adorei a experiência. E talvez por isso estivesse ansiosa por repeti-la. Tantos anos depois, surgiu a oportunidade de o fazer e, naturalmente, as expectativas eram elevadas. Enquanto me encaminhava para a saída, já perto da hora do fecho (19h), ia fomentando a certeza de que é um espaço que vale a pena conhecer. Principalmente, ao pormenor.
A Diana Fonseca, do blogue The Freckled Girl, a quem agradeço desde já, contactou-me para responder à sua mais recente rubrica - «O mundo é delas». Aceitei o convite com o maior gosto e a entrevista saiu ontem. Podem lê-la aqui.
«Cozinhar é como tecer um delicado manto de aromas, cores, sabores, texturas. Um manto divino que se deitará sobre o paladar de alguém sempre especial», Sayonara Ciseski
Adoro massa! Este ingrediente faz parte da minha alimentação durante todo o ano, ainda que no verão abuse dele em frio, elaborando as mais variadas saladas. Camarão é outra das coisas que me faz, e desculpem a imagem visual pouco atraente, salivar. Juntá-los tem tudo para dar certo!
Os teus lábios sorriem, mas o teu olhar é triste - tão carregado de mágoas. Não sei como aguentas o peso das mentiras que contas a ti própria, equilibrando o mundo nos ombros enquanto o teu desaba. Começas a perder a esperança, aquela fé bonita que te mantém de pé, e não sei até quando suportarás essa energia negativa que se apodera da tua vida. Olho para ti e vejo que apenas sobrevives, como se estivesses ligada a uma máquina invisível. Começas a perder tudo. E o pior de tudo é que não falta muito para te perderes por completo, sufocada nas palavras que insistes em guardar. Os teus lábios sorriem, mas já nem tu acreditas nessa ilusão. Solta as amarras. Fecha as janelas. Inventa um plano de fuga qualquer. Mas liberta-te desse abismo, onde estás prestes a cair, antes que seja demasiado tarde!
«(...) basta seguir as estrelas»
A Constelação do Dragão existe mesmo. E agora, para além de estar representada no Museu Futebol Clube do Porto by BMG, também figurará na camisola do segundo equipamento, que, para mim, é o mais bonito e elegante dos três. Pela cor. Pelo contraste. Pela diferença.
Que mundo é este onde as pessoas são felizes com a dor dos outros e não toleram a sua felicidade?
«(...)
É tão raro alguém merecer toda a nossa confiança, não é? (...)
O nó na garganta estava quase a soltar-se. Se conseguisse chorar, o
nó soltar-se-ia e ela sentir-se-ia mais leve (...) Porque, às
vezes, é preciso chorar para depois respirar melhor e voltar a
sorrir. E as lágrimas choradas na companhia de um amigo têm o poder
misterioso de lavar o nosso coração e de o deixar mais leve», Maria Gonzalez
«(...) Desculpa-me mesmo se nunca tento ser tão perfeito. Às vezes sou mais que aquilo que pedes, mas não tenhas medo, és tudo o que eu quero. É o meu dialeto»
A essência não se altera. Mantém-se igual a si próprio, de um talento inesgotável e sempre em crescendo. É muito simples reconhecê-lo, pelos traços que lhe são característicos e, principalmente, pela verdade com que as suas palavras nos chegam. No entanto, esta versão Diogo Piçarra 2.0, se assim me permitem definir, é mais arrojada. E este Dialeto é mais uma prova do quanto o percurso que está a traçar tem horizontes amplos. E surpreendentes!
«Acreditar é contagiante»
Hoje ainda se escreve Portugal. E havemos de continuar a fazê-lo durante muito mais tempo. Porque a conquista de dia dez ficará para sempre marcada na nossa história!
Faltam as palavras para descrever esta conquista, mas o orgulho é imenso. O momento foi, de facto, agora. Fizemos história. Somos Campeões da Europa. Obrigada!
O amor dura para sempre, as histórias de amor é que nem sempre. Por mais que a minha relação não resulte, o amor enquanto sentimento não se extingue. E a prova disso é que o voltaremos a encontrar numa nova fase da nossa vida.
Capítulo 22 (conclusão)
30.08.2015
Adoro ver casas em pedra!
(Lameira-São Lourenço-Tropeço-S. João)
12h44: Chegamos. E vamos comer na parte exterior. Adoro!
Capítulo 22
Domingo, 30.08.2015
08h15: Mais um dia, mais um passeio quase a começar.
Voltar ao Alentejo! Sinto saudades dos passeios intermináveis, das noites na rua em conversas demoradas, das tostas de fiambre já depois da meia noite, do calor impossível de aguentar, da beleza sem igual. Tenho saudades da calma, da paz, da brisa rara, dos campos, das cores, dos mil recantos e encantos, das histórias que ouvi, que vivi e até daquelas que me faltam escrever. Há algo em mim que pertence a este pedaço tão bonito do nosso país. E não sei descrever com justiça a falta que o Alentejo me faz. Só sei afirmar que tenho saudades e que preciso de lá voltar. Com urgência!
«Juntos somos mais fortes», Amor Electro
O nosso hino, que me arrepia por mais vezes que o ouça. O nosso sonho, que continua inquebrável, mesmo quando o caminho parece cheio de obstáculos. A nossa garra, que parece adormecida, mas que eu sei que permanece em cada um. E a nossa esperança inabalável, que nos salva quando o resultado não está a nossa favor. Eu acredito. Acredito sempre. Porque esta equipa é muito mais do que aquilo que, por vezes, demonstra. Porque o símbolo que carregam sobre o peito é bem maior que o nome que têm escrito nas costas. Porque somos um só, independentemente das cores que nos ocupam o coração. Talvez a emoção não fosse a mesma se não tivéssemos que sofrer até ao fim. Não se esqueçam daquilo que defendem e do objetivo pelo qual lutam. Seguimos em frente, continuamos na luta. Obrigada!
O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá