Minutos com história XI


«Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair 
a imaginação», Charles Chaplin


A mesma pergunta. Respostas completamente opostas. Separamo-nos, uma vez mais, em grupos distintos. E enquanto estamos preocupados em mudar aquilo que somos, as crianças (sempre as crianças), mostram-nos o quanto nos formatamos para as imperfeições, deixando o sonho, a imaginação, o fantástico arrumados numa caixa que, por vezes, nos esquecemos de abrir.
 
O que me assusta é que muitas das inseguranças que hoje nos acompanham são a consequência de comentários que ouvimos durante a nossa infância/adolescência, por isso não é de estranhar que foquemos a nossa atenção no que é negativo. Como é que motivamos alguém a gostar de si pelo que é se nos olhamos ao espelho e não nos sentimos confortáveis com a nossa aparência?

Vivemos obcecados com uma infinidade de detalhes que, por nossa vontade, alteraríamos sem pensar duas vezes. Mas há alguém que apenas queria ter uma cauda de sereia. Descubram a perspetiva das crianças. E deixem-se maravilhar, também, pelas suas expressões!

Comentários

  1. Muito obrigado querida. É sempre tão bom saber que vocês acreditam em mim e nas minhas melhoras. Fico tão lisonjeado por vos ter sempre desse lado que não és capaz de imaginar!

    Meu Deus!!!! É realmente impressionante a forma como as crianças nos mostram que, a mesma realidade, pode ter dois reversos!!! Isto sim, vale a pena ver!

    NEW BRANDING POST | Ana by Herself: be different
    InstagramFacebook Oficial PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D

    ResponderEliminar
  2. Tão verdade, somos sem dúvida o reflexo daquilo que a socidade diz e espera de nós...

    Bjxxx

    ResponderEliminar
  3. Tenho mesmo de ver este vídeo! Há primeira oportunidade que tenha volto aqui e perco-me nestes minutos com história!!

    ResponderEliminar
  4. Tão verdade o que escreveste. Quando vi esse vídeo fiquei a pensar no assunto, acho curiosa a diferença de respostas e a forma como perdemos a inocência quando crescemos - acho que nunca a deveríamos perder.

    joanasrverissimo.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  5. Já conhecia o video.
    A lição que tirei do mesmo foi que devemos deixar as crianças serem crianças por muito e muito tempo. Serão mais felizes na vida adulta se assim for. Quanto mais depressa crescerem, pior. E nós, adultos, nunca deveremos perder o nosso lado de criança. Torna a vida mais bela e sem tantas preocupações.

    ResponderEliminar
  6. Vídeo maravilhoso amei cada detalhe
    Meu Canal: https://www.youtube.com/watch?v=WflDsh0kjCo
    Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/

    ResponderEliminar
  7. Já tinha publicado esse vídeo também. Acho-o absolutamente delicioso e ao mesmo tempo revelador das farpas que fomos deixando que nos espetassem no nosso amor próprio. Será assim tão difícil aceitarmo-nos, reconhecermos que o que realmente interessa vai além da casca que nos envolve, mas nem sempre nos protege! Citando Exupéry: "O essencial é invisível aos olhos". Um beijinho e um bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  8. Olá! Gostei muito do vídeo e da sua reflexão.
    Ao menos de vez em quando,poderíamos,ao olhar no espelho, ter olhos de criança.
    Um abraço, Sônia

    ResponderEliminar
  9. Esse video é extremamente interessante pa, dá que pensar!!

    Beijinho*

    ResponderEliminar
  10. Adoro estes filmes que nos deixam a pensar :D
    Bom fim-de-semana!

    ResponderEliminar
  11. 3 gerações diferentes com 3 tipos de resposta e postura completamente distintas entre elas.

    Já tive complexos com a minha altura, porque é lixado só ter 1,55m numa sociedade que rotula como «normal» apenas a partir de 1,65m. Já tive complexos com o meu rabo, por ser demasiado grande. Com o meu peito por ouvir um ex meu muito amoros queixar-se que eu era muito bonita mas tinha mamas pequenas LOL já tive complexos com a minha testa porque tenho um primo que desde que me lembro faz piadas com ela porque supostamente é «grande». Já tive complexos com os meus pés porque é vergonhoso entrar numa sapataria e ter de ir à zona de criança experimentar sapatos para mim porque na zona de adulto não há o meu número. Hoje? Há pelo menos um ano que não tenho complexos nenhuns. Gosto do que vejo ao espelho porque percebi que o que estava mal não era nem nunca foi o meu corpo, a minha altura baixa, o meu rabo grande, os meus pés pequenos, a minha testa larga ou a minha falta de mamas, o que estava errado e sempre esteve (e provavelmente irá sempre estar) é a sociedade que nos pressiona de tal forma que deixa de fazer sentido. Se és muito alta é porque és muito alta, se fores baixa é porque é muito baixa... nunca vamos estar bem aos olhos da sociedade porque ela é doente.

    ResponderEliminar
  12. Subscrevo inteiramente!
    Já tive imensos complexos comigo mesma. E essa foi a pior época da minha vida. Eu era completamente infeliz porque, como não gostava de mim, achava que ninguém gostava. Mas, hoje em dia, amo-me imenso. Amo-me tanto que nem ligo a comentários negativos porque aprendi a adorar aquilo que vejo no espelho. E sinto-me completamente feliz :)
    http://bloguedacatia.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  13. Olá Andreia, ainda bem que já estou na fase em que se volta a ser criança, ser adulto só nos machuca.
    A criança é tão natural, a sociedade não a cobra tanto.
    A criança não ameaça a sociedade!
    Já tive minha fase de me aceitar, sem me preocupar com os outros, passei a me esconder e a não me aceitar, quando perdi minha liberdade.
    Aí, sim, me frustrei pelo que eu era...
    Graças a Deus me libertei dessa prisão, não me envergonho do que sou, hoje eu me amo como sou! Uma mulher feliz!
    Agradeço, tenha um excelente domingo, abraços carinhosos
    Maria Teresa

    ResponderEliminar

Enviar um comentário