25 DE ABRIL SEMPRE
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Fotografia da minha autoria |

«Esta é a terceira edição do catálogo da exposição que esteve patente na Livraria Parlamentar, ao longo do mês de abril de 2004, no âmbito das comemorações do 30.º aniversário da Revolução de Abril. Trata-se de uma edição revista e com um novo grafismo e integra a coleção Imagens e Documentos. Esta obra contém os títulos dos livros censurados e apreendidos e retrata os critérios de censura literária ocorrida no período do Estado Novo. Reúne, assim, um vasto conjunto de documentação, nomeadamente, pareceres e autos de apreensão dos Serviços de Censura do Fundo da Pide/DGS, registos sobre a proibição ou a autorização de circulação de certos livros, entre outros».

«A História é feita de grandes momentos. E dos grandes homens que os viveram. Na história recente de Portugal, o 25 de Abril de 1974 é um desses momentos. Já muito se escreveu e contou sobre o que se passou nesse dia, o novo país que se criou nessa madrugada. São muitas as histórias. Todas diferentes. Mas em todas sobressai o nome de um homem: Fernando Salgueiro Maia. O capitão que chefiou os elementos da Escola Prática de Cavalaria de Santarém e tomou Lisboa, mudando para sempre o curso da História política e social do país. Esta é a história de Salgueiro Maia. Da criança, do jovem, do homem. É a história da formação de uma pessoa simples e fiel, mas que fez dois cursos superiores na Academia Militar e se tornou num líder nato, respeitado tanto pelos seus subordinados como pelos seus superiores hierárquicos. Um herói que, pela sua atitude modesta e correta, sempre fiel à sua missão e à sua Arma, assumiu a postura típica do anti-herói, da figura histórica improvável, do jovem rosto da mudança. Sempre cumpridor do seu dever, teve dificuldade em ver-se como herói da Revolução, mas nunca renegou o papel crucial que teve no 25 de Abril. Amado, temido, odiado e saneado por aqueles que viam nele uma ameaça, foi sempre uma pessoa frontal e sem medo. Salgueiro Maia foi, acima de tudo, português, militar e cidadão».
«A história do 25 de Abril é quase sempre contada por corajosos capitães, poetas e cantautores, revolucionários, intelectuais e dirigentes de partidos. Todos homens. De fora, ficam as mulheres que estiveram na linha da frente no combate ao regime, que também sofreram ameaças de prisão, tortura e morte, que renunciaram à família e até à própria identidade. Quem são estas mulheres? Onde viveram clandestinas? E qual foi, afinal, o seu papel na Revolução? É este o ponto de partida do projecto multimédia “Às escondidas, elas também fizeram a Revolução”, da revista digital DIVERGENTE, que, primeira vez, mapeia as casas onde várias mulheres viveram clandestinas durante a ditadura e apresenta uma compilação de nomes e moradas que, até hoje, nunca tinha sido feita. A investigação também recupera o dia-a-dia de duas mulheres durante a clandestinidade, Luísa Tito de Morais e Maria Machado Pulquério».
✏ Projecto dedicado às mulheres que viveram clandestinas durante a ditadura
Tão importante este post. Às vezes não damos a importância a esta data como ela merece. Devíamos agradecer todos os dias por sermos livres. Nem todos os países têm essa sorte na atualidade.
ResponderEliminarVale a pena ouvir o mais recente episódio do podcast Menina Alzira, precisamente sobre a revolução.
Beijinho grande, minha querida. Viva à Liberdade!
É importante não nos esquecermos que nada é garantido e que precisamos de celebrar a liberdade, continuando a lutar por ela.
EliminarTenho de ir ouvir, obrigada pela partilha, minha querida!
Este é um dia que deve ser lembrado todos os dias *.* Estou neste momento a ver e ouvir o concerto do Agir que esta a dar na RTP1 e ontem adormeci embalada com a mini-serie Salgueiro Maia: O Implicado, o nosso eterno heroi de Abril. Hoje tambem falo deste Dia no meu Cantinho onde lembro o livro que a minha mae tinha na mesinha de cabeceira e que me ensinou tanto. Viva o 25 de Abril, Viva a Liberdade! Fascismo nunca mais! Feliz Dia da Liberdade, minha querida! Nasci livre, escolho viver livre!
ResponderEliminarEsse concerto é extraordinário.
EliminarCelebremos a Liberdade. Sempre! Feliz 25 de abil, minha querida
Sem dúvida alguma. 25 de abril SEMPRE, SEMPRE SEMPRE. O fascismo foi uma "doença" para quem fazia sofrer e para quem sofria. Felizmente que a liberdade chegou com a revolução dos cravos
ResponderEliminar.
Saudações cordiais e poéticas
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Não podemos recuar! Infelizmente, não é algo extinto, por isso, lutar todos os dias pela nossa liberdade é crucial
EliminarTens ai uma excelente seleção de obras!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Obrigada pelo retorno, Teresa!
EliminarParabéns a todos os portugueses pela liberdade!
ResponderEliminarFelicidades a todos.
Um marco inesquecível!
EliminarComo é sempre bom este tipo de partilhas
ResponderEliminarMas tem aí alguns livros que ainda não conhecia de todo
Beijinhos
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Acho sempre importante assinalar esta data, ainda para mais, com conteúdos que nos permitem compreender melhor a nossa história
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