Entre Margens

A técnica leva-nos longe, mas é a paixão com que nos entregamos e dedicamos àquilo que nos é importante que nos permite voar mais alto.

«É proibido desistir. Respira fundo e continua»


Custou. E não foi pouco. Caí algumas vezes durante o caminho, desmotivei, entrei em ponto de saturação. Senti-me a ficar para trás quando todos pareciam dar passos em frente. Não desisti. E desta vez venci eu. Sou oficialmente licenciada em Educação Básica! - agora é começar a pensar, finalmente, na candidatura ao mestrado. Não sei descrever o meu estado de felicidade, mas é infinito.

Prometes que voltas e que ficas para sempre, mas nos teus olhos vejo que não há qualquer verdade nessas palavras que pronuncias ternamente.




Capítulo 9 (conclusão)
11.08.2014


19h20: Em casa! Agora é tempo de tomar banho, preparar o jantar, jantar e arranjarmo-nos para voltarmos a sair.

A Surbi está cada vez mais engraçada. Branquinha, em formato xxs e de olhos azuis, apetece andar sempre com ela ao colo. Estou toda arranhada nas mãos, porque só sabe agarrar-se aos meus dedos para os morder (mas na brincadeira, até porque não magoa). Farto-me de rir com ela. É um amor!

Capítulo 9
Segunda, 11.08.2014


06h00: Tocou o despertador, mas não me levantei. Adiei-o vinte minutos e quando voltou a tocar desliguei-o definitivamente e deixei-me adormecer até às 6h42. O efeito de acordar cedo e deitar tarde começa a fazer-se notar, mas, felizmente, é passageiro, porque assim que me ponho a pé estou completamente pronta para mais um dia que só termina por volta da uma da manhã.

«(...) Fátima, Augusto e Marcos são os heróis da campanha de 2015 mas as suas histórias e rostos simbolizam a coragem e entrega de TODOS os Bombeiros Portugueses» (aqui)


Há pequenos gestos que simbolizam grandes atitudes. Está nas nossas mãos proporcionar conforto a quem nos protege diariamente, colocando muitas vezes a sua própria vida em risco para que a nossa não sofra qualquer dano - ou, pelo menos, que este seja o menor possível. Por mais que nos pareça pouco, qualquer ajuda da nossa parte pode fazer a diferença.

Adoro escrever sobre determinados assuntos e saber que não me magoam mais!

#pessoal #escrever #amizadesfalhadas #amoresnãocorrespondidos #superação #semmágoas

Tenho saudades desse teu olhar que me reflete com a mesma proporção de amor.

«O progresso é impossível sem mudança», Bernard Shaw


A utilização do novo acordo ortográfico não é consensual. Há quem se recuse. Há quem use, mas se sinta contrariado. Há quem encare tudo isto com indiferença. Independentemente do grupo onde encaixamos, não tornem o assunto pior do que aquilo que já é. Ou seja, se se queixam que as palavras perdem identidade, não escrevam «de fato», quando, na verdade, facto não perde o «c» - sempre que alguém o faz apetece-me responder «é de fato e gravata». Fui aplicando o novo acordo aos poucos. Naturalmente, não concordo com tudo, também me engano e tenho dúvidas em muitas coisas - e em todas as vezes que isso acontece recorro ao livro da Porto Editora. Errar todos erramos. E não acho que isso seja grave desde que nos preocupemos em aprender. Grave é não nos informarmos. Ou, simplesmente, não querermos saber se as regras da nova ortografia se aplicam na totalidade ou existem exceções. É a nossa língua que está em causa. E se dizem que o novo acordo é uma tremenda desconsideração pelo que é nosso, há quem ainda lhe continue a faltar ao respeito. Mas não é desde agora. É há (e não à) anos!

«Perfeito mesmo só a imperfeição, que faz ter sentido até o que não se explica», Fernanda Mello


Junta as tuas imperfeições às minhas, como quem acumula qualidades. As primeiras são tão importantes como as segundas, não duvides. Se nunca for capaz de lidar com os teus defeitos, dificilmente serão os teus atributos a fortalecer a nossa relação - ainda que possamos iludir-nos durante algum tempo por considerarmos que sim. Junta as tuas imperfeições às minhas. E eu prometo-te que seremos perfeitamente felizes até ao fim dos nossos dias.

« Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente», Martha Medeiros


Fui ver o mar. Acalma-me tanto vê-lo ondular, como se em todas as vezes em que a onda vai me levasse as lembranças que quero afastar. Bem sei que isso só depende de mim, mas pensar desta forma tranquiliza-me, como se me retirasse responsabilidades e o peso dos ombros que tanto me tem atormentado.

O teu amor contra a chuva por Rita Ferro Rodrigues


O teu amor contra a chuva. Avançámos os dois abraçados pela tempestade. Quando correste, eu corri. Quando foi preciso parar para respirar fundo, parei também (e respirámos os dois). A certa altura sentámo-nos, quando a chuva caía com mais força. A vida doía-me. Apeteceu-me parar e desistir. Voltar para trás. Deixar-me ficar ali ao abandono do meu desalento até que a chuva me dissolvesse todo e assim deixaria de sofrer, não teria de correr mais. Não deixaste. Não me deixaste desistir. Nunca deixaste de me abraçar. O teu amor contra a chuva. O teu amor intimidou a tempestade e, por isso, agora que já amainou, só nos resta avançarmos os dois abraçados pelos dias de sol. Quando correres eu corro, Meu Amor.


#MariaCapaz

Encontrei esta tag no blog da Maria Francisca, Encontramos em Veneza. Decidi fazê-la e assim dar-vos a conhecer um pouco mais de mim. Não irei nomear, como é habitual, mas quem a quiser levar sinta-se à vontade. Vamos ao que interessa?

As mesmas palavras do ano passado, mas que hoje continuam a fazer todo o sentido.


Vinte e sete. De casamento. De tanta coisa. De amor. Sobretudo de amor, de cuidado, de amizade e de uma cumplicidade sem igual. É um orgulho ver esse vosso amor crescer todos os dias, fazer parte dele e saber que é para uma vida inteira. Quando crescer vou querer viver uma história como a vossa, que teve altos e baixos como qualquer outra, mas que se manteve inabalável. São um exemplo. Dos grandes. Dos bons. Dos melhores que tenho. O dia é vosso. E que venham outros tantos iguais ou melhores que estes. Que venham mais vinte e sete. E que esse número nunca pare de crescer. E que eu possa contá-los a todos, do vosso lado, para sempre. Venha sempre mais daquilo que vos une e que a mim me enche o coração. Meus!

Há um infindável número de coisas que nos podia distanciar, mas são aquelas que nos unem que têm mais força!

«O esquecimento é a morte de tudo quanto vive no coração», Alphonse Karr


Quando chegar a hora de eu partir, e pensando que o farei primeiro que tu, peço-te que preserves a minha memória e todos os traços meus que te fizeram amar-me sem receios. Acredito que somos mais que os nossos contornos, e que mesmo que o meu corpo deixe de ter qualquer reação é a minha alma que permanecerá viva até ao dia em que já não te conseguires lembrar mais de mim. Prometo-te, aqui e agora, fazer o mesmo. E assino em tom de saudade este meu desejo de fazer prevalecer aquilo que foste. Não quero ser apenas uma casca, um peso morto que um dia acabará enterrado para sempre. Quero viver intemporalmente nas tuas lembranças. Não me assusta morrer. Gela-me o sangue pensar que um dia não serei lembrada por aqueles que amo. E que os meus restos não sejam mais do que aquilo que levo comigo, e que ninguém mais poderá ouvir.

«O ódio requer realidades presentes», Miguel Unamuno


Há quem defenda que odiar é algo muito forte, tão forte que nos parece queimar a pele e sufocar as palavras. Concordo. Mas, mesmo assim, há um ódio de estimação do qual não me consigo desfazer: quando dizem/escrevem falecido(a) antes do grau de parentesco ou proximidade. Irrita-me esta mania que as pessoas têm de passar a classificar desta maneira quem perdemos, como se as relações diminuíssem por já não estarem mais ao nosso lado. Recuso-me a aceitar! É lógico que para efeitos legais se utilize esta terminologia, aquilo que não consigo entender é quando nos referimos a alguém durante um diálogo - escrito ou falado - através de um «o/a teu/tua falecido/a...», reduzindo tudo aquilo que foi a um pequeno pedaço de vazio. Os meus avós, por exemplo, continuarão a sê-lo ainda que já não estejam cá para os envolver num abraço apertado ou apenas para lhes perguntar se está tudo bem. Morrer é fechar um ciclo, é uma consequência natural de estarmos vivos. Como sempre ouvi dizer: «ninguém vai ficar cá para contar a história». Mas enquanto a minha jornada não chegar ao fim, permanecerão vivos dentro de mim! 

Estou a um passo do fim. É o agora ou nunca - e o nunca nem sequer pode ser colocado em hipótese. É o único entrave no meu caminho, aquele que me impede de avançar para o mestrado que quero, no curso onde sempre me imaginei a estudar; é a linha que me corta a passagem, mas dia vinte e oito deste mês isso vai ter que mudar!

«Cozinhar é como tecer um delicado manto de aromas, cores, sabores, texturas. Um manto divino que se deitará sobre o paladar de alguém sempre especial», Sayonara Ciseski


Adoro panquecas! Acho que isso é motivo suficiente para que sejam as protagonistas no dia em que tiro o pó à rubrica «Doce ou salgado q.b». Não faltam receitas de como fazer esta especialidade. Pessoalmente, gosto delas simples, mas para aqueles dias mais gulosos, admito, arrisco-me a fazê-las de chocolate. Quando a consciência me pesa opto por improvisar umas de aveia - nunca é por esta razão, aprecio genuinamente panquecas de aveia. Se tiver vontade de as preparar - sejam de que tipo forem - e não tiver todos os ingredientes em casa adapto as receitas, e a verdade é que até agora não correu mal. Além de ser algo fácil e rápido de fazer, a massa rende bastante. Depois é só escolher com o que as queremos acompanhar!



Há lugares que, mesmo distantes, nos inspiram a sonhar!

Tuna mais Tuna! As minhas memórias e a minha voz continuam no Coliseu do Porto, onde vos vimos realizar o sonho de estarem presentes no FITA e onde foram ainda mais incríveis do que aquilo que já são. Que orgulho nesta tuna sem igual. As marcas que deixamos no Coliseu, para toda as pessoas ouvirem, ficarão para sempre gravadas na história desta casa, cujas cores defendemos com amor.

Depois de uma semana de emoções fortes e de poucas horas de sono, o descanso e o repor energias. Mas sábado ainda há mais! 

«Você conseguiria ficar feliz durante 100 dias seguidos?»


Os #100happydays chegaram ao fim em abril, mas não é por isso que terminarei este desafio, até porque aquele a que me propus é para cumprir sem hesitações. A primeira etapa está concluída, seguem-se as restantes. E mesmo que a descrição destes trinta dias de felicidade apareça um pouco mais tarde do que o costume - desta vez, a publicação não aconteceu no dia um - ainda é válida para se recordar. Passou num abrir e fechar de olhos, mas há muitos fragmentos que me encheram o coração e alargaram o sorriso. Vamos ver quais?

Estou sentada ao teu lado. E ao olhar para ti percebo o quanto é fácil gostarmos de quem és. Apaixonei-me por esse teu olhar meigo, esse sorriso largo e essa personalidade genuína e vincada. Fui tão feliz nessa altura!

«Foco, força e fé»

- O que é que te move?
- A minha vontade infinita de mover o mundo!

«É maior que nós dois. Bem maior que nós dois».


A sala um do Hard Club foi pequena demais para tanto talento. Valeu-nos a estrutura sólida deste edifício com história, porque, caso contrário, teria vindo a baixo com toda a energia que encheu o espaço de uma ponta à outra. Senti o chão a tremer por baixo dos meus pés e as paredes a ecoarem todas as músicas que cantamos a uma só voz. Se olhasse à minha volta, nenhuma daquelas pessoas me era familiar, mas o incrível de tudo isto é que gritamos, saltamos, choramos, vibramos todas juntas. Acho completamente impossível alguém ter saído de lá de expectativas defraudadas, pois aquilo que o Diogo fez em palco só está ao alcance dos grandes artistas. Oh, e como ele foi enorme!


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andreia morais

andreia morais

O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá


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