Entre Margens
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O Poeta, do blogue Sugere-me, enviou-me muito gentilmente um poema sobre As gavetas da minha casa encantada. Foi uma completa surpresa, que me deixou mesmo comovida. Em jeito de agradecimento, não posso deixar de partilhar as suas palavras. Adorei!
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Angústia. Se tivesse que escolher uma palavra para definir os últimos tempos, parece-me que esta seria a mais indicada. Nunca tive tantas dúvidas como agora. É demasiada pressão e acho que não estou a saber gerir isso da melhor maneira. Preciso urgentemente de parar e respirar fundo!

E era as folhas espalhadas, 
Muito recalcadas do correr do ano
A recolherem uma a uma 
Por entre a caruma de volta ao ramo

E era à noite a trovoada 
Que encheu na enxurrada 
Aquela poça morta
De repente, em ricochete, 
A refazer-se em sete nuvens gota a gota
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Os livros de Oliver Jeffers! Conheci as obras deste autor/ilustrador muito recentemente, mas já me rendi. Quando andava à procura de uma história interessante para contar no estágio, deparei-me com a do «Perdido e Achado» e graças a ela quis descobrir mais. Depois dessa, já tive a oportunidade de ler «Como Apanhar Uma Estrela» e «O Dia Em Que Os Lápis Desistiram». Os textos em si são maravilhosos e as ilustrações irresistíveis. Há livros que valem bem a pena. E estes inserem-se, sem qualquer dúvida, nesse grupo.
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«O caminho é infinito...», Franz Kafka


Temos dois caminhos
Uma vida em sentido duplo
E eu fico a meio
Ponderando a partida
Imaginando a chegada
Suspirando o desejo de não avançar

Há infinitas razões que me prendem ao Porto. Porque esta cidade, tão cheia de encantos, não pára de surpreender. A sua beleza incontestável tira-nos o fôlego. E o aconchego de cada um dos seus recantos convida-nos a ficar. Para sempre!
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É inquietante, desconcertante e até desgastante o quanto nos apegamos de mais a quem se apega de menos. O peso da balança é completamente desproporcional. Mas é a máscara dessa ilusão que nos continua a alimentar a esperança de estarmos enganados. Até ao dia em que o nosso limite se evidencia e o desapego se torna prioritário.

«(...) Podes duvidar
Mas tens de te entregar
Porque eu não volto a dar razão
Ao meu erro
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‎«Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossível. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso», Tati Bernardi
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Na passada terça-feira (dia 15), tive a minha primeira atividade supervisionada no estágio, por isso é que publiquei a pedir que fizessem figas por mim. Por diversos fatores, não correu bem. E não posso esconder que se o meu desanimo já é evidente, depois de reunir com a minha orientadora piorou. No entanto, foi um momento e sei que não me posso deixar ir a baixo por isso. Agora é trabalhar para que evoluir. A próxima supervisão há-de correr bem melhor!

- Obrigada a todos!
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Inspira, expira. Inspira, expira... Façam figas por mim!
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Quando a nossa mente nos começa a falhar somos reduzidos, de forma gradual, a pequenos nadas. Aquilo que éramos já não somos mais. Ficamos dormentes. Caminhamos no limbo. É como se entrássemos num compartimento que não conhecíamos até então. E vamos oscilando entre um estado de consciência e inconsciência que nos desliga de nós.

[tenho medo do amanhã] 

«(...) Dá o vento na cara
E nada nos pára 
Nada nos pára 

Perto, tão perto 
Do oásis no deserto 
Longe, tão longe 
De ir lá hoje 
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«Tente a sua sorte! A vida é feita de oportunidades. O homem que vai mais longe é quase sempre aquele que tem coragem de arriscar», Dale Carnegie


Esquece a coragem. Se estás à espera que ela apareça por magia bem que podes puxar uma cadeira para que a força das pernas não te falhe!

O segredo é avançar. Com ou sem medo. De preferência com. Sabes porquê? Porque é aí que vais perceber que estás a sair da tua zona de conforto, para pisar terreno incerto. Ninguém tem receio do que conhece. O que nos devia motivar a virar à esquerda é o facto de não sabermos o que nos espera. Por isso, não precisas dessa firmeza de ânimo que te protege do perigo. Precisas é de vontade para encontrar força pelo caminho, principalmente em todos os obstáculos que superares. Se continuas à espera que ela apareça depois de estalares os dedos bem que não darás passo algum. 

Esquece a coragem. Ou a falta dela. Mergulha na aventura que é viver sem rede.


M, 19.02.2015
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Sabes o que é que me intriga? Já estiveste no meu lugar e, mesmo assim, isso não te impediu de teres as mesmas atitudes que te magoaram.

#pessoal #dúvida #atitude #faltadelógica #incoerência #lugarestrocados #dor 

...

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Seremos realidades fieis do que se passa dentro e fora de nós, ou apenas emergimos num mundo em paralelo de onde não conhecemos história?
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É no final dessa onda, que se forma com precisa lentidão, que os nossos medos se desvanecem e os nossos sonhos se alinham. Mas até lá, esse sabor salgado a maresia vai-nos ensinando a equilibrar em cima da prancha, balançado as incertezas que se apoderam da nossa postura pouco convicta de que o caminho é sempre em frente.

«Trouxeste o olhar baço 
Entre a tristeza e o cansaço 
Dizes tudo aquilo que eu já sei
Errei, mas eu também 
Não prometi a ninguém 
Ser eternamente a solução

(...)
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Há expressões que utilizo com alguma regularidade. «Cada um tem de mim aquilo que conquista» é, precisamente, um desses exemplos. Contudo, a questão já não passa apenas pelo conquistar, mas sim pelo preservar. Porque se já não é fácil conseguir a primeira, a segunda requer um trabalho acrescido. Mas quando há vontade, as pessoas não dão os outros por garantidos e continuam a fazer de tudo para que as ligações se estreitem.  
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O Principezinho - O Grande Livro Pop-Up! «É uma das edições mais bonitas alguma vez publicadas da obra-prima de Saint-Exupéry. Nela a narrativa ganha uma nova vida, e as maravilhosas aguarelas do autor são investidas de um movimento e de uma graciosidade tais que se tornam ainda mais próximas do leitor. O principezinho, a rosa, a raposa surgem diante dos nossos olhos mais vivos e reais que nunca, prontos para arrebatar o espírito encantado das crianças e o de todos os adultos que conservam ainda intacta essa mesma capacidade de encantamento perante a beleza pura que envolve e ilumina a obra de Saint-Exupéry». Não mudo uma vírgula nesta descrição. Só é pena o preço não ser propriamente convidativo, mas a verdade é que é um trabalho com uma qualidade extraordinária. Se há história que me conquista sempre que a releio é esta. E espero mesmo conseguir adquirir esta versão!
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Faz frio lá fora. E a minha vontade passa por acender a lareira, aliar-me de uma chávena generosa de chocolate quente e aconchegar-me no calor do teu abraço. Incentivas-me a pegar na máquina fotográfica e a ir para a rua. Quero permanecer enrolada na minha manta de xadrez, mas o teu olhar de menino inocente torna-se irresistível quando me tentas convencer de algo. Controlo o impulso de fugir de ti e desafio-te com um sorriso que tem tanto de doce, como de endiabrado. Não cais no meu jogo, mas eu não desisto. E permanecemos nesta brincadeira sem sentido durante horas. E continua a fazer frio lá fora. E entretanto anoiteceu... 
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«Relacionamento não é só prazer. Não é só festa, viagem, risada, diversão, brinde, sexo, beijo, cumplicidade. Relacionamento tem fase chata, de vez em quando tem briga, discussão, chatices, rotina, implicâncias, ciúme, bate boca. A gente tem que lidar, conviver e amar uma pessoa que veio de outra família, outro mundo, tem outra criação, outros costumes, outros pensamentos, outro jeito de viver. Você tem que aceitar aquela pessoa como ela é e isso dá muito trabalho. O amor é lindo sim, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros. É querer estar com a pessoa independente de qualquer coisa ou situação. Pelo simples facto de estar junto», Caio Fernando Abreu.
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andreia morais

andreia morais

O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá


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