Mar revolto

Imagem retirada do google

É no final dessa onda, que se forma com precisa lentidão, que os nossos medos se desvanecem e os nossos sonhos se alinham. Mas até lá, esse sabor salgado a maresia vai-nos ensinando a equilibrar em cima da prancha, balançado as incertezas que se apoderam da nossa postura pouco convicta de que o caminho é sempre em frente.

Somos que nem mar revolto

Presos ao acaso

De um reflexo límpido

Que esconde as trevas

Do nosso coração puro

Inocente

De uma culpa que nos atormenta

E nos acorrenta

A esse mundo em movimento

Por baixo dos nossos pés escorregadios