Entre Margens

«Quando pode realizar todos os seus desejos, o que é realmente importante?»


Dois mil e catorze. Até parece estranho pronunciar este ano pela última vez, mesmo tendo a certeza que o vou escrever no primeiro dia de dois mil e quinze. Não é nada contra o ano novo, mas é sempre difícil adaptarmo-nos à mudança; é uma questão de hábito, depois já não será problema. Às vezes ponho-me a divagar e a pensar que devo ter hibernado durante algum tempo. Demasiado tempo até. Parece impossível ter passado tão rápido. Ainda há uns dias estava a festejar a passagem para este ano e agora já está a acabar? Deve ser alguma brincadeira do destino. Seja como for, que chegue e que seja aquilo que tiver que ser. Estou de braços abertos para o receber. 

Se tivesse que resumir tudo aquilo que aconteceu nestes trezentos e sessenta e cinco dias numa única palavra escolheria surpresa. Pelas pessoas que entraram na minha vida, pelas conversas, pelos concertos a que fui, pelas oportunidades que surgiram, pelos bons momentos que vivi - e pelos que superei, pela força que recebi de quem admiro. Se houve aspetos negativos? Naturalmente que sim. Se os vou guardar? Óbvio que não. Por defeito de fabrico agarro-me sempre ao que me faz bem, ao que me dá força; a tudo aquilo que sei que me permitirá encarar o que aí vem de frente. Agora que me sento para escrever, e tendo tempo para refletir como deve ser, sei o quanto fui feliz. O quanto sou feliz! Tive demonstrações de carinho que nunca pensei receber, mas isso talvez se deva ao facto de ter conseguido expor exatamente aquilo que sou sem filtros. Se dois mil e quinze não puder ser melhor, como se costuma dizer, que seja igual a este. Mas eu tenho esperança no futuro. E mais uma vez vou voltar a afirmar: este será o meu ano!

Há desejos que tenho que não me envolvem só a mim. Há pessoas que guardo no coração com cuidado, porque é lá que gosto de manter os meus, aqueles que me acompanham - fisicamente ou à distância -, aqueles para quem aprendi a olhar como exemplos, por serem os primeiros a ir à luta; há desejos que por serem deles são os meus também. Se não os puderem realizar todos de uma vez, que venham aos poucos, como pequenos pedaços de esperança. Não é a felicidade que sabe melhor se for repartida por várias fases? Então que se reparta e que chegue às suas vidas todos os dias. 

O primeiro vai sempre para a minha família, que é o meu pilar, o meu porto seguro. E se calhar é um pouco egoísta porque é em meu benefício: quero-a incondicionalmente ao meu lado, feliz, com a vida pela qual todos batalharam. Se estiverem bem eu também estou (sim, pai, eu prometo que finalmente vou pensar seriamente em escrever um livro). À minha família de coração, os amigos que estão ao virar da esquina, desejo o mesmo, talvez por serem uma extensão da família de sangue. Dois mil e quinze será fantástico se os tiver a todos comigo. Isso basta-me! A quem chegou de novo, mas que já ocupa um lugar de destaque (Ana, és um excelente exemplo disso), só espero que permaneça na minha vida, que os laços se estreitem e que nunca se soltem. E que o mesmo aconteça com aqueles que já fazem parte da mobília. O meu coração é uma casa onde cabe muita gente, mas só permanece quem, mais do que ajudar nas limpezas, estiver de verdade.   

Sigo o trabalho de vários artistas, mas não é segredo que há dois, para além do meu número um que será sempre o brilhante Rui Veloso, que faço questão de acompanhar ao pormenor. Há pessoas genuinamente talentosas e incríveis, o Diogo Piçarra e os Aurora pertencem, seguramente, a esse grupo. Espero que o caminho que traçaram de forma tão inteligente seja recompensado, que venham mais concertos, mais originais e os tão aguardados cd's. Vocês são gigantes e disso não tenho qualquer dúvida, assim como tenho a certeza que chegarão muito longe. Estou ansiosa por ver o Diogo ao vivo pela primeira vez (e repetidamente depois disso) e por poder ver mais vezes os Aurora. Por fazer parte do público e vê-los conquistar mais e mais pessoas. Por ter os cd's nas mãos, ouvi-los vezes sem conta e um dia tê-los assinados pelos próprios. A lista de reprodução do blog está à espera das vossas músicas. E eu estarei sempre deste lado a apoiar-vos e a ver-vos vencer - tanto a nível profissional como a nível pessoal. Obrigada por serem exatamente como são e por se tornarem mais especiais a cada dia que passa. 

A vocês que estão desse lado, que me aturam diariamente, que fazem este espaço crescer, espero encontrar-vos depois das doze badaladas. É importante saber-vos por perto. Agradeço por cada visita, por terem aberto uma gaveta com vontade de criar raízes, por todas as palavras que me escreveram. Sou uma sortuda, de coração, por vos ter aqui. Desejo-vos o melhor. E que o novo ano vos traga aquilo que mais ambicionam. Quanto a mim, fico feliz se tudo o que escrevi anteriormente se realizar. Além disso, só desejo terminar a licenciatura (Números e Estruturas, tens os dias contados), entrar em mestrado, ver o Quaresma no lugar onde merece estar: a titular (é a imagem perfeita do «Somos Porto»! Espero tê-los mais anos no clube); e ter a força e a coragem suficientes para lutar sempre pelos meus sonhos.

«Se não apontares ao impossível, te sairá baixo o tiro ao possível». Pensem em grande. Arrumem as inseguranças na gaveta. E deixem que dois mil e quinze vos surpreenda. Feliz Ano Novo a todos!


Desejo(s) nº6:
Ser feliz;
Acabar a licenciatura e entrar em mestrado;
Ter a minha família bem;
Cd dos Aurora e do Diogo Piçarra;
Quaresma a titular; 
Coragem e força para lutar pelos meus sonhos;
Manter as amizades sempre perto;
Ver o blog crescer;
(Começar a pensar em) Escrever um livro.

«Uma gatinha frágil e faminta é resgatada das ruas de Nova Deli por sua Santidade, o Dalai Lama, e torna-se a companheira preferida do líder espiritual tibetano. Esta é a sua história - contada na primeira pessoa. Na nova casa, um mosteiro com vista deslumbrante sobre os picos nevados dos Himalaias, a gata do Dalai Lama testemunha encontros com estrelas de Hollywood, mestres budistas, professores de universidades de topo, filantropos e muitas outras pessoas que procuram os conselhos do seu dono. São estas as histórias que a gatinha nos conta, de modo divertido, irreverente e sábio, proporcionando ensinamentos sobre como encontrar a felicidade e o significado da vida num mundo tão intenso e materialista».


Estamos habituados a que o centro das atenções seja Dalai Lama, mas neste livro, ainda que, naturalmente, apareça com grande destaque, é a sua gata que tem o papel principal. É através dos seus olhos que vamos viver algumas aventuras. E, sobretudo, parar para pensar e questionar alguns pensamentos e atitudes que todos temos, mesmo que ocorram em diferentes fases da nossa vida.



Soube que era amor quando me deixei encantar pelas notas dedilhadas que saiam da tua guitarra. E no exato momento em que passei a ouvir a tua voz delicada em todo o lado, mesmo quando entre nós não existia mais do que distância. És tu. Sempre foste tu. Perdoa-me se em algum momento parei de escutar a melodia que te vem do coração.

... horas e horas a ouvir Bryan Adams. Perdi a conta às vezes em que, primeiro com o walkman e depois com o discman, escutei a cassete e o cd até ao fim e depois voltei ao início. Fosse dentro de casa ou no pátio o certo é que era capaz de andar um dia inteiro a cantarolar as suas músicas, num inglês camuflado por outra língua qualquer, próprio de quem é criança. Já não tenho walkman e não sei da cassete, o discman estragou-se não vai há muito tempo, mas o cd é provável que esteja perdido no meio dos outros. Ou gasto de tantas vezes que o utilizei. As memórias é que nunca se perderão. Muito menos a felicidade que era - e continua a ser - ouvir aquele que para mim será sempre um dos melhores artistas de todos os tempos.

«E no meio de um inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível», Albert Camus


As meninas do blog Morning Dreams, a quem eu agradeço desde já, nomearam-me para mais uma TAG: I Love Winter. Sendo assim, e sem mais demoras, vou deixar-vos com as minhas respostas às perguntas que a constituem.


Perguntas: 

1. Top 2 produtos essenciais de beleza.
O creme hidratante soft da Cien e os batons baby lips da Maybelline.

2. Top 2 essenciais de moda de inverno
Golas/cachecóis e casacões.

3. Que calçado tendes a usar mais no inverno?
Botas e sapatilhas. Preferencialmente sapatilhas.

4. Acessório essencial de inverno
Golas/cachecóis. 

5. Verniz de Inverno preferido
Não tenho um que considere como favorito, até porque não coloco restrições nas cores consoante as estações, mas gosto de tons mais escuros.

6. Cacau quente ou chá?
A minha bebida de eleição é o chá, mas não recuso um bom chocolate quente. 

7. Vela favorita deste inverno?
Não costumo comprar velas, ainda que sempre que vá às compras goste de ver os novos cheiros que existem, por isso não tenho uma que seja a minha favorita.

8. Snowboard ou Sky?
Adorava experimentar ambos.

9. Neva onde vives?
Com muita pena minha não.

10. Canção de Natal preferida
«All I Want For Christmas Is You» da Mariah Carey, mas também adoro «Nesta Noite Branca» dos Anjos.  

11. Filme preferido do Natal
O Natal não seria a mesma coisa sem o Sozinho em Casa. Nunca me canso de o ver. 

12. Qual o teu doce de natal preferido?
Pão-de-ló, sobretudo o que é feito pelo meu pai.

13. Se pudesses pedir ao Pai Natal alguma coisa e fosse garantido que tivesses, o que pedirias?
Ter fisicamente ao meu lado aquelas pessoas de quem tenho imensas saudades, pelo menos, nesta época tão mágica.

14. Tens algo divertido planeado para este Natal?
Passá-lo com a minha família já é suficientemente divertido, ainda para mais sabendo que tenho dois afilhados cujo nome do meio deve ser «traquinice». 

A noite tinha que ser obrigatoriamente mágica, uma vez que estou rodeada da melhor família que algum dia poderia desejar. Não os troco e muito menos me imagino sem eles. São o presente mais valioso que tenho e o meu coração por inteiro. Como é que foi o vosso Natal?

«Oxalá pudéssemos meter o espírito de natal em jarros e abrir um jarro em cada mês do ano», Harlan Miller


Já sinto o cheiro das rabanadas, do pão-de-ló acabado de sair do forno a lenha, do leite creme torrado há segundos; da aletria pulverizada de canela, do bolo rei que não gosto, mas que nunca pode faltar. E aos poucos a mesa da sala, com uma toalha vermelha estendida e velas em ambos os lados, começa a ficar colorida. Os frutos secos e o queijo também já arranjaram lugar. E até o trenó dos chocolates tem um espaço próprio. Já cheira a Natal. A cozinha está mais quente do que nunca. Sobretudo porque é tudo feito com amor. E em família.

O dia ainda agora deu início e já vejo a noite a chegar. O sol a descer, a lua a subir, as estrelas a alinharem-se no céu. As pessoas entram em casa, tiram-se casacos, sentamo-nos à mesa. E pelo meio as típicas gargalhadas e traquinices dos mais novos e dos adultos que viram crianças nesta época. A conversa flui e parece não ter fim. O tempo avança e o desejo de parar o relógio aumenta a cada instante que passa. A árvore de Natal, alta, completamente enfeitada, cheia de presentes na base é a tentação predileta de quem adora abrir os embrulhos. Não falta diversão, aconchego, sorrisos largos e luminosos; não faltam histórias e memórias; não falta amor, nem aqueles que nos preenchem o coração.

Quando todos estes momentos forem já um pedaço de passado espero que sintam que tudo valeu a pena. Que ao olharem para trás o façam com alegria e com a certeza de que por mais falta que algumas pessoas nos façam isso não significa que não tenham estado connosco. Estiveram. E viveram cada minuto ao nosso lado. Guardem tudo num lugar mágico, porque aquilo que levamos de melhor são as recordações, os abraços apertados, as mãos entrelaçadas, os momentos que vivemos com os nossos. Abusem disso. Multipliquem essas vivências. É que, afinal de contas, o melhor presente de Natal que podemos receber é a companhia de quem mais amamos.  

Feliz Natal para vocês e para toda a vossa família.



«Quando chegas ao final
dessa noite de natal
se pedires num desejo
contares até 3
verás que volta a ser natal 
mais uma vez»















«Sem a música a vida seria um erro», Friedrich Nietzsche


Ideal para a época mágica em que estamos. É Natal e isso parece-me motivo suficiente para enumerar uma lista de músicas que ouvia quando era pequena - e que continuo a escutar, não só nesta altura, mas o ano inteiro -, bem como algumas mais atuais. Não lhes resisto. Quais são as vossas favoritas? 

Banda Sonora de hoje: Músicas de Natal. 


«I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you»

«Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor», Madre Teresa de Calcutá


Quando temos na nossa mão o poder de fazer os outros felizes nem devia ser possível hesitar. O gesto não precisa ser grandioso, basta que seja sentido e com propósito. Este projeto da Indigo aquece-nos o coração de tão bom que é, até porque se foca naqueles que necessitam da nossa atenção, não só nesta época, mas durante o ano inteiro. Sempre que me é possível faço-o, ainda há poucos dias estive a arrumar a minha roupa para ver o que podia dar. A mim já não me fazem falta, mas tenho a certeza que darão muito jeito a outras pessoas. Se puder contribuir para que tenham um pouco mais de conforto fico descansada. Juntos somos mais fortes e podemos mesmo fazer a diferença. Não custa nada e no fim, com toda a certeza, melhoramos a vida de alguém. 


«Christmas Wish Solidariedade

Esta é um campanha de solidariedade da blogosfera que vai começar este Natal de 2014 e que se vai estender ao longo do próximo ano e dos outros que hão-de vir, se assim tu o quiseres. Com um pequeno gesto altruísta e cheio de amor, podes vir a ajudar alguém com menos condições de vida. É tão simples.

Tens roupas em casa que já não usas? Ou porque já não te servem, passaram de moda ou os miúdos já não gostam. Pega nelas, mete numa caixinha e dá a alguém que precise (um sem-abrigo, uma instituição de crianças, ao teu vizinho que sabes que vive com dificuldade).

No dia de Natal sobrou muita comida? Em vez de deitares fora os bolos e as gulosices que já ninguém come, mete num tupperware e vai dar a alguém que não tem nada para comer. Não deites fora, não desperdices.

Tens uns dias sem nada para fazer? Porque não tentas fazer umas horas de voluntariado numa instituição? Ou porque não sais à rua e partilhas um chá quente com alguém em troca de dois dedos de conversa? Há pessoas que apenas o que querem é um pouco carinho para fugirem à solidão do dia a dia.

Sempre que puderes, ajuda. Não fiques indiferente ao sofrimento dos outros.

Solidariedade é o amor em movimento. -Guiomar de Oliveira Albanesi»


Vais ajudar ou vais fechar os olhos? Tenham fé, juntem-se a este movimento e levem qualidade à vida de quem mais precisa. Se acreditarmos, pensarmos nos outros e nos dedicarmos de coração as coisas podem mudar.

A minha vida é uma miragem muito próxima da realidade que me envolve

#miragem #vida #realidade #proximidade #linhaténue #devaneio 

...

Podemos recuar no tempo? Não precisa de ser muito, prometo!

#tempo #saudade #nostalgia #recuar #factorx #aurora


07.09.2014

«Não existe o Natal ideal, só o Natal que você decida criar como reflexo de seus valores, desejos, queridos e tradições», Bill McKibben


Vi esta TAG há uns dias e automaticamente pensei fazê-la. O Miguel Gouveia do blog Pieces Of Me deu-me o empurrão que faltava, nomeando-me para responder às perguntas que a constituem. Como o próprio nome indica, tem que ver com a época natalícia e sendo a minha favorita não a podia deixar passar em branco. Além disso, deve ser das TAG mais originais. Não vou nomear, como já estão habituados, mas quem a quiser levar está à vontade. Posto isto, vamos passar ao que realmente importa.


Doze perguntas de Natal: 

1. Árvore de natal artificial ou natural?
A minha é artificial e para ter em casa prefiro. Contudo, adoro as naturais.
  
2. Natal com neve ou sol?
Com neve, sem dúvida. Tenho imensa pena que na minha zona isso não aconteça, mas acho que tem outro encanto.

3. Esperar pela manhã ou abrir os presentes à meia noite? 
Tradicionalmente abrimos os presentes à meia-noite e gosto que seja assim. Neste aspeto a minha criança nunca desapareceu e o entusiasmo de ver o tempo passar para poder abrir os presentes mantém-se. 

4. Qual o filme que adora ver nesta altura?
Já perdi a conta às vezes que o vi, mas nunca me canso: Sozinho em Casa. 

5. Cânticos de natal nos shoppings. Sim ou Não?
Sim! Talvez se trabalhasse lá a resposta fosse diferente, no entanto acho que é uma forma de envolver as pessoas nesta quadra festiva.

6. Qual o uniforme que usa no dia de natal? Pijama ou veste toda/o bonita/o? 
Não visto nada muito elaborado, mas gosto de me arranjar. Ultimamente tenho sempre roupa para estrear no dia de Natal.

7. Qual a sua comida de natal favorita? 
Pão-de-ló, aletria e rabanadas. 

8. O que quer receber este natal?
Aquilo que realmente estava a precisar já recebi (um casaco e um par de calças, prenda dos pais), mas podem sempre oferecer-me livros, moleskines e cd's. 

9. Planeia antecipadamente os presentes ou é à ultima hora?
Antecipadamente. Nunca gostei de fazer compras e em dias de confusão ainda menos, por isso começamos a tratar das prendas relativamente cedo para não andarmos à última da hora à procura das coisas.

10. Veste de Pai Natal?
Quando era pequenina vestia-me todos os anos, ficando, naturalmente, responsável por distribuir os presentes à meia-noite. Hoje já não o faço.

11. Qual a sua musica favorita do Natal?
Por mais músicas de Natal que se façam, a minha favorita será sempre a All I Want For Christmas Is You, da Mariah Carey. 

12. Onde vai passar o Natal este ano?
Em casa da minha prima, com os meus pais, os meus primos, os meus padrinhos e os meus afilhados.

A prenda que recebi da minha amiga secreta no jantar de Natal da Elite das Galinhas: o meu chocolate favorito (After Eight) e um caderno da Note It (Tour Philatelic). Acertou em tudo. É o que dá as minhas pessoas serem tão atentas aos meus gostos.

Ontem houve showcase de Natal dos D.A.M.A em direto no facebook. Para além do talento que é gigante, a animação foi uma constante. Podemos repetir? Quem esteve a ouvir? Contem-me tudo!

Só tens um segundo, pensa rápido. Se olhar para os teus olhos e convictamente te perguntar se és feliz qual será a tua resposta?

Livros, livros e mais livros. Já disse livros? Não? Então é assim, livros. Porque nunca são de mais e há uma lista infindável que faço questão de ter.

«Eu sou tudo o que vivemos, mais o que deixei por viver. Sou a soma dos anos, dos risos e das angústias. Não posso ser o que fui quando não sou o que era. Nem tu podes querer que eu seja a pessoa que tu gostavas que fosse».


A teimosia. Nem sempre a considero um defeito, mas também não chego ao ponto de ser obstinada. Temos que lutar pelos nossos sonhos e objetivos, pelas causas que defendemos, pelas pessoas e por nós; temos que lutar pela verdade, por aquilo que dizemos quando alguém duvida da nossa palavra; temos que o ser no sentido de não desistirmos ao primeiro obstáculo. Mas há alturas em que mais importante do que a vitória é a capacidade de saber parar, sobretudo quando isso não acrescenta algo de significativo à nossa vida. De que adianta insistirmos num aspeto sabendo que isso provocará desconforto, ou mágoa, só para provarmos que temos razão? Como em tudo é preciso haver equilíbrio. Teimosos sim, inflexíveis é que não. Sou a primeira. Não sou a segunda. Principalmente porque me preocupo em fazer valer este defeito por boas razões. E acho que o segredo é insistir, mas saber até onde. Até quando. E a que custo.   

Dormir e descansar. É tudo aquilo que preciso neste momento.

«Sofre mais aquele que espera sempre do que aquele que nunca esperou ninguém?», Pablo Neruda


É tarde
Apagaram as luzes
Talvez por isso
Permaneças longe
Perdeste-te no caminho
Falta-te o norte
Ou a vontade de chegar
Esperei por ti
De dia
À noite
De candeeiro ligado
De velas espalhadas pelo chão
Para que nunca te enganasses
Na casa
No amor
Na vida
Começou a chover
É tarde
Apaguei a luz
Não temo que te percas
Nunca te quiseste encontrar 
É tarde
E mais tarde será
Se um dia 
Quiseres regressar.



Capitulo 4 (conclusão)
06.08.2014


Hoje o dia será assim: areia-água-secar-ler-água-secar... A arte de fazer nenhum também me fascina. E há alturas em que é mesmo importante sentarmo-nos para desfrutar, em vez de andarmos sempre a correr na ânsia de vivermos tudo ao mesmo tempo. Ainda que reconheça que não fui feita para estar parada nestas alturas, mas sim para descobrir coisas novas, vou trabalhar para o bronze. Por isso, se não der notícias tão cedo é porque estou a torrar ou a boiar, ou perdida num romance que cresceu em tempo de guerra.

O tempo estava ótimo até começar a levantar-se vento. A água, por incrível que pareça, nem estava fria quando entrávamos, mas a aragem gelada impedia que se avançasse. 
Está na hora de regressarmos.

17h45: Estamos de volta à estrada, pelo mesmo caminho que fizemos de manhã.

18h57: Já de regresso a Vale de Lamas, conheci a nova inquilina cá de casa: a gata do meu primo. É pequenina (nem dois meses deve ter) e adorável, com uns olhos azuis que fazem lembrar o mar. Enchi-a de mimos e era bem capaz de permanecer assim mais algum tempo. Não é possível, até porque tenho que ir tomar banho e jantar. E ela deve habituar-se a nós por vontade própria e não por imposição. 

21h30: Vamos sair para dar um passeio pela cidade.

21h39: Chegamos ao centro de Bragança. A noite está bastante agradável, apesar do vento. Há pessoas nas esplanadas, sentadas nos bancos da Praça da Sé e em constante movimentação, optando por uma das várias ruas disponíveis. Na Praça Camões está montado o palco. Não sei quem atua hoje, mas é provável que fique a ver.
Tomamos café no sítio de sempre e as ruas que percorremos depois já as sei de cor - o castelo que se vê ao longe, o bar com o saxofone na montra, o coreto, a biblioteca municipal, o centro de ciência viva, os vestígios das construções de uma catedral, o clube de Bragança, a fonte, a estação que já não está em funcionamento. 
Bragança está com uma vida noturna extraordinária e, felizmente, não é de agora. É um gosto ver esta cidade, que também já sinto como minha, crescer.

23h08: É hora de regressar a casa.

Olhar para trás e ver tudo iluminado é um encanto. Que imagem linda! Pequenos focos de luz que se alinham. E dessa cor amarela vê-se os contornos de uma cidade que não pára de me surpreender.

23h17: Lar, doce lar!

A viagem termina por hoje. Agora vou preparar as coisas para amanhã e depois deito-me. O mais certo é ficar a ver televisão, até porque nunca adormeço cedo. Antes da uma da manhã ainda há muito para acontecer.
Fecho o caderno ciente de que haverá mais para contar. 

Capitulo 4
Quarta, 06.08.2014


06h00/06h30: O despertador devia ter tocado às 6h, mas como resolveu não funcionar a minha mãe acordou-me meia hora depois, deixando-me dormir mais um pouco enquanto ela e o meu pai se arranjavam.

O dia começa bem cedo, até porque ainda temos uma hora de viagem. Além disso, como é para aproveitá-lo da melhor forma não o íamos passar na cama. O despertar e a saída são as únicas horas rigorosas que temos (o que não quer dizer que não possam ser alteradas), depois depende do que estiver a acontecer. 
Agora vou preparar-me rapidamente, o pequeno-almoço já está na mesa a chamar por mim. 

07h33: É tempo de nos fazermos à estrada. Excecionalmente hoje, assim o espero, não saímos às 7h. 

(Vale de Lamas- Junta de Freguesia de Baçal-Varge)

Todos os dias atravessamos o Parque Natural de Montesinho, que é um regalo para quem o observa. A paisagem montanhosa e desnivelada, de caminhos estreitos e recortes verdes e amarelos; árvores de várias espécies e animais que se passeiam pelos campos. A imensidão da natureza que nos invade é impagável. As casas de xisto são adoráveis. E ao circularmos pelas aldeias o céu até parece mais azul. Que paz!

(Rio de Onor- Rihonor de Castilla-Ungilde-Puebla de Sanabria-Junta de Castilla y Léon-El Puente-Cubelo-Galende)

08h38: Chegamos à Playa Arenales de Vigo onde vamos passar o dia. Já ouço a água do Lago a chamar por mim!

Fomos os primeiros a chegar. Nem que seja por breves momentos, é bom termos isto só para nós. Ver o lago vazio, podendo observar toda a sua beleza, é indescritível. Faltam-me mesmo as palavras para caracterizar a sensação pacífica que nos transmite. Se fechar os olhos só ouço os passarinhos a cantar. 
Vou molhar os pés. Depois ou estendo a toalha ou sento-me numa rocha a ler.

11h35: Estive dentro de água uma hora e vinte, e por lá continuava até não sentir os dedos - engelhados pelo tempo que permaneceram mergulhados. Hoje deve ter sido dos dias em que menos me custou entrar. Estar relaxada a contemplar esta vista parece um sonho do qual não me apetece acordar.

Já na areia, deixo que o sol me seque a pele enquanto leio «Não nos roubarão a esperança», de Júlio Magalhães. De vez em quando distraio-me com as brincadeiras dos miúdos, deliciados com a areia, as pedras, a água e os peixes que não se assustam com a nossa presença.
Perto do meio dia (hora portuguesa) começam a chegar grupos heterogéneos das colónias de férias. A esplanada do bar enche e a praia esvazia. Nunca provei a comida daqui, mas se for tão boa quanto cheira é um verdadeiro manjar, «de comer e chorar por mais». Mas há muitas pessoas que, como nós, optam por trazer de casa e almoçam mesmo no areal.
Acho que os portugueses estão a descobrir este paraíso aos poucos, hoje já me cruzei com três famílias. O que é bom, porque no meio de tanta palavra enrolada (e que eu adoro) sabe bem ouvir um idioma que nos faça sentir em casa.



Continua...
(qualquer dúvida não hesitem, deixem nos comentários ou mandem e-mail)

... montar a árvore e decorar a casa a rigor para esta época natalícia. Faço-o sempre nesta data, como se fosse uma espécie de tradição. Futuramente, talvez venha a fazer sentido alterá-la, mas por agora, e por ter tantas recordações associadas, o dia oito de dezembro será sempre o escolhido para este efeito. Sou feita de cheiros, de texturas, de memórias, e enquanto as diversas divisões ganham as cores do Natal faço uma viagem ao passado, sentindo-o a um palmo de distância do meu presente.


Agora levantava voo num balão, viajando por esse céu azul enevoado de mistério onde o sol acaba de se pôr. Vens comigo?

«No nosso livro a nossa história é faz de conta ou é faz acontecer?»


Se eu deixar o corpo repousar e deixar o pensamento remexer-se numa desordem incorrigível e intemporal, como ele gosta, como eu preciso que ele se movimente, eu sei que continuamos a escrever uma história de "faz de conta". 

Na verdade, sou eu que continuo a fazê-lo, porque ainda espero que largues tudo e me abraces, que me entrelaces as mãos nas tuas e me digas que sentiste a minha falta; ainda sou eu que desejo em segredo que tu me cales com um beijo quando estiver a falar demais, como acontece no cinema. E sabes uma coisa? Eu acho que todos os nossos encontros e desencontros davam um bom argumento para um filme desses, porque permaneço à tua espera mesmo sabendo que já estás bem longe daqui, bem longe de mim, tão perto de outro alguém.

Quando se ama, aprende-se a parar o tempo e a ser paciente, é por isso que eu ainda espero pelo fim desta história e pelo "faz acontecer", porque sou uma apaixonada pela vida e por ti, talvez mais apaixonada por ti do que pela vida, mas, sobretudo, porque ainda sinto que a nossa história não acaba aqui, que ainda temos muitos detalhes para lhe acrescentar, só andamos um pouco perdidos na viagem, desorientados, confusos, a caminhar em direções opostas. 

Por ingenuidade, paciência, fé, amor, ou por outra coisa qualquer, ainda acredito que o nosso futuro se há-de encontrar e escrever em conjunto. Por mais que me tente desprender daquilo que tu me és, por mais que me tente libertar deste sentimento forte que me ocupa o coração por inteiro, eu sei bem o que quero. Aliás, qualquer pessoa sabe, menos tu, e todas as noites eu olho as estrelas, cruzo os dedos e peço que a vida te curve o caminho e te coloque no meu. 

Eu fui-me apaixonando em segredo, sem querer, mas sempre arrisquei e lutei por ti. Só preciso que também queiras lutar por mim... Por nós... Para sempre. 

Por agora, e enquanto não há acontecimentos novos, acho que me vou sentar no parapeito da janela, com uma caneca bem cheia de chã de mirtilo e maçã, fechar os olhos, encostar a cabeça na parede, respirar fundo, e continuar a fazer de conta que um dia estaremos os dois a pensar o mesmo e a fazer acontecer...


Parte do que sou. Janeiro, 2013

Chove lá fora, mas há sol dentro de mim

#chuva #sol #oposições #pessoal #divagações #contrariedades #dualidades #sentimentos

...

Inspiras-me... a não ser como tu

#inspirações #devaneios #personalidade #avesso #desinteresse #oposto


06.09.2014

1. Ter uma casa grande para juntar toda a família chegada na noite/dia de natal. 

(desafio aqui)

«Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer», Fernando Pessoa


Fui desafiada pela Edna do blog True Love, pela Catarina do blog Nunca feches os teus olhos e pela P' do blog DeCoração a revelar quem gostava de conhecer. Este desafio consiste em dizermos quatro bloggers que, como o nome indicada, gostássemos de conhecer pessoalmente, explicar porquê e avisá-los de que são mencionados nessa publicação. É simples, não é? As duas últimas partes sim, mas reduzir a quatro escolhas parece uma tarefa impossível. Como tal, vou fazer batota, mas não digam a ninguém. 

A ordem pela qual apresentarei as pessoas não é, de todo, a ordem de preferência. Ficará sempre a faltar alguém nesta lista, mas quero que saibam que se pudesse conhecer todos aqueles que sigo ficaria bastante feliz, até porque todos me dizem alguma coisa.


Quem gostavas de conhecer?

Cláudia S. Reis - Já sigo a Cláudia há algum tempo e, para além do talento que tem para escrever e que me conquista a cada palavra, deve ser das pessoas com quem mais me identifico por termos bastantes coisas em comum. A forma como olha para o mundo toca-me particularmente, talvez por olhá-lo de modo idêntico. É um amor de pessoa, genuína e faz-nos querer voltar ao seu cantinho todos os dias. 

Paulo Silva - O Paulo acompanha-me (e eu a ele) desde o tempo do meu antigo blog (Parte do que sou) e é daquelas pessoas que sei que está ali para tudo, mesmo que não falemos todos os dias. Se duvidas existissem - que não existiam - na publicação que fiz do "If you really know me" desapareceram todas. Tem um coração gigante e uma capacidade fantástica para nos prender ao que escreve. Quando for grande vou querer escrever como ele.

P' - Gosto de pessoas determinadas, que mesmo tendo motivos para baixar os braços não o fazem. Quando vou ao cantinho da P' sinto força; faz-me pensar, sonhar, rir, por vezes ficar de lágrimas nos olhos, porque a diversidade de temas nunca nos deixa saber com o que contar - e eu gosto disso. É uma querida e aos poucos vou descobrindo que também temos várias coisas em comum.

Ana Ribeiro - É a simpatia em pessoa, além de escrever maravilhosamente. Falamos com alguma regularidade e é sempre um gosto fazê-lo - acho que passaríamos uma tarde agradável a conversar sobre diversas coisas. Sabe receber-nos no seu mundo e eu volto lá todos os dias para ler aquilo que nos escreve, muitas vezes refletindo a pessoa que é. 

Joana - A Joana inspira-me a mudar. A olhar para as coisas de uma forma que às vezes nem me tinha passado pela cabeça. Tem uma força dentro dela que nos contagia e a maneira apaixonada como fala sobre alguns assuntos envolve-nos ao ponto de querermos experimentar muitos deles. É uma querida e acho que tem muito para nos ensinar. 

Ísis - O seu blog é uma espécie de manta de retalhos como o meu, onde fala de tudo um pouco. E isso faz-nos conhecer várias facetas. Tenho gostado de a conhecer aos poucos e também ela é uma querida. Tem sempre o cuidado de deixar uma palavra de conforto e sinto sempre vontade de a ler. 

Audrey Deal - Há pessoas com quem nos relacionamos rapidamente e isso aconteceu-me com a ela. É uma lutadora e uma simpatia, cativa-nos com facilidade. 

Catarina e Edna - Juntei-as por um motivo: são ambas um doce de meninas. Simples e genuínas, é fácil ligarmo-nos a elas pelas coisas que vão partilhando connosco, deixando-nos conhecer melhor a pessoa que nos escreve. 

Cloe, Ana Câmara, C. - Já não estão no blog, mas gostava de as conhecer na mesma por tudo aquilo que fomos partilhando durante o tempo em que estiveram e por serem pessoas fantásticas. 

Sinto-me em casa a visitar os blogues que referi em cima, mas também o sinto a visitar outros que não mencionei. Estas são só algumas das pessoas que fazem parte dessa lista, talvez um dia nos encontremos todos por aí. E vocês, quem gostariam de conhecer?
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andreia morais

andreia morais

O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá


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