Quase meia-noite!

Imagem retirada do google

«E amanhã não seremos o que fomos. Nem o que somos», Ovídio

O relógio da sala está quase a bater as doze badaladas. O tempo corre. Sinto-o a passar por mim a uma velocidade que nunca conseguirei acompanhar. Fecho os olhos. E penso. E relembro tudo aquilo que me foi possível viver durante um ano inteiro.

 

Há, naturalmente, memórias que me aquecem o coração, enquanto outras ficarão guardadas numa gaveta que não faço questão de tornar a abrir. O lado positivo é que todas elas, à sua maneira, ajudaram-me a crescer. A ter mais certezas do caminho que quero seguir. E agora que 2017 está quase a chegar, deixei de lado a lista de objetivos. Mantenho os sonhos e a minha vontade de os alcançar. Mas sem pressas. Apenas quero as minhas pessoas ao meu lado. Conquistá-las diariamente e preservar os laços que se estreitam. O resto, se tiver que ser, vemos depois. A vida é uma constante surpresa. E enquanto não perder o desejo de ser surpreendida por acasos, ainda que continue a gostar de pisar chão firme e conhecido, irei abraçar tudo aquilo que ela me der com um sorriso rasgado e determinação. E quando, por fim, os ponteiros estiverem posicionados sobre o número 12, vou brindar às conquistas, aos meus e ao desconhecido. E agradecer pelo percurso até aqui. Porque se há coisa que eu sei é que sou extremamente feliz. E que não podia pedir mais. Estou preparada para abraçar os desafios que este novo ano irá trazer! 

A vocês que continuaram a acompanharam As gavetas da minha casa encantada e aos que se juntaram recentemente, desejo-vos um 2017 maravilhoso! Recheado de conquistas, de sorrisos e de aventuras. E sempre com aqueles que mais amam por perto. Orgulhem-se da pessoa que se tornaram. E não tenham medo de arriscar. Vivam. E sejam estupidamente felizes. Entrem com o pé direito. Com o esquerdo. A fazer o pino. Escolham vocês. O importante é que nunca percam a genuinidade. Obrigada por tudo! 

Permanecemos juntos?