Regresso a casa

Imagem retirada do pinterest

Estou de volta a casa. As férias no meu refúgio chegaram ao fim. Sinto que passaram a voar, mas souberam-me pela vida! 

Durante estes dez dias, desliguei-me quase por completo. E digo quase, porque nos primeiros dias ainda liguei os dados no meu telemóvel - ora logo pela manhã, ora ao final do dia, dependendo da vontade -, para ficar a par de algumas novidades, mas nos restantes optei por não o fazer. E foi quando decidi ficar nesta espécie de silêncio, nesta distância calculada, que percebi o quanto estava a precisar disto. De estar só comigo, a desfrutar da paz que tinha à minha frente. As energias estão renovadas, por isso é hora de voltar a abrir as gavetas, até porque já estiveram fechadas durante tempo suficiente. Contudo, não estranhem se a minha presença por aqui ainda for a meio gás, pois conto levar a minha Pão de Forma imaginária para outras paragens durante esta semana. Além disso, ficarei com os meus afilhados, para matar as saudades. Mas não pensem que vos deixarei sem o relato daquilo que visitei enquanto estive ausente, sobretudo na viagem de regresso. Fica a promessa de que o farei muito em breve. É tão bom estar de volta onde sou feliz.

Quis o destino que este regresso coincidisse com o dia em que o blogue completa quatro anos de existência. Obrigada, do fundo do coração, por continuarem desse lado. Por todo o carinho que me fazem chegar. Por, consciente ou inconscientemente, me incitarem a alargar horizontes e a descobrir novas chaves para abrir mais gavetas. Quando criei este espaço estava longe de imaginar que seria a minha casa permanente. Mas foi exatemente nisso que se tornou. E não podia estar mais orgulhosa do percurso que traçamos até aqui. É o meu coração por inteiro. E só podia ser assim!