MÁQUINA DE ESCREVER ||
CONTRA[O]TEMPO, O AMOR QUEIMA

Fotografia da minha autoria



«Nada como o tempo após um contratempo»


O amor queima
Contra[o]tempo
É maior do que nós

Somos dois corpos desengonçados
Perdidos no meio da multidão
Sem sentido, rumo a meros acasos
Que nos levam a lugar nenhum

Habituei-me à tua presença vazia
Sem questionar se algum dia
Serias capaz de saber por onde seguir
[desvio o olhar e pergunto o mesmo sobre mim]

Estamos longe de tudo
De nós, de quem fomos
Estamos longe
De um pedaço de luz
Que nos guie a porto seguro
Se o amor nos falhar
Somos restos de nada
Contornos que deambulam por meio de sopros

Dou passos curtos, a medo
Piso superfícies incertas
Descubro um lado meu que não pensei existir
Revejo-te e torno a olhar-te
Habituei-me à tua presença
E agora não sei viver sem ela
Libertei-nos do vazio
Que a nossa caminhada solitária acumulou

Contra[o]tempo
O amor queima

14 Comments

  1. Que bom ler a tua poesia, este poema parece a letra de uma música. Adoro *.*

    Feliz Natal, minha querida! Que este natal te possa aconchegar com a tua família

    Beijinho grande!

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    1. Owww, muito, muito obrigada, minha querida!

      Agradeço e retribuo, para ti e para os teus

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  2. O amor é lindo... saber vivê-lo e dele desfrutar, é divino. Poema que me fascinou ler. Votos de um FELIZ NATAL, extensivo à família e amigos/as.
    .
    Cumprimentos
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  3. Simplesmente belo querida Andreia. Gostei muito de ler.
    Feliz Natal com saúde paz e amor,extensivo a família
    Beijinhos

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    1. Muito obrigada, querida Amélia!
      Um santo Natal para si e para os seus

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  4. Que poema mais bonito, como não gostar
    Um Feliz Natal
    Beijinhos
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