Entre Margens

Sonhei com o príncipe encantado. Acordei numa cama ausente de companhia...

Não estou esquecida das vossas perguntas, mas como tenho feito algumas tag's achei por bem deixar mais uns dias de intervalo, para evitar que o tema seja sempre o mesmo. Irei dividi-las por várias publicações - preferencialmente, uma por semana - e, dependendo do número de perguntas que cada participante me fez, poderei responder apenas a uma pessoa por publicação ou a várias. A primeira ronda sairá na sexta!

Supostamente, hoje seria o meu primeiro dia de aulas em mestrado, até porque é o que está marcado no calendário escolar. Contudo, só me aparece horário a partir de terça!

«Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação», Charles Chaplin


A organização Acción Contra el Hambre desenvolveu uma experiência «para estudar o comportamento humano quando confrontado com a realidade de um mundo desigual». O teste foi feito com vinte crianças e funciona, igualmente, como uma campanha de consciencialização, uma vez que o que está em causa é alertar para a luta contra a fome.

A Simple Girl, do blogue Um Refúgio para a Vida, destacou-me para o Sunshine Blogger Award. Como não é a primeira vez que o faço, podem ler as regras aqui. Já sabem, vou saltar a parte de nomear alguém, por isso quem quiser levar a tag sinta-se à vontade. Para tal, podem responder às perguntas que me colocaram. Passamos ao que interessa?

«Não abandones as tuas ilusões. Sem elas podes continuar a existir, mas deixas de viver», Mark Twain


Não deixo de sorrir com a possibilidade de um diálogo que nunca teremos. Sei isso tão bem e, ainda assim, permaneço com o mesmo sorriso parvo no rosto, como se tivesse visto algum tipo de luz que me faz querer avançar, apesar de todas as demonstrações do quanto é errado seguir na direção a que me proponho. 



Capítulo 14 (conclusão)
17.08.2014


Ancorado ao Jardim Oudinot, encontramos o Navio-Museu Santo André, que é um polo do Museu Marítimo de Ílhavo. Este navio fez parte «da frota portuguesa do bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto». A entrada é um euro, o que considero bastante acessível, tendo em conta a dimensão e aquilo que podemos ver. Vale bem a pena dedicar um pouco do nosso tempo para fazer esta visita. Fomos de uma ponta à outra, atentos aos mais pequenos pormenores. Vimos o guincho, o parque de pesca, o porão de salga, os porões dos congelados, o paiol de redes, as camaratas da proa, a casa das máquinas, a cozinha, a sala de jantar, a câmara dos oficiais, a ponte de comando, a enfermaria e a casa do leme. E o melhor de tudo é que podemos observar cada detalhe conforme foi utilizado. É mesmo fascinante! Na parte de trás do navio estava a Catarina Morazzo a fazer o passatempo de casa.

Capítulo 14
Domingo, 17.08.2014


09h00: Acordei cedo para organizar as lembranças que trouxe antes de me arranjar para sair. O destino de hoje é perto, mas o dia será longo.

11h00: Aqui vamos nós para mais um passeio, que terminará de forma especial!



Nem todo o café do mundo tirava a sonolência do meu coração!

«Por isso vem ver, que duvidar faz o mundo e ele não para um segundo»


Verdadeiro! Podia ser a referência a uma das músicas que integra o incrível álbum «Espelho». Contudo, não é. Quero começar desta forma porque aquilo que vimos em cima do palco foi do mais verdadeiro que pode existir. Aquele é o Diogo, com todo o seu talento e energia, a proporcionar-nos um momento inesquecível!

A Cátia Barbosa, do blogue Viagens pelo Mundo, nomeou-me para a Tag «Regresso às aulas» e a Beatriz Sousa, do blogue Suspiros da Bea, destacou-me para o «Sunshine Blogger Award. Agradeço a ambas pelo carinho! Não passarei os desafios, mas quem os quiser fazer sinta-se à vontade. Passamos às respostas?

A Catarina, do blogue Apenas a Lua, a quem agradeço desde já, nomeou-me para o Sunshine Blogging Award. Uma das regras, que enumerarei de seguida, é indicar outros bloggers e, consequentemente, criar outro conjunto de perguntas. Já me conhecem, por isso sabem que esta parte passarei à frente. Quem quiser responder, pode levar aquelas que me fizeram a mim.


A Mel, d' O mundo de Mel, lançou um desafio aos seus leitores: escrever um texto cujo título teria que ser «As vantagens de ser invisível» (saibam o motivo aqui). O texto escolhido seria, posteriormente, publicado no seu blogue e, além disso, o vencedor ganharia um vestido da marca LeMiserable. O maior requisito é que cada participação fosse o mais genuína possível. Não podia perder esta oportunidade, precisamente por ser um desafio de escrita. Senti as palavras a ganharem forma quase automaticamente. E fiquei mesmo feliz quando soube que tinha sido o meu texto o escolhido. Hoje partilho-o convosco!

Vou abrir as gavetas. E deixar que vasculhem aquela(s) que vos desperta(m) maior curiosidade. O que é que gostavam de saber sobre mim? Já não é a primeira vez que faço uma publicação assim (vejam a primeira aqui), mas queria repetir a experiência. Podem perguntar o que quiserem, desde coisas mais concretas a coisas mais abstratas. Responderei a tudo (ou a quase tudo)!

«Por mais duro o serviço que a terra peça da gente, eu não sei por que feitiço, temos sempre novo alento», Miguel Araújo («Romaria das Festas de Santa Eufémia»)


O NOS em D'Bandada 2015, com setenta e oito concertos em vinte e um palcos (tudo com entrada gratuita), invadiu as ruas do Porto. E, naturalmente, eu e os meus pais não podíamos faltar. Fomos D'Bandar para os Aliados, ao som de The Black Mamba e Miguel Araújo (que chamou o vencedor da mais recente edição do Ídolos, João Couto, para o acompanhar na «Reader's Digest» - não estava à espera, por isso foi uma ótima surpresa). Uma palavra para descrever a noite? Épica! Faltaram-me ouvir nomes como B Fachada, Carminho, Trêsporcento; e apanhar o Elétrico com o Jorge Palma, mas ficará para uma próxima oportunidade. Este «S. João da música» teve casa cheia. Muito cheia, aliás. E o Porto também é isto: as pessoas que se juntam para momentos inesquecíveis. Venha o próximo!

«As crianças já nos ensinaram há muito tempo que a Vida merece ser escrita com letras de cor e desenhos infantis nas fachadas brancas que corroem ao sol...», 
Jorge Cabral dos Santos

Quanto de nós se perde sem que o voltemos a encontrar? Quanto de nós voa e não volta? Quanto de nós fica? Quanto de nós se fragmenta para que se volte a unir?

«A confiança é a mãe dos grandes actos», Friedrich Schiller


A Maria Francisca, do blogue Encontramos em Veneza, criou um espaço onde vende coisas que já não usa (ou que nunca chegou a usar). Fui visitá-lo por curiosidade e fiquei atenta quando percebi que os livros também teriam lugar, por isso passei a ir lá sempre que anunciava novidades.

Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos», William Shakespeare


A melhor parte de um sonho, depois de o deixar ganhar asas, é realizá-lo! O dia de ontem foi um teste aos meus nervos. Porquê? Porque era a data marcada para a saída dos resultados da candidatura ao mestrado. As listas apresentadas não são as definitivas, uma vez que é dado um tempo para reclamações e desistências, mas o meu nome consta na dos «candidatos selecionados e seriados, admitidos ao Mestrado em Educação Pré-Escolar». Entrei! E ainda não cabo em mim de tanta felicidade. A sensação de conquista é indescritível, até porque era a minha primeira opção. E apesar de não poder dizer que chegou o momento pelo qual esperei uma vida inteira anda muito perto disso. Agora vou só esperar até sexta, altura em que sai a decisão definitiva (ainda que acredite que as alterações que possam vir a ser feitas não me afetem, já que as vagas não foram todas preenchidas e também não fui das últimas a entrar), e depois vou festejar - ainda mais!

«Do lugar onde estou já fui embora», Manoel de Barros


A garrafa de vidro partiu. Estilhaçou-se na bancada da cozinha. Cortou-me o pulso enquanto me arrancaste mais um pedaço da minha dignidade. Esta relação doentia que nos envolve tinha que chegar ao fim. Fui fraca ao aceitar ser tua submissa. E aproveitando esse meu passo em falso, enclausuraste-me como se fosse um pássaro impedido de voar. Basta! Foi o último corte que me infligiste. Desta vez fui eu que cortei. Não partes do que és, mas tudo aquilo que nos unia.

Abri as asas. Sacudi a tristeza que as obrigou a fechar numa escuridão profunda de sofrimento. E voei para onde a luz me chama e a felicidade me espera sem mentiras.

Os negativos onde um dia guardei o nosso amor não são mais do que ilusões; folhas de outono irreais, caídas num luar infinitamente vazio.

«Cozinhar é como tecer um delicado manto de aromas, cores, sabores, texturas. Um manto divino que se deitará sobre o paladar de alguém sempre especial», Sayonara Ciseski


Os nossos olhos também comem, por isso é que somos sempre atraídos pelos pratos coloridos e bem confecionados. E quando o sabor corresponde à imagem é ainda melhor. A receita de hoje não demora mais do que cinco minutos a ser preparada. E resulta muito bem como pequeno-almoço ou como lanche. Além disso, é tão versátil que a quantidade só dependente da nossa criatividade, uma vez que podemos conjugar os mais variados ingredientes. Já ouviram falar dos Overnight Oats? Como o nome indica, é aveia que fica de um dia para o outro. Depois acrescentam aquilo que vos apetecer. No entanto, apesar da aveia ser a base, podem optar por não a colocar e substituí-la por algo que gostem mais. Independentemente do que escolherem, uma coisa é certa: é uma sugestão prática, simples e bastante saborosa. E visualmente fica um encanto!

... manias como esta: independentemente da hora a que chegar a casa e da hora a que tiver que acordar, tenho que ver sempre televisão antes de adormecer, nem que seja só durante dois minutos, bem confortável na minha cama. Só depois é que vou dormir.

«Você conseguiria ficar feliz durante 100 dias seguidos?»


O tempo passa sempre da mesma forma, sei-o bem, mas não conseguimos evitar pensar, sobretudo em determinadas alturas, que ele voa, como se tivesse poderes mágicos. Muitas vezes, dou por mim a pensar que é impossível terem passado vinte e quatro horas, porque foi tudo demasiado rápido. É uma questão de perceção, pois quanto mais ocupada estiver, menos atenta estarei aos ponteiros. Seja como for, é bom, excelente até, chegar ao fim de mais um dia e pensar em tudo aquilo que nos aconteceu de melhor. Já me despedi de agosto, mas não totalmente, porque ainda tenho trinta e um dias felizes para partilhar.

«Os Cavaleiros de São João Baptista é um policial onde o crime se cruza com amor, o sexo se mistura com a ganância e se descobrem segredos da história de Portugal e de uma relíquia antiga que todos pensam ter sido roubada».


A curiosidade de ler algo de Domingos Amaral era cada vez maior. Várias foram as vezes em que peguei nos seus livros com uma enorme vontade de trazer, pelo menos, um para casa. Fui adiando, até porque outros se tornaram prioritários, mas não era possível resistir mais. Fui atrás das promoções do Continente com dois livros em mente, mas vim embora com dois completamente distintos. E um deles foi, precisamente, «Os Cavaleiros de São João Baptista». Sabem uma coisa? Ainda bem que não encontrei aqueles que ia à procura. Trouxe a edição de bolso, que fica bastante mais económica, e mal podia esperar para começar!
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andreia morais

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O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá


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