À boleia do mundo #20 (Parte 2)

Capítulo 20 (continuação)

19.08.2015

Tivesse eu palavras para descrever esta paisagem imensa. Parece uma manta de retalhos pintada a terra e a árvores, e água entre as margens.

(Mogadouro)

13h00: Chegamos ao Mogadouro.

Na entrada podemos ver a Biblioteca Municipal Trindade Coelho. E dá para perceber que ou estão ou estiveram em festa.

O encanto está, naturalmente, em pararmos o carro, percorrermos as ruas e contemplarmos a vista. E foi isso que fizemos! Em primeiro lugar, vimos a parte exterior da Igreja da Misericórdia e o Castelo (ou o que resta dele), que «outrora foi uma grande fortaleza» e cuja área circundante é um regalo! Depois descemos ao centro da vila. A Praça Engenheiro Duarte Pacheco tem um espaço agradável que nos convida a sentar para uma longa conversa. Vimos, ainda, a Igreja Matriz e a entrada do Museu de Arqueologia e percorremos a Avenida da Nossa Senhora do Caminho. 

Aproveitamos para almoçar na Pizaria Xoi, mas escolhemos um hambúrguer delicioso de carne, ovo e ananás. Posteriormente, fomos à procura de um dedal. 

Perco-me com peças de artesanato, por isso maravilhei-me a ver a casa rural. A terra de Trindade Coelho é, também ela, acolhedora e merecedora de uma visita mais prolongada. 

15h10: Seguimos para o próximo ponto de visita.

(Zava-Castelo Branco-Meirinhos-Lagoaça-Fornos-Freixo de Espada à Cinta)

16h15: Mais uma paragem, desta vez na vila Manuelina de Freixo de Espada à Cinta.

Está imenso calor! Mesmo assim, andamos a percorrer algumas ruas (também em busca de mais um dedal). Passamos pelo Museu da Seda e do Território, entramos na Igreja Matriz, fomos ao Castelo, subindo a Torre do Galo, mas estava fechado e vimos o Freixo com a Espada à Cinta; passamos pelo Museu Guerra Junqueiro, pela Casa Paroquial, pela Capela de S. José, pela Biblioteca Municipal, pela Adega Cooperativa e agora vamos até à praia fluvial da Congida - que vista deslumbrante!

Há terras que apostam mais na venda de enchidos e vinhos, por isso torna-se difícil encontrar artigos de artesanato (pelo menos daqueles que quero). Hoje tem sido uma verdadeira aventura para comprar dedais. Vou embora sem recordação e com a forte sensação de que devia ter entrado no Museu da Seda, talvez tivesse alguma coisa lá.

17h54: De volta à estrada, até porque o passeio não fica por aqui!

Continua...

(qualquer dúvida não hesitem, deixem nos comentários ou mandem por e-mail)