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Fotografia da minha autoria |
«A Rita acha que tem sempre razão. O Guilherme também»
Os meus propósitos para este ano deveriam ter contemplado um tópico cultural, isto porque pretendo marcar presença em mais espetáculos ao vivo - é que sou mesmo felizes nesses contextos. O ideal seria ter um para cada mês, no entanto, aceito que não será sempre possível e que precisarei de priorizar eventos. Isso não constituirá um problema, se conseguir (re)encontrar-me com momentos tão especiais como os dois seguintes.
TERAPIA DE CASAL
A minha semana começa na companhia da Rita e do Guilherme, até porque o Terapia de Casal é um dos meus podcasts favoritos. Quando o áudio cresceu para livro, não perdi a oportunidade de marcar presença na tour de apresentação do mesmo. Portanto, em 2021, estive na sala 2 do Hard Club a ver a magia a acontecer ao vivo.
Um ano e uns meses depois, apresentaram novas datas da tour e, claro, tinha de ir vê-los outra vez, pois adoro a dinâmica entre eles e estava bastante curiosa para perceber como seria o conceito destes novos espetáculos. Assim, na companhia da Sofia, regressei ao Hard Club para os ver a brilhar, desta vez, na sala 1.
Não vou revelar o que aconteceu em palco, uma vez que as gravações destas datas estarão à venda, mas permitam-me confessar que o momento de terapia foi hilariante. Não quero, de todo, diminuir a primeira parte, mas a segunda foi mesmo inesquecível. Só de pensar, já fico a chorar de tanto rir. E gabo-lhes o profissionalismo de terem prosseguido com perguntas, porque eu, certamente, não teria a mesma habilidade.
No final, fomos pedir autógrafos e conversar um bocadinho com a Rita e o Guilherme. Fico sempre envergonhada nestas situações, mas acho que consegui disfarçar os nervos: 1) porque estive o tempo todo na fila a conversar com a Sofia e a incentivá-la a terminar o livro do Guilherme; 2) porque eles são extremamente amorosos, deixando qualquer um à vontade. Foi terminar a noite da melhor maneira possível. Obrigada!



Vemo-nos em 2025? Já coloquei na agenda.
AS COISAS QUE FALTAM
A memória de quando comecei a ler a Rita não é nítida, mas sei que me rendi, de imediato, à sua forma de comunicar, à forma como as suas palavras contam histórias distintas. E, assim que percebi que queria escrever livros, acalentei o desejo de os ter na minha estante. Sem qualquer cobrança na afirmação seguinte, esperei muito por esse momento e foi com a maior felicidade que vi As Coisas Que Faltam a chegar às livrarias.
Portanto, estava bastante curiosa para descobrir o enredo e o seu dialeto em ficção literária. Mas também tinha medo: medo de ter elevado as expectativas em demasia, medo de não me identificar, medo de ter de lhe admitir isso mesmo, medo de me desiludir. Sei que seria muito improvável acontecer esta última parte, ainda assim, admito que respirei de alívio quando terminei a leitura, porque foi muito mais do que esperei; foi a prova de algo em que acredito profundamente: a Rita tem tudo para ser uma das nossas maiores vozes literárias.
Naquele abraço, no Hard Club, eu queria que tivessem cabido muitas palavras, queria que aquele singelo «parabéns» tivesse sido um espelho de tudo o que a história me fez sentir, do quanto fiquei encantada com a Tia Ermelinda, do privilégio que foi vê-la crescer através de personagens imperfeitas, humanas, tão diferentes e iguais a mim, e do quanto acredito que narrativas como esta têm o dom de agregar muitas partes de nós - tendo ou não passado pelas mesmas experiências. Talvez o abraço à Ana Luís fosse mais ou menos assim.
Felizmente, houve sessão no El Corte Inglês e já pude conversar um pouquinho mais sobre algumas questões. É por essa razão que acho fascinante assistir a apresentações de livros, porque parece que temos acesso a um capítulo extra e porque conhecemos melhor a perspetiva e o propósito do autor. Além disso, pelas perguntas que são feitas, também conseguimos ter uma pequena amostra de como é que aquela história chegou aos vários leitores da sala e acho que isso alarga horizontes, permitindo refletir sobre outros detalhes.
Não achei que fosse possível apaixonar-me mais por esta obra, mas enganei-me. E hei-de revisitá-la, sabendo que, mesmo que nos faltem muitas coisas, as palavras da Rita nunca nos deixarão desamparados.



Aguardo por uma sessão para pessoas que já tenham lido o livro. Seria incrível!
16 Comments
Este ano quero aproveitar para conhecer mais podcasts, por enquanto só ouço o do José Luís Peixoto. Este parece-me uma boa escolha. Vou levar as tuas sugestões de podcasts e leitura para conhecer.
ResponderEliminarBeijinho grande, minha querida!
Se quiseres arriscar, aconselho muito este! Têm uma energia incrível :)
EliminarEm simultâneo, também recomendo imenso os livros
Bom dia! Muitas pessoas me falam sobre os podcasts, e tenho assistido a alguns no YouTube. Este parece interessante, e eu vou conferir.
ResponderEliminarAcho que é uma maneira fantástica de ter acesso a outro tipo de conteúdos
EliminarEstou a precisar de ir a espetáculos que ajudem a descontrair.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Acredito que fosses gostar de assistir a este :)
EliminarSao experiencias como estas que se tornam memorias para a vida *.* Tao bom :)
ResponderEliminarSem dúvida!
EliminarParece ter sido mesmo uma boa experiência!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Sem dúvida, foram ambas maravilhosas *-*
EliminarQue me parece ser uma boa sugestão para assistir, vou levar a sua dica
ResponderEliminarAcho que é algo que nos faz muito bem
Beijinhos
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Se voltarem com novas datas, aconselho mesmo assistir :)
EliminarTenho livro na minha wishlist. Ainda não tive oportunidade de os conhecer pessoalmente, mas confesso que gostava. 😃
ResponderEliminarEspero que o consigas em breve :)
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