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Fotografia da minha autoria |
«Sem deixar rasto»
Morreste-me
Em quatro folhas rasgadas
E eu feita de pó
Nem disse adeus
Estou de partida
Ébria, vulnerável
Como palavra escondida
No fundo do baú
E como se perecer fosse
Um trejeito
Faço um jeito de me afundar
Nestas linhas desorganizadas
De pensamentos vazios
À espera que a mina da lapiseira
Seja mais forte que o silêncio
Isto é só o que me resta
Uma sentença imprudente dos nossos atos
E então quebro
Para ser menos
Morreste-me
E eu já não sei se serei
Mais do que aquilo que escrevo
Ou se só serei mais uma
Miragem em corpo vazio
8 Comments
A tua poesia desarma-me com uma facilidade.
ResponderEliminarQue lindo *.* Parabéns, minha querida. Nunca percas essa veia poética única.
Beijinho grande!
Muito, muito obrigada, minha querida, de coração! Fico sempre sem palavras para agradecer tamanha generosidade
EliminarMuito bonito! Mais uma vez os meus parabéns!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Muito obrigada, Teresa!
EliminarLer-te faz-me bem à alma *.* Obrigada pela inspiraçao diaria :)
ResponderEliminarNão sei lidar com tamanho elogio 🥹🥹 obrigada!
EliminarOh, que poema mais bonito,
ResponderEliminarNão há como não gostar da tua escrita
Beijinhos
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Muito obrigada, Sofia!
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