
O Luís Franco-Bastos é uma das minhas referências no humor e fico sempre fascinada com a sua versatilidade e com a sua capacidade para, através da voz, criar personagens distintas. Quando avançou com Hotel, uma série de ficção em áudio, ficou evidente a elasticidade da sua criatividade (para a qual, creio, já não existiam dúvidas). E, desde 2019, passei a habitar a Marateca e a chorar a rir com todas as suas peripécias, por isso, mal anunciou que faria o podcast ao vivo, não perdi tempo a comprar bilhetes.
A podsérie saiu do estúdio para o palco, após 6 temporadas e 81 episódios, para uma despedida especial. E isso, por si só, já seria entusiasmante para mim, porque adoro perceber como é que funcionam os projetos que acompanho de perto, mas acresceu o facto de conhecermos a origem de cada personagem e de termos a possibilidade de ver um episódio integral a ser gravado à nossa frente, com toda a adrenalina e eventuais falhas que essa dinâmica possa significar. O LFB já tem muitos anos de experiência a lidar com o público, porém, não deixa de ser uma aventura com outras exigências.
As atuações ao vivo já aconteceram, ainda assim, como não sei se o espetáculo poderá surgir noutras plataformas, vou limitar-me a partilhar o mínimo para não condicionar quem não teve a oportunidade de estar presente. Do que é sabido, o episódio contou com a participação do público, o que tornou a experiência ainda mais dinâmica. Já me tinha questionado sobre a construção do espetáculo e confesso que adorei esta opção, porque tornou a viagem mais interativa, claro, mas sobretudo porque nos deixou com a sensação de que fazemos todos parte deste universo paralelo tão único e alucinado.


Acredito que algumas pessoas tenham ido só por ser algo do Luís Franco-Bastos, mas sinto que a maioria estava lá pela Marateca e pelos seus habitantes tão carismáticos, o que trouxe uma energia diferente para a sala, corroborada pelas escolhas que fizemos, já tão alinhadas com a forma de pensar de cada uma das personagens - e do criador. Bem sei que sou suspeita, mas superou todas as expectativas que tinha para a ocasião.
Hotel deixou marcas e sei que voltarei aos episódios quando sentir saudades, mas teve uma despedida à altura da história que construiu e interpretou. «Foi ganda drena»!
6 Comments
Adoro o LFB, especialmente o Hotel! Foi o meu namorado que me deu a conhecer e ouvíamos a série nas várias viagens que fazíamos de carro... Tenho saudades de ouvir, confesso!
ResponderEliminarÉ maravilhoso! Alucinado, mas maravilhoso 🤣 qualquer dia tenho de cometer a loucura de o ouvir desde o início
EliminarParece ser um espetáculo e tanto. Fiquei com vontade de assistir.
ResponderEliminarBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Fico a torcer para que entretanto disponibilize em alguma plataforma online.
EliminarDe qualquer das madeiras, o podcast está no Spotify ☺️
Deventer sido incrível.
ResponderEliminarTenho de sair da minha zona de conforto e experimentar este género de espectáculos.
Beijinho grande, minha querida!
Vai sem medos, acho que vale muito a pena
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