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| Fotografias da minha autoria |
Um jantar de amigas foi a desculpa ideal para descobrir, finalmente, o Maria Morcona, um restaurante que transborda identidade portuense e onde nos sentimos acolhidos.
A entrada com um toque vintage e uma decoração que nos recorda a casa dos avós é o convite perfeito para ficarmos à vontade. Entre pratos desirmanados, «recordações de louça nas paredes, quadros típicos portugueses, bicicletas antigas» e artesanato que identifica a essência da cidade Invicta, há um objetivo claro: tratar quem chega como se fosse parte da família, por isso é que é recebido sem cerimónias e com simpatia.
Uma vez que fomos P’ra Encher a Mula, optamos pelo menu P’ro Cumbíbio e, assim, dividir cinco pratos: a Tralheira (com alheira, grelos e ovo de codorniz), Filhas da Pota (tiras de pota panadas servidas com maionese de lima), Chouriço Assado, Ovos Rotos à Morcona (com bacon e frango) e À Brás de Cogumelos (com batata palha, cebola, ovos mexidos e salsa). Interligando modernidade e cozinha tradicional, achei tudo delicioso.

Houve sempre o cuidado de saberem se os pratos estavam do nosso agrado e, quando estávamos quase a dar a refeição por terminada, achei graça que nos perguntassem se ainda íamos dividir o que faltava, para que os pratos fossem vazios, porque sinto que isso é mesmo postura de avó que quer que o neto coma tudo o que vier para a mesa.
O Maria Morcona situa-se no número 92 da Rua dos Bragas e, quem passa na rua, não tem plena noção da dimensão do espaço — para além da sala principal, ainda tem uma esplanada. À moda do Porto, sabe como receber e deixar-nos com vontade de voltar.







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