À boleia do mundo #17 (Parte 3)

Capítulo 17 (conclusão)

28.08.2014

14h52: Findo o almoço, e depois de descansarmos um pouco, vamos embora.

As pestes da família (eu incluída) vão a cantar e a dançar José Malhoa. E Emanuel. E um conjunto de artistas de quem não conhecemos o nome.

(Vilar da Veiga-Rio Caldo-Corujeira-Valdozende-Assento-Paradela-Concelho de Amares-Dornas-Santa Maria de Bouro)

15h17: Paramos em Santa Maria de Bouro.

A pousada, «restauro de um mosteiro cisterciense do século XII», é lindíssima! Tive a oportunidade de ver o seu espaço exterior o ano passado e fiquei encantada. Além disso, despertou-me automaticamente a curiosidade para ver todo o seu interior. Tem uma piscina, um campo de ténis e um espaço amplo, com árvores, criando logo uma dinâmica bem interessante mal entramos, e uma vista panorâmica da serra. Tem, também, um restaurante e uma esplanada que nos convida a sentar até o sol desaparecer. Perto desta pousada, pelo que posteriormente pesquisei, é possível fazer canoagem, pesca, caminhada e passeios a cavalo. Um dia descubro-a por dentro para perceber se é tão fascinante como a parte de fora, que já me conquistou.

15h53: É hora de seguir viagem.

(Goães-Dornelas-Figueiredo-Amares-Carrazedo-Lago-Palmeira-Dume-Braga-Porto-Gaia)

17h42: Chegamos à Senhora da Saúde

Aqui é possível encontrar o Santuário, um parque de merendas vasto, café e um jardim fantástico. Não falta espaço para passar um dia tranquilo. Vim cá muitas vezes quando era criança e é impressionante como ainda reconheço todos os traços; continua igual às memórias que tenho. 

Já andam a preparar tudo para os «Contos Medievais - Música e Arte», que ocorrerão nos dias 4, 5, 6 e 7 de setembro.

17h58: Os meus afilhados quiseram algodão doce. Gulosa como sou, tirei um bocadinho a cada um, é uma delícia. E uma viagem aos tempos de infância. 

Depois de comerem, regressamos ao carro. Vamos para casa.

18h11: Lar, doce lar!

A viagem termina por hoje, mas dias assim aquecem-me a alma para sempre.