AS MINHAS VIAGENS DE METRO #82
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Fotografia da minha autoria |
«Quando a dor não cabe mais no peito»
O teu olhar permanece ausente, como se aguentasse o peso do mundo nos ombros. As tuas feições delicadas são, agora, carregadas de dor. E o meu coração aperta por não ser capaz de sossegar esse teu desânimo.
Queria que não me tivesses fechado a porta. Mesmo que me faltassem respostas, poderia abraçar-te com cuidado; poderia tentar proteger-te. Talvez não acreditasses no meu otimismo - também eu vacilei no poder das minhas palavras -, mas encontraríamos uma solução. Longe de ti e dessa luta é que não consigo reverter o caos que a tua vida se tornou.
Trancaste a porta comigo do lado de fora. Por isso, a única hipótese que me resta é esperar, do meu lado, pelo teu lento grito de resgate.
Aninho-me e suplico
Silenciosamente
Que não demore
Para que haja tempo
Para ti
Para nós
M, 07.04.2015
Gostei.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Que bom, fico contente :)
EliminarObrigada e igualmente!
Tão bom o regresso desta rubrica *.* Por vezes não é fácil lidar com o amor.
ResponderEliminarBeijinho grande!
Muito obrigada, minha querida <3
EliminarÉ um sentimento tão intenso, que nos desarma
Lindo ❤️ Gosto tanto desta rubrica 🧡 O amor às vezes é mesmo assim...
ResponderEliminarMuito, muito obrigada, minha querida ❤️
EliminarÉ mesmo!
Como é bom voltar a ver essa tua rubrica, como sempre digo nada é facíl
ResponderEliminarBeijinhos
Novo post
Tem post novos todos os dias
Oh, que bom! Obrigada *-*
EliminarExistem lutas só nossas, mas às vezes, trancarmo-nos para o mundo e para quem mais gosta de nós pode ser um erro. Deverias trazer mais “textos” destes. 😍 beijinho 😘
ResponderEliminarÉ verdade. E, na maior parte das vezes, fechamos essa porta porque não queremos incomodar ou achamos que os outros não têm de sofrer com os nossos contratempos. Mas a verdade é que nunca estamos sozinhos e não temos de aguentar o peso do mundo dos ombros. Muito obrigada <3
EliminarFicção ou não ficção.
ResponderEliminarEssa não é a questão.
A tua escrita tem magia
assim como a fotografia.
Do que me recordo, tenho ideia que este texto tem um pouco de ambas :)
EliminarFico mesmo grata por esse retorno, Teresa. Obrigada!