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AGORA VIRA, EDMUNDO INÁCIO


«Nunca pedi emprestado
Para não ficar a dever
Já dizia a minha mãe
Pobre de quem se atreveu
De viver para inglês ver

Eu não quero discutir
Com quem não pode aprender
Num país desinformado
Governo desgovernado
E dívidas para abater

[...]

Fiz as malas e parti
Cá não dava para ascender
Investi no meu ensino
Da carteira fiquei fino
E o dinheiro vim cá meter

[...]

Vivemos numa sociedade
Onde o pensador vira aldrabão
Andamos por aqui desorientados
Com nossos tostões contados
E ninguém nos dá a mão

E agora vira a nossa vida
Porque assim tem de ser
Para pagar aquela dívida
Que custa a perceber»

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