À boleia do mundo #23 (Parte 3)

Capítulo 23 (continuação)

18.08.2016

O meu olhar perde-se a observar o Alto Douro Vinhateiro!

(Pocinho-Vila Nova de Foz Côa)

15h52: Voltamos a parar na cidade conhecida pela sua arte rupestre.

Foi, aquilo a que se costuma chamar, uma visita de médico, pois só vim à procura do dedal que no ano passado não consegui comprar. No entanto, ainda não perdi a esperança de regressar com tempo suficiente para descobrir cada recanto. O museu do Côa deve estar mesmo interessante!

16h10: Seguimos caminho.

(Touça-Sebadelhe-Vale da Teja-Horta do Douro)

Nunca me cansarei de elogiar esta paisagem magnífica. Fazer uma viagem destas, rodeada por todas estas Quintas, tem tanto de bonito, como de relaxante. Agora, confesso, por ser um percurso com tantas curvas sucumbimos ao cansaço, mas vale bem a pena fazê-lo!

(Senhora da Estrada-São João da Pesqueira)

16h59: Nova paragem

É uma terra agradável, cuja Praça da República é de uma beleza singular, deixando-me completamente rendida. Só vi um pedacinho daquilo que podemos visitar neste concelho, mas foi suficiente para perceber que está carregado de história e de pontos de interesse. «Por aqui há pinturas rupestres, necrópoles megalíticas, castros romanos, e ruínas de muralhas. Poderá fazer-se prova, através de uma visita atenta aos inúmeros testemunhos arqueológicos e arquitetónicos...». Escusado será dizer que estou desejosa de poder voltar com mais calma.

As pessoas são, igualmente, simpáticas e atenciosas. Uma das senhoras a quem perguntei se vendia dedais, como lhe tinham acabado nessa semana, indicou-me duas possíveis lojas onde poderia encontrar este género de artigos. Foi a minha sorte!

17h30: O coração pesa por tudo aquilo que ficou por ver, mas temos que nos fazer à estrada.

(Ervedosa do Douro-Casais do Douro-Armamar-Folgosa do Douro-Peso da Régua)

Continua...

(qualquer dúvida não hesitem, deixem nos comentários ou mandem por e-mail)