À boleia do mundo #23 (Parte 4)

Capítulo 23 (conclusão)

18.08.2016

Estacionar na Régua revelou-se uma tarefa árdua, mas como a persistência é o nosso nome do meio lá conseguimos encontrar um lugar. Enquanto andamos às voltas, vi o Estádio Municipal Artur Vasques.

18h29: As visitas continuam

Sinto que fui até casa a pé, tendo em conta o que caminhamos. Apesar disso, é um percurso agradável, até porque somos acompanhados pela paisagem tão característica desta zona. Ao mesmo tempo que me deixava deslumbrar pelo Cais Fluvial, foi impossível não reparar na fachada do Museu do Douro, que espero vir a conhecer num futuro muito próximo. Os antigos armazéns dos caminhos-de-ferro, no «coração da região do Douro», acolhem, atualmente, o restaurante Castas e Pratos. Continuamos até à Quinta de São Domingos, mais concretamente, à Loja de Vinho, onde adquiri o meu dedal. Por fim, não pude deixar de ir até à Estação Ferroviária. Quando estava a regressar ao carro, reparei na Biblioteca, que é visualmente lindíssima!

Levantou-se um pouco de vento, mas é agradável. Ainda nos sentamos num muro a comer um gelado, observando o sol a desaparecer. Contrariamente aos últimos anos, concluímos nós, chegamos à Régua de dia.

19h48: Vamos agora regressar.

(Fontelas-Caldas de Moledo-Vila Marim-Granjão-Bebereira-Rede-Mesão Frio, Santo André-Vila Jusã-Barqueiros-Vale Moreira-Frende-Arufe-Santa Marinha do Zêzere-Feitoria-São Tomé de Covelas-Santa Cruz do Douro-Valongo-Gaia-Paredes de Cima-Gôve-Portela do Gôve-Baião-Santa Leocádia-Venda Nova-Mesquinhata-Pedregal-Encambalados-Alto-Tarrio-Manhuncelos-Freixo-Searinha-Lenteirões-Marco de Canaveses-Vila Boa do Bispo-Alpendorada e Matos)

21h15: Paramos para jantar.

21h46: Aqui vamos nós para a última etapa.

(Entre-os-Rios-Rio Mau-Melres-Lever-Gaia)

22h40: Lar, doce lar.

Chega, assim, ao fim mais uma viagem. Foi tudo fantástico, mas não posso esconder que o regresso tem sempre encanto. O caderno fecha-se por hoje. Até à próxima!