Hoje é o dia não se o riso se esconder
Pensar que vais deixar adormecer
A sóbria dessa voz
Poderíamos ficar num Abrigo
Mais do que teu
Onde ficar!
O mês de março promete. No dia 31, Diogo Piçarra lançará o segundo álbum de originais. Em jeito de surpresa, quem tivesse subscrito a sua newsletter poderia ver «em primeira mão e em exclusivo um vídeo de apresentação do do=s», no qual conseguiríamos ouvir os refrões de todos os temas que fazem parte do disco. Não falta versatilidade. E, uma vez mais, o seu lado criativo superou-se. Se a curiosidade em relação ao álbum já era muita, depois disto acabou de aumentar!
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Imagem retirada do facebook dos Aurora |
«Rasga-se o silêncio. A vontade é o começo»
O ano de dois mil e dezassete, por mais voltas que dê, terá sempre um brilho especial. Não só porque a espera que persistia em continuar terá um fim, mas também, e principalmente, porque traz consigo a certeza de que o sonho pelo qual os Aurora batalharam diariamente ganhará uma forma física. E olhando para o passado, é um orgulho imenso saber que acompanhei esta viagem desde o primeiro passo.
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Imagem retirada do google |
Que sociedade é esta que faz um escândalo por alguém ser virgem aos 18, mas que acha aceitável existir violência no namoro? Não, não é correto da minha parte generalizar, até porque isto não é comum a todos, felizmente. E não é, de todo, o que pretendo fazer. No entanto, garanto que gostava de compreender o que vai na cabeça de certas pessoas!
«Eu peguei em saudades tuas
Fui plantá-las no meu jardim
Porque sei que assim continuas
Aqui bem juntinho a mim
E cantando a saudade eu sei
Algo aqui há-de nascer
Se tristeza eu semeei
Alegria hei-de colher
... música! Desde que me levanto até voltar a ir dormir. Sabe-me mesmo bem libertar o corpo de toda a sonolência com boas energias e começar o dia a cantarolar. O processo é sempre o mesmo: ligar a televisão e pôr o som numa altura considerável, porque, afinal de contas, ainda mal são sete da manhã e não convém abusar da sorte. Ao final do dia, quando vou tomar banho, ponho o rádio nas alturas. E já sei que vou ouvir os meus pais a comentar que «abriu a discoteca». E é por acordar constantemente ligada à ficha que me irrita um bocadinho quando faço o percurso casa-metro com o pessoal da rádio sempre a falar (ainda que os adore ouvir). É que o caminho não é longo e eu gosto de o fazer na companhia de boa música.
O segundo semestre na minha faculdade começou ontem. E para mim terá algumas diferenças. O meu mestrado tem a duração de um ano e meio, como já terminei o estágio e as aulas a única coisa que fica a faltar é o relatório de estágio, que terei que, posteriormente, defender. Se optasse pelo percurso, dito, normal, essa apresentação aconteceria agora em março, mas depois de ponderar bem e de conversar com a minha orientadora e com os meus pais decidi adiar a defesa para a época especial, marcada para julho. O ritmo é alucinante. Conciliar tudo nem sempre é fácil. E entre apresentar mais tarde e escrever algo que me deixe satisfeita, ou fazer agora só para ficar já arrumado, naturalmente, prefiro a primeira opção. Bem sei que nada, nem ninguém, me garante que vou conseguir o resultado que ambiciono, mas, pelo menos, tenho mais tempo para me dedicar a esta componente. E sinto-me muito mais tranquila assim!
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Fotografia da minha autoria |
«No fundo de um buraco ou de um poço acontece descobrir-se as estrelas», Aristóteles
No passado dia três deste mês, o despertador tocou às 5h50. O motivo? Autocarro do Caloiro a Vigo. Já lá tinha estado, mas apenas de passagem, por isso as memórias eram poucas. De máquina fotográfica na carteira, fui ciente de que a surpresa seria uma constante. Aparentemente, as condições eram as melhores... Só faltou mesmo o tempo estar a nosso favor.
«Queria eu poder saber
A hora certa e o dia
Desde a última vez,
E se eu contar pelos dedos
Todos os "porquês",
Não paga a cara nem a dívida
Que ficou por pagar.
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Imagem retirada do google |
Ver A Bela e o Monstro. Porque é, indiscutivelmente, uma das minhas histórias de eleição, sobretudo pela mensagem que lhe está inerente. Perdi conta às vezes em que assisti ao filme de animação quando era criança. E à medida que fui crescendo também me acompanhou, ainda que não de forma tão regular, até porque deixei de ter o aparelho para ver cassetes. Com estreia marcada para março, estou desejosa que estreie em Portugal. Além disso, depois de ver o trailer (aqui), sinto que esta versão com imagem real tem tudo para surpreender. E atribuir ainda mais encanto ao enredo. Há histórias intemporais. E esta será sempre uma delas!
Vi, finalmente, As Cinquenta Sombras de Grey! Depois de me ter rendido à trilogia, só me faltava mesmo assistir ao filme. Apesar de ter demorado bastante tempo a fazê-lo, a curiosidade nunca deixou de ser imensa. É interessante ver as personagens a ganharem forma. E compreender melhor todo aquele jogo de sedução, o quebrar de limites, os medos, a necessidade de controlo e as constantes mudanças que Grey e Anastasia provocam um no outro. Por mais emoção e mistério que nos proporcionem as palavras - que o fazem - ver todo o enredo a acontecer neste formato torna tudo muito mais fascinante. Real. E próximo. Porque vemos as expressões. As reações. E já não nos limitamos a imaginar toda a cena descrita. E mantenho a minha opinião de que a história é muito mais do que aquilo a que a tentam reduzir (aqui). É curioso ver o contraste entre a ingenuidade de Steele e a personalidade intimidade de Christian, e acho que os atores conseguiram captar essas características. Além disso, a banda sonora encaixa na perfeição em todos os momentos. Hoje sai a segunda parte - As Cinquenta Sombras Mais Negras. E eu não podia estar mais entusiasmada para a ir ver ao cinema!
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Imagem retirada do google |
A tag «8 coisas» não me era desconhecida. E já tinha vontade de a fazer há algum tempo. Ao vê-la no blogue Precisava de Escrever, da Ana Bessa, decidi que não ia adiar mais. Sendo assim, aqui ficam as minhas respostas.
8 coisas para fazer antes de morrer:
- Conhecer Portugal de Norte a Sul;
- Tirar um curso de fotografia;
- Comprar uma Canon;
- Publicar um livro;
- Ser mãe;
- Andar de avião/Andar de balão;
- Fazer uma tatuagem;
- Ir a Barcelona.
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Imagem retirada do google |
«Eu quero sentir o que sinto», Toni Morrison
Começaste por agarrar a minha mão
Até agarrares o coração inteiro
Nessas cartas por abrir
Sob o brilho incessante das estrelas
Que nos guiam
Em noites de insónias
Sinto o perfume intemporal
Do teu abraço
Inquieto
Como se fosse uma ponte
Entre as minhas memórias
E o teu desejo
De me ter presa
Ao teu amor
«Olha só para nós,
Eu andava atrás do sonho
Que não ouvi a tua voz,
A chamar por mim
E a dizer que se começa também pode ter um fim
Podes dizer que eu não vi
Mas agora sei que o sonho não é sonho sem ti
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Imagem retirada do google |
«(...) o que interessa é que amas», John Lennon
Se tanto menos houvesse para dizer
Tanto mais queria
dizer (-te)
Por gostar de olhar ao espelho
Por gostar de olhar ao espelho
E ver que a tua
sombra
Ainda reflete do meu lado esquerdo
Em todas as manhãs que procuro o
teu olhar
Em todas as noites que procuro o aconchego dos teus braços.
«É difícil encontrar uma pessoa que nunca teve uma coleção ou pelo menos tentou colecionar algum tipo de objeto ao longo da vida», Mariana Teodoro.
A minha infância não foi pautada por um infindável número de coleções. Do que me recordo, fiz de tazos, dos pequenos matutolas, de cromos de futebol e de anilhas. De todas estas, a que mais me custou ter perdido, sem saber como, foi a dos matutolas. Tinha imensos e sei que me fartei de brincar com aqueles pequenos monstrinhos. Posteriormente, passei a guardar objetos com um valor mais simbólico, como bilhetes de cinema, de futebol, recortes de jornais - e ainda tenho as capas onde arquivei todos esses pedacinhos de histórias.
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Imagem retirada do google |
«Todos temos uma noite para lá de nós», José Luís Peixoto
A noite já se faz sentir lá fora. Há escuridão. A rua está deserta. O silêncio só é quebrado pela brisa suave. E pelos sons residentes do lado de fora da janela.
Continuo a esperar por ti. Olho em meu redor. E apenas vejo partes de ti espalhadas em cada canto da casa, em cada recanto da minha alma obtusa e inconformada. Olho em frente, mas tu não estás. Por entre as janelas sinto o frio da noite a chegar, mas não te traz com ele. No meu coração sentia o desejo. E ouvia a constante repetição das palavras «antes trouxesse».
andreia morais
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