NEM A PONTA DO MINDINHO,
INÊS AIRES PEREIRA & RAQUEL TILLO
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Fotografia da minha autoria |
«Cumprem a promessa de um espetáculo em duo»
Um dos meus propósitos transversais a cada mudança de ano é a intenção de marcar presença em mais espetáculos ao vivo, sejam eles musicais, de humor e/ou de teatro, porque acredito na simbiose entre aprendizagem e entretenimento oferecida pela cultura. Portanto, de agenda aberta, anotei alguns eventos.
Para começar de uma forma especial, fui ao Sá da Bandeira ver a Inês Aires Pereira e a Raquel Tillo.
NEM A PONTA DO MINDINHO
As duas atrizes juntaram-se, em jeito de brincadeira, para o Festival NOS Alive. No entanto, aquilo que estava pensado como atuação única, rapidamente escalou para uma produção maior, com várias datas esgotadas.
Nem a Ponta do Mindinho, com encenação de Rui Melo, começou no Teatro Villaret, em Lisboa, mas também rumou a Norte, para minha felicidade, porque, caso contrário, não teria oportunidade de assistir ao espetáculo.
Honestamente, não sabia o que esperar, já que a própria dupla não o sabia definir. Afinal, «não é stand-up mas também é um bocadinho, não é teatro mas também é um bocadinho, definitivamente não é musical, e daí talvez...». Designações à parte, é uma autêntica montanha russa de adrenalina e de histórias reais, hilariantes.
Estava convencida que iria adorar e não me enganei. Aliás, fui mesmo surpreendida com o conceito: dividido em vários formatos, cresceram em palco, partilhando a pluralidade dos seus talentos e a cumplicidade que as caracteriza. Passei o espetáculo todo a rir, não só pela surrealidade das peripécias partilhas, mas também pela forma como as contaram - sem qualquer esforço para serem cómicas, porque esse registo é-lhes natural.
Enquanto assistíamos à construção de Nem a Ponta do Mindinho, como se fizéssemos parte do processo (ou tivéssemos acesso aos bastidores), refletimos sobre vários temas fundamentais: medo, maternidade, sexualidade, términos de relação, perda, entre muitos outros. E acho que é neste fulgor que o texto se destaca, já que os explora sem tabus e como se estivessem num ambiente intimista - e não num palco, a atuar.
Faço-lhes uma vénia, porque este duo extraordinário arrasou completamente e merece todo o reconhecimento.
Obrigada por partilhar connosco!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Obrigada pelo feedback!
EliminarJá não vou ao teatro há uns anos, e fiquei interessada.
ResponderEliminarBeijinhos
É algo que procuro fazer com mais regularidade.
EliminarVale mesmo muito a pena, elas são hilariantes :D
Confesso que é um tipo de espectáculo a que vou pouco. Tenho que ir ver alguns vídeos deste ao YouTube.
ResponderEliminarBeijinho grande, minha querida!
Recomendo!
EliminarQue saudades de ir a um teatro, mas parece ser mais uma opção para ir ver e conhecer
ResponderEliminarBeijinhos
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É mesmo!
EliminarSaudades de um bom stand-up comedy *.* Gostava muito de ir ver o Extremamente Desagradavel ao Vivo e o Suar do Bigode :)
ResponderEliminarTambém adorava ver ambos!
EliminarParece muito interessante.😃
ResponderEliminarFoi hilariante, adorava vê-las novamente :D
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