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Fotografia da minha janela |
vertigem
mar ao longe
e eu de janela aberta sem o ver
e eu que acabo assim ondulante
como chuva que rompe
da tempestade que só em mim repousa
são as minhas sombras
que me desenlaçam
desta insônia persistente
qual lusco-fusco descontrolado
afundo
porque é de sombras
a transparência da minha janela
como se cada folha bamba
amparasse os meus traumas silenciosos
4 Comments
Maravilhoso!
ResponderEliminarA tua poesia é inspiradora.
Beijinho grande, minha querida!
Muito obrigada, minha querida 🫶🏻
EliminarQue maravilha *.* Inspiração boa :)
ResponderEliminarMuito obrigada 🥺
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