Do=s
![]() |
Imagem retirada do facebook do Diogo Piçarra |
«Se foi um erro, quero errar sempre que tu vens»
Do=s simboliza uma viragem. Um novo ciclo. Um passo mais sólido num caminho que tem sido de total empenho, identidade e inovação. Há valores e particularidades que o Diogo mantém desde o começo da sua história no mundo da música. No entanto, existe também um certo inconformismo enquanto artista que não o permite estagnar. E sabendo que talento não lhe falta, confio de olhos fechados no facto de que arranjará sempre uma produção original para nos fazer chegar as suas obras de arte!
A curiosidade em descobrir qual seria o rumo depois de Espelho era imensa. E tornou-se mais evidente a partir do momento em que revelou que estava a trabalhar no seu segundo álbum. Não é, de todo, possível estabelecer comparações, até porque surgem em diferentes fases da sua vida, tanto a nível profissional, como a nível pessoal. São trabalhos completamente distintos, mas acaba por se notar uma mudança. Com mais maturidade e arrojo, Dialeto, História e Já Não Falamos desvendaram um pouco do registo transversal a toda a composição.
Há um fio condutor entre todas as músicas, como se fossem capítulos sucessivos de um livro, que nos deixa completamente impressionados. Presos. A pedir mais. Este Do=s demonstra-nos o lado maravilhoso e o lado negativo de uma relação a dois. É uma viagem alucinante, com altos e baixos e muito verdadeira. Tal como se espera que seja um relacionamento. Nem sempre o caminho é feito em linha reta. Há muitas curvas que trocam as nossas pegadas. Mas, ainda assim, o amor continua a sustentar os nossos passos, mesmo quando a rutura é o desfecho inevitável do enredo que nos é tão próximo.
A vertente romântica permanece. Apesar disso, é visível a nova abordagem às canções. Com uma sonoridade mais eletrónica, de hip hop e urbana, o disco apresenta um conjunto de dez músicas mais mexidas e dançáveis. Por esse motivo, é muito fácil memorizá-las e ficar o dia todo com alguma delas (ou todas) na cabeça. Tenho passado os meus dias a cantarolar umas quantas e nunca me canso.
Distanciando-nos dos ritmos contagiantes e focando-nos nas palavras, percebemos que as letras são autêntica poesia. Lendo-as atentamente, é impossível ficarmos indiferentes ao que nos transmitem. A capacidade de escrita do Diogo é comovente e, uma vez mais, não desiludiu. As mensagens fortes permitem-nos, simultaneamente, refletir sobre as várias temáticas e adaptá-las a etapas específicas da nossa vida. E é este caráter genuíno, de quem parece que nos lê a alma, que nos conquista por inteiro.
Escrito e produzido na sua maioria por Diogo Piçarra, o disco conta com participações especiais. E aqui destaco duas em particular: Valas, que se junta em Ponto de Partida, e April Ivy, que faz dueto na Não Sou Eu. Quando um trabalho é tão extraordinário, torna-se complicado destacar o que é melhor. Contudo, não posso deixar de mencionar o impacto que a Dialeto, a Erro, a Só Existo Contigo e a Não Sou Eu tiveram em mim, por uma série de fatores que se relacionam. Além disso, tenho que referir o orgulho desmedido quando ligo o rádio e ouço qualquer uma das suas músicas. É uma nova conquista. E ele merece cada uma delas.
Visualmente, a capa exibe um aspeto muito mais clean, como se tivesse uma luz própria. É precisamente esta atenção ao detalhe que vai desvendando a clara intenção de não seguir a mesma linha artística, mas de inovar o seu caminho. Sinto, muito honestamente, que o Diogo é uma constante lufada de ar fresco, pelo respeito imenso à área onde se insere, pela interpretação sentida das histórias que nos conta a cantar e pela dedicação plena a quem o segue. Assim, este álbum não defrauda, em nada, as expectativas criadas. Muito pelo contrário, supera-as!
O Do=s é um reflexo das varias ramificações que o seu percurso pode incorporar. É um privilégio descobri-las. E constatar que todas elas o representam com toda a justiça.
Já alguém ouviu o álbum? Qual é a vossa opinião?
Há um fio condutor entre todas as músicas, como se fossem capítulos sucessivos de um livro, que nos deixa completamente impressionados. Presos. A pedir mais. Este Do=s demonstra-nos o lado maravilhoso e o lado negativo de uma relação a dois. É uma viagem alucinante, com altos e baixos e muito verdadeira. Tal como se espera que seja um relacionamento. Nem sempre o caminho é feito em linha reta. Há muitas curvas que trocam as nossas pegadas. Mas, ainda assim, o amor continua a sustentar os nossos passos, mesmo quando a rutura é o desfecho inevitável do enredo que nos é tão próximo.
A vertente romântica permanece. Apesar disso, é visível a nova abordagem às canções. Com uma sonoridade mais eletrónica, de hip hop e urbana, o disco apresenta um conjunto de dez músicas mais mexidas e dançáveis. Por esse motivo, é muito fácil memorizá-las e ficar o dia todo com alguma delas (ou todas) na cabeça. Tenho passado os meus dias a cantarolar umas quantas e nunca me canso.
Distanciando-nos dos ritmos contagiantes e focando-nos nas palavras, percebemos que as letras são autêntica poesia. Lendo-as atentamente, é impossível ficarmos indiferentes ao que nos transmitem. A capacidade de escrita do Diogo é comovente e, uma vez mais, não desiludiu. As mensagens fortes permitem-nos, simultaneamente, refletir sobre as várias temáticas e adaptá-las a etapas específicas da nossa vida. E é este caráter genuíno, de quem parece que nos lê a alma, que nos conquista por inteiro.
Escrito e produzido na sua maioria por Diogo Piçarra, o disco conta com participações especiais. E aqui destaco duas em particular: Valas, que se junta em Ponto de Partida, e April Ivy, que faz dueto na Não Sou Eu. Quando um trabalho é tão extraordinário, torna-se complicado destacar o que é melhor. Contudo, não posso deixar de mencionar o impacto que a Dialeto, a Erro, a Só Existo Contigo e a Não Sou Eu tiveram em mim, por uma série de fatores que se relacionam. Além disso, tenho que referir o orgulho desmedido quando ligo o rádio e ouço qualquer uma das suas músicas. É uma nova conquista. E ele merece cada uma delas.
Visualmente, a capa exibe um aspeto muito mais clean, como se tivesse uma luz própria. É precisamente esta atenção ao detalhe que vai desvendando a clara intenção de não seguir a mesma linha artística, mas de inovar o seu caminho. Sinto, muito honestamente, que o Diogo é uma constante lufada de ar fresco, pelo respeito imenso à área onde se insere, pela interpretação sentida das histórias que nos conta a cantar e pela dedicação plena a quem o segue. Assim, este álbum não defrauda, em nada, as expectativas criadas. Muito pelo contrário, supera-as!
O Do=s é um reflexo das varias ramificações que o seu percurso pode incorporar. É um privilégio descobri-las. E constatar que todas elas o representam com toda a justiça.
Já alguém ouviu o álbum? Qual é a vossa opinião?
Continuem a participar no desafio aqui
Por aqui aprecia-se muita música!
ResponderEliminarUm ótimo dia!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Obrigado minha linda :D
ResponderEliminarAinda não ouvi o album completo. Só algumas músicas... Mas denoto uma evolução incrível que me faz crer que se deve mesmo arriscar :D
Adoro-o!
NEW DECOR POST | 10 Tips To Decor With Neutral Colors!
Instagram ∫ Facebook Oficial Page ∫ Miguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D
Ainda não ouvi o álbum mas achei esta frase maravilhosa:
ResponderEliminarSe foi um erro, quero errar sempre que tu vens.
Um abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Acho que o Piçarra está a abusar das tatuagens. Não importa isso,somente a música é importante
ResponderEliminarKis :=}
Tenho de ouvir!!! =)
ResponderEliminarBeijinhos
Vi a entrevista dele no Alta Definição...simplesmente adorei.
ResponderEliminarNão conheço o artista mas achei super interessante a sua reportagem Andreia
ResponderEliminarBeijos
Ainda não ouvi o álbum por completo mas como sabes adoro o Piçarra e fico tão feliz que cada vez se dê mais valor ao que é nosso!
ResponderEliminarTHE PINK ELEPHANT SHOE // INSTAGRAM //
Preciso conhecer!!!!!!
ResponderEliminarBeijinhosss ♥
Blog Resenhas da Pâm
Gosto do Diogo, é um bom cantautor.
ResponderEliminarBom resto de semana, amiga Andreia.
Beijo.
Bastante interessante. Eu não acompanho a carreira dele, gosto de uma música ou de duas, mas não ando a par. Eheh
ResponderEliminarCom muito carinho,
Diamonds In The Sky, Daniela Silva ♡
Confesso que não conhecia!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Ainda não ouvi nenhuma música.
ResponderEliminarR: realmente acho que o nome de uma rua/praça já era muito bom...
Gosto imenso dele.
ResponderEliminarGosto bastante do que tenho ouvido dele
ResponderEliminarhttp://retromaggie.blogspot.pt/
Andréia ainda não ouvi as canções dele, mais já fiquei curiosa, Andréia bjs.
ResponderEliminarNão recomendo o teste...
ResponderEliminarNunca ouvi o álbum!
Ótima sexta!
Beijo! ^^