1/4 de século: As gavetas da minha casa encantada

Fotografia da autoria de Mariana Agria

«As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável», Madre Teresa de Calcutá

É hoje o grande dia! Faço 25 anos. E como gosto sempre de ter uma publicação diferente no meu dia de aniversário, e sendo o blogue uma parte importante do meu percurso, achei que fazia todo o sentido lançar o desafio de escreverem aquilo que o nome As gavetas da minha casa encantada vos faz lembrar. É de coração que vos agradeço pelas palavras, pelos elogios, pelas participações, pelas partilhas e por, mais uma vez, aceitarem prontamente o repto. Tornaram esta data muito mais especial. Obrigada por se fazerem sempre tão presentes 💚

As vossas participações

Ana Ribeiro [Escreviver]:

«Olá, minha querida 

Parabéns pelo desafio. 

Veio-me à cabeça este livro: A minha casa é o teu coração, Margarida Rebelo Pinto. E esta música: Parte de mim, Pedro Abrunhosa». 

Matilde Ferreira [Cantinho da Tily]: 

«Olá, 

Já não passo um dia sem visitar o teu cantinho. Desde já desculpa se às vezes falho, mas não é por mal... Por isso é mesmo muito difícil para mim imaginar o que não conheço, mas prometo que vou tentar hehe :) 

Ao ouvir falar no teu blog, o nome faz-me lembrar as histórias de encantar e por isso escolho esta musica: Tale As Old As Time, porque é tão mágica quanto as tuas palavras, minha querida :) 

Beijinhosss e obrigada por continuares a fazer com que o teu cantinho exista :)».

Magda Carvalho [Rêtro Vintage Maggie]: 

«O nome faz imenso lembrar aqueles diários onde por vezes colocamos e escrevemos tudo e mais alguma coisa; algo que é único e mágico, onde só nós sabemos dessa "gaveta encantada", como se fosse o nosso reino encantado onde somos os protagonista da história. 

A minha mente viaja sempre para recordações acompanhadas por música, uma das coisas que mais adoro, e o som que consigo quase sempre visualizar é o do mar, adoro o seu mistério e o seu poder». 

Laura Ferreira [O sítio das pequenas coisas]: 

«Lembra-me e retorna-me alguém que tem muitas coisas para contar e vê igualmente muitas coisas e guardo tudo isso na mente e no coração». 

Chic’Ana [Chic'Ana]: 

«Minha querida, tal como prometido, aqui vai a minha participação: 

Quando era pequenina, adorava perder-me em casas abandonadas, sem grafitis, sem vandalismo, apenas os traços do tempo que ia passando. Desde pequenos animais, a vegetação que já abraçava a casa, tudo o que a natureza proporciona, formavam cenários mágicos e maravilhosos. Quando eu olho para o nome do blog, As gavetas da minha casa encantada, automaticamente sou transportada para estes cenários… 

Fica sempre o mistério do que vamos encontrar na gaveta: sentimentos? Emoções? Objetos valiosos e antigos? Objetos perdidos no tempo que contam histórias? 

É um nome do qual gosto bastante, é cativante e envolvente! 

Beijinhos». 

Mena Almeida [Quinta Às Nove]: 

«Caí no teu blog já não sei porquê, talvez através de outro e o que me chamou mais a atenção? A pão de forma, claro, e porquê? Há dias ia num hiper com duas crianças onde estava mesmo uma pão de forma a fazer publicidade, eu disse a uma das crianças: 

- Olha queres uma pão de forma? 

Ela: Ok vou buscar. 

Eu sorri e deixei-o ir. Quando passamos pela pão de forma, eu disse-lhe: 

- Estava a falar se querias eeessstaaaaaaaaa pão de forma... 

Ahahahahah ele ficou tão envergonhado. 

Jinhos Andreia». 

Fernanda Maria [O Toque do Coração]: 

«Dentro da minha casa encantada tenho um armário com gavetas forradas a veludo azul, da cor do céu. Em cada gaveta guardei um pedaço de mim. 

Na primeira coloquei a família, os afectos e emoções puras. É uma gaveta estimada e está sempre bem fechada e arrumada. 

Na segunda, o cheiro da amizade inunda o quarto quando a abro. Sabem, a amizade tem um cheiro próprio, feito de entrega, compreensão e estima. 

A terceira tem a esperança e sempre que se abre, o quarto fica inundado de luz e cor, uma maravilha. Gosto mesmo de abrir esta gaveta. 

A quarta é a mais difícil, pois há muita dor lá dentro. Tenho sempre que ter muita coragem e força para a abrir 

Na quinta e última guardei os sonhos. É uma gaveta com algum mistério ou não fossem os sonhos desejos contidos. 

Ah! já me esquecia, existe ainda outra gaveta para aquelas coisas sem importância nenhuma e que nos fazem perder tempo. Evito-a, mas às vezes ainda dou por mim a abri-la».

As participações estão pela ordem em que as recebi. 

Não fiz qualquer alteração no conteúdo, apenas na estruturação do texto.