CERVEJA MUSA

Fotografia da minha autoria

«Isto é música para o teu frigorífico»

O chá é a minha bebida de eleição. No entanto, como sou feita de contrastes, também aprecio cerveja. E tenho uma predileção maior pela artesanal, porque o seu travo mais genuíno, bem perto das origens, não mascara a sua robustez. Por essa razão, entusiasmo-me sempre que me cruzo com projetos e marcas que demonstram o seu compromisso vincado de valorizar uma cerveja que saiba a cerveja. Assim como faz a Musa.

       A MUSA       

A Musa é independente e tem como principal missão «democratizar a cerveja artesanal em Portugal». Sem qualquer apontamento de presunção ou arrogância, procuram que seja acessível a todos. Além disso, demarcando-se de «truques ou malabarismos», privilegia uma energia singular, até porque se inspira nos amigos, na pronúncia, no forrobodó e na música, sendo palco para novos artistas, enquanto mata a sede.

Apresentando, então, uma alma livre - e sempre disposta a surpreender-nos -, a Musa é, tal como a descrevem, «uma cerveja para pessoas que pensam «Está-me mesmo a apetecer beber uma cerveja». E é desenvolvida por pessoas que pensam «Está-me mesmo a apetecer fazer uma cerveja». Como se esta premissa não bastasse, asseguram que nos faz «rir antes do primeiro gole e que [nos] dá vontade de dançar depois do segundo».

Situada em Lisboa, a sua fábrica foca-se na matéria prima e potencia a diversidade. Em simultâneo, considero fundamental realçar que também celebra estilos «com importância histórica e geográfica». Portanto, sustentando-se na qualidade e em tradições antigas, é através de ingredientes frescos e de métodos mais inovadores que se reinventa.

Tendo em conta todas estas características apetecíveis, fiquei mesmo fascinada com a originalidade do conceito desenvolvido. E não resisti ao chamamento. Aproveitando o aniversário do meu pai, arrisquei numa encomenda que tem tudo para contribuir para a nossa sobrevivência.

       WE WILL SURVIVE #3       

Na terceira semana do segundo confinamento, optaram por renovar a esperança com mais um pack We Will Survive. E a estrela deste conjunto é a Eye Of The Lager. Deste modo, priorizando uma energia roqueira, convidaram o inigualável The Legendary Tigerman para nos dar música. Porém, as surpresas não ficam por aqui. Porque este pack contém:

🍺 2 Eye Of The Lager | Pale Lager

🍺 2 Tigre | Cerveja da Casa Tigre | Blonde Ale

🍺 2 Bread Combo | Colaboração com a Padaria Gleba

🍺 2 Frank APA | American Pale Ale

🍺 2 Born In The IPA | India Pale Ale

🎧 1 playlist do The Legendary Tigerman

🍷 1 copo Musa

👜 1 totebag

🍴 1 saco Peanut Butter Puffs da Urban Snacks

       AS CERVEJAS       

Eye Of The Lager

Com notas de malte tostado ´

e lúpulos alemães, tem cor alaranjada, é delicada e indicada para acompanhar marisco, bacalhau 

e carnes curadas ou fumadas.

Frank APA

Com lúpulos americanos e um ligeiro toque amargo, tem aroma a citrinos 

e frutos tropicais. E combina com chimarrão, rissóis, croquetes, queijos alaranjados e tarte de maçã

Bread Combo

Esta parceria com a Padaria Gleba resultou numa cerveja com notas de citrinos, pimenta e padaria aos sábados de manhã, combinando com mariscadas, ceviches, queijos 

leves e pizzas pálidas.

Tigre

Esta cerveja vem diretamente da 

Casa Tigre, um espaço em Lisboa 

que junta música, cerveja e tatuagens. Stay Gold é a mensagem 

e não tem como comprometer.

Born In The IPA

Bandeira da revolução, tem notas complexas de citrinos [toranja], manga e melão. O seu toque mais amargo combina com comida indiana, mexicana, tailandesa e com pratos tradicionais portugueses.

Há um mundo de cervejas para explorar. Ainda não experimentei todas, mas a Born In The IPA é a minha favorita. Independentemente disso, sei que esta não será a minha única encomenda. Embora sejam artigos mais caros, creio que compensam o investimento, quer pelo sabor, quer pelo cuidado dispensado - desde a produção à imagem. Além disso, podemos arriscar em solo packs ou mix packs, elevando a nossa experiência.

A Musa não é apenas música para o meu frigorífico. É música para o meu palato. E vou querer partilhá-la, numa mesa redonda, com os meus.