pedro sampaio na super bock arena

Fotografias da minha autoria


O caminho até os Jardins do Palácio de Cristal, quando fomos ver Sombra, espetáculo da Bumba na Fofinha, em outubro de 2024, foi pautado por muita conversa e por um desfecho para o qual não estava preparada: a possibilidade de regressarmos àquela sala para o concerto do Pedro Sampaio.

A minha identidade funkeira nunca se manifestou, no entanto, aparecia em festas da faculdade/saídas à noite. Por isso, sem que entrasse nas minhas preferências, mas ciente de que tinha passado bons momentos ao som de algumas das suas músicas, não estava completamente desligada do trabalho do DJ brasileiro. Quando lançou O Astro, o seu álbum mais recente, admito, não tive uma conexão imediata, mas as músicas foram ficando e a verdade é que quanto mais ponderava o cenário, menos estranho me parecia querer ir. E foi assim que, já sentadas num dos balcões da Super Bock Arena, compramos os bilhetes para a plateia.

   

A espera parecia longa e o entusiasmo foi crescendo com a passagem do tempo. De repente, já só imaginava a dinâmica do Cavalinho e de Bota Um Funk, porque, acima de tudo, fui compreendendo melhor o espetáculo que me esperava, ainda que tenha superado as expectativas. Sendo-vos honesta, escalou rápido para um dos favoritos do ano: pela envolvência, pela entrega, pela atuação dos bailarinos que encheram a sala e, claro, pelas músicas que não nos permitem ficar quietos. Numa mistura entre funk e pop, entre os seus trabalhos mais recentes e uma viagem pelos mais antigos, Pedro Sampaio prometeu e cumpriu. E se ele manda, nós obedecemos com gosto.

Não sei se repetirei a experiência tão cedo, mas sei que valeu cada cêntimo. Foram quase duas horas num ritmo frenético, com muita dança e sempre de energia alinhada. Ainda bem que decidi abraçar este lado imprevisível.

2 Comments

  1. A música tem o poder majestoso de nos surpreender.

    Deve ter sido um espectáculo surpreendente.

    Beijinho grande, minha querida!

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    1. Não podia estar mais de acordo, querida Ana!
      Surpreendeu-me imenso e não me importava nada de repetir

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