[É, desde sempre, a minha cor favorita. E, ainda que me perca de amores pelas suas tonalidades mais claras, as mais escuras acabam por me acompanhar em momentos muito específicos. O azul transmite-me serenidade. Aconchego. E uma paz impossível de definir]
«(...) uma fábula de outro mundo, passada na América de 1962, com a Guerra Fria em pano de fundo»
O amor não tem formas predefinidas. É livre. É puro. É solto. É desprovido de barreiras e de preconceitos. Também tem contratempos. Sobressaltos. E diferenças. Mas a verdade que o move não poderá nunca permitir que algo seja mais importante que a alma. Por mais surreal que nos pareça a sua história, o amor só é amor porque quebra estereótipos. E porque nos mostra que há sempre muitos mais do que aquilo que podemos olhar superficialmente. Precisamos, portanto, de observar fundo. E de olhar para dentro. De nós. E da metade que nos completa. Sem receios. E sem fazer valer o corpo. Apenas a sua essência.
Fotografia da minha autoria
«Uma história inebriante sobre amor proibido, luxúria e redenção (...) retrata a jornada de um homem que procura escapar do seu próprio inferno pessoal enquanto tenta conquistar o impossível: perdão e amor»
A comparação entre duas obras literárias pode potenciar o interesse e a curiosidade sobre as mesmas. No entanto, também pode provocar um certo sentimento de desilusão. Por mais tentador que seja estabelecê-la, é sempre um risco. E a possibilidade de as expectativas saírem defraudadas nunca pode ser rejeitada. Apesar disso, há momentos em que se contorna a questão, porque a qualidade da história ganha com larga margem de vantagem. Porém, continuarei a considerar que comparar está longe de ser o caminho mais justo para promover um livro.
Fotografia oficial da tag
A Rita Correia [The Choice], a quem agradeço em primeiro lugar, voltou a nomear-me para uma tag. Desta vez, a escolhida foi «Apenas uma palavra», cujo objetivo, como o nome indica, é responder a perguntas, mas recorrendo somente a um termo. Tal como aconteceu no desafio anterior, algumas das opções foram simples. Porém, houve outras em que o grau de dificuldade aumentou. Vamos ver como correu?
«Apanho um Uber e, simplesmente, vou. Porquê? Porque eu sou menino para ir»
Há alturas em que, muito honestamente, sinto que estou a viver debaixo de uma pedra, porque começo a acompanhar certos projetos demasiado tarde, tal como aconteceu com Erro Crasso. Naturalmente, com dedicação, acabamos por recuperar o que andamos a perder. Porém, fica sempre aquela sensação de que seria bem melhor se a nossa distração não tivesse assumido o controlo da nossa vida. Mas, depois, somos de tal modo conquistados que o universo volta a alinhar-se connosco. E fica tudo bem.
«Regras da Casa: Sonha alto (...) pensa positivo, abraça muito, partilha e diverte-te»
«As gavetas abertas por...» surgiu há quase um ano, precisamente depois de delinear as publicações que fariam parte da semana temática 1/4 de século. Porque me fazia todo o sentido seguir um caminho diferente. E, principalmente, dar espaço a quem me lê para criar algo que ficasse para sempre neste blogue, que cuido com tanto amor. E não podia estar mais grata.
«De costas para o mundo
A tua miragem
Não há amor que dure
Nem tristeza que passe
Fotografia da minha autoria
... Livros de capa dura!
[O livro, enquanto objeto físico, fascina-me, mas tenho que confessar que aprecio muito mais os que são de capa dura. Não sei explicar o motivo, mas acho que acabam por ter outro encanto. Curiosamente, tenho mais exemplares de capa mole. Porém, sempre que é possível, opto pelo outro formato, sem pensar duas vezes]
Fotografia da minha autoria
«(...) Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá-la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre».
A Cláudia S. Reis [Marés], quando escrevi sobre o Porto Alternativo, alertou-me para a existência das lojas Cash Converters, que funcionam de uma forma bastante semelhante. Na minha primeira visita à do Porto, aproveitei para trazer, por dois euros, um livro que já tive, emprestei e acabei por oferecer, mas sem nunca o ter chegado a ler: Queimada Viva, que retrata a história de uma mulher que sobreviveu à barbaridade dos crimes de honra.
«Existem outros mundos querendo interagir, participar e comunicar com o seu»
A Minorka [MinorKisses] abriu as portas da sua casa online a outras pessoas, «bloggers ou não», porque deu vida a um projeto com duas faces: uma que diz respeito ao Guest Post e parcerias com Bloggers e Youtubers e outra que está intimamente ligada com a possibilidade de ser Blogger por um dia. Quando recebi o convite para colaborar, não podia ter ficado mais grata. E aceitei-o, sem hesitar, com o maior gosto.
«O Erro Crasso é sobre javardeira. O Erro Crasso é sobre enxovalhamento. Mas, acima de tudo, o Erro Crasso é sobre realização de sonhos»
O meu contacto com o humor foi acontecendo de forma gradual. Apesar de não ter referências por ordem cronológica, há nomes que, inevitavelmente, acompanharam o meu crescimento: Herman José, Fernando Rocha, Francisco Menezes, Jimmy Fallon, António Raminhos, Hugo Sousa, João Seabra e Bruno Nogueira. E muito por culpa de programas como o Levanta-te e Ri, talvez não muito aconselhados para crianças, mas isso é um mero pormenor. O certo é que foram exemplos determinantes para consolidar o respeito que tenho por esta arte.
Fotografia da minha autoria
«O respeito é a coisa mais importante que existe»
A minha educação sempre foi pautada por determinados ensinamentos. E um deles recebi-o muito cedo, por parte da minha avó: não comentes o que não viste! Por vezes, pode ser aliciante expressar a nossa opinião sobre certos acontecimentos, mas, quando não conhecemos todos os seus pormenores, o mais provável é cometermos alguma injustiça, sobretudo porque nos faltam fundamentos. E, ultimamente, o que mais tenho visto são comentários pejorativos em relação a um tema que me diz bastante: a praxe.
«Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente, como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
A música acompanha-me desde sempre. E, aliás, não passo um dia sem ouvir esta forma de arte e de comunicação, seja através da rádio, do spotify, dos cd's que me enchem as medidas e/ou do youtube. Porque faz bem a tudo, principalmente à alma. E é incrível como a nossa disposição se altera ao escutarmos determinados temas. Contrariamente, marcar presença em concertos é algo mais recente.
«Eu ainda assisto desenhos animados e não quero saber a idade que tenho»
As minhas memórias de menina traquina [que sempre fui] não são muitas. Apenas preservo alguns fragmentos soltos, que me fazem recuar no tempo, para recordar uma etapa tão rica em gargalhadas. E uma das imagens que tenho mais presente é o brilho nos olhos enquanto via... desenhos animados.
Fotografia retirada do Pinterest
«Neste mundo, todos quebramos. E depois, alguns de nós são mais fortes nesses sítios que se quebraram», Ernest Hemingway
O capítulo das séries está longe de ficar concluído, porque é um vício demasiado evidente. Há histórias que nos conquistam nos minutos iniciais de um primeiro episódio, da mesma maneira que outras precisam de mais algum tempo para nos arrebatarem. E, depois, temos as personagens com quem nos identificamos e as outras que nos causam uma certa irritação. Porém, compreendemos que são necessárias para enriquecer o enredo. Simultaneamente, existem géneros para todos os gostos, que podemos adaptar a ocasiões distintas. E que, quase sem darmos conta, nos proporcionam momentos incríveis. Como se nos arrancassem do mundo e nos transportassem para todo aquele cenário em movimento.
Ler é um ato solitário. É um momento introspetivo. Entramos numa espécie de bolha e esquecemos tudo ao nosso redor. E abrimos portas a um mundo ficcional [ou verídico], que nos permite viajar. Ir sem sair do lugar. E descobrir realidades que, por vezes, nem imaginávamos ser possíveis. E assim se passam horas, que nos atribuem consistência. Conhecimento. Vida.
Fotografia retirada do Pinterest
«(...) só as pessoas lindas por dentro têm a minha admiração»
O nosso crescimento é marcado por referências. A momentos. A cheiros. A situações que nos colocaram à prova. A pessoas. E acredito que, particularmente, são as últimas que nos inspiram incontornavelmente, porque carregam o peso das outras componentes. E nós, ávidos de conhecimento, também somos resultado daquelas com quem nos cruzamos - diariamente ou, apenas, à distância.
«Reescreva-se, republique-se, reinvente-se. E transforme-se na melhor edição feita de você»,
Fernanda Mello
As mudanças, sejam maiores ou mais pequenas, fazem parte do nosso percurso. E são a demonstração clara de crescimento ou de necessidade de adaptação. Porque nós não somos seres estáticos. Porque há sempre algo que se altera - em nós e no que nos rodeia. Abraçar estas variações pode ser assustador, mas também é uma forma de rebentarmos a nossa bolha de conforto e de percebermos que, para além de existir muito mais do que aquilo que imaginamos, há sempre uma nova forma de redescobrirmos o nosso caminho.
«Quero viajar, rodar esse mundo e me apaixonar a cada segundo»
Viajar. Levantar voo - literal ou figurativamente. Conhecer o mundo. E crescer! Pessoalmente, sinto que cada nova aventura traz um infindável número de aprendizagens, nem sempre possíveis de traduzir em palavras. Há tanto para ver. Tanto para descobrir. E o horizonte, que se estende diante do meu olhar, é uma porta aberta, à espera que eu dê um passo firme. Em frente.
«Você não é
Quem você pensa
Que é
Você não tem
Quem você pensa
Que tem
Fotografia retirada do pinterest
... Ouriços Cacheiros!
[Acho-os uma verdadeira ternura. E derreto-me a ver vídeos destes pequenos animais. Honestamente, não me importaria de ter um]
Fotografia oficial da Tag
A Rita Correia [The Choice], a quem agradeço desde já, decidiu trazer para o seu blogue algumas tag's. E, para não me facilitar a vida, nomeou-me para a Nunca Mais, cujo objetivo é escolher entre duas opções. Se em certas perguntas a resposta até foi óbvia, noutras nem por isso. Como é que será que me saí? Vamos descobrir.
Fotografia da minha autoria
«(...) ela é também mulher-asa, mulher-força, mulher-chama», Ary dos Santos
Rosa em ascensão
Nesse muro de betão
De sonhos intransponíveis
Que levas na palma da mão
Fotografia da minha autoria
Comprar a saga do Harry Potter!
Tenho os três primeiros livros [Pedra Filosofal, Câmara dos Segredos e o Prisioneiro de Azkaban] há anos, mas nunca lhes dei uma oportunidade. Apesar de ter alguma curiosidade, que se intensificou por causa dos filmes que vi, fui dando prioridade a outras obras. No entanto, no desafio literário deste ano fiz questão de incluir os livros de J. K. Rowling. Porém, em primeiro lugar, quero adquiri-los a todos, para depois me perder, sem interrupções, neste mundo mágico, que tem conquistado tantos leitores.
[Aceitam o desafio de escrever uma publicação para o blogue? Vejam aqui]
Fotografia da minha autoria
A Marta Martins [Um Raio de Sol Na Água Fria] tem um projeto denominado Blogger Of The Week. Nesta nova edição, que estreou no passado dia 26 de fevereiro, decidiu «fazer as coisas um pouco diferentes e dar destaque a blogs que vão para além da moda». Foi, portanto, com o maior gosto que aceitei o seu convite. E não podia ter ficado mais grata por se ter lembrado de mim. Assim, ontem, estive no seu espaço a responder a algumas perguntas. Espreitem aqui.
[Aceitam o convite de escrever uma publicação para o blogue? Vejam aqui]
Fotografia retirada do pinterest
«Regras da Casa: Sonha alto (...) pensa positivo, abraça muito, partilha e diverte-te»
As gavetas da minha casa encantada é um projeto que vem direto do coração. Porém, deixou de ser só meu quando decidi partilhá-lo com o mundo. E isso é algo que me conforta, porque cresço sempre com esta interação. Porque aprendo com quem chega, diariamente ou de vez em quando, e estende a manta no chão, para se sentar ao meu lado e para contar a sua história. E neste laço que se cria, fico mais grata. E mais plena. De amor.
«Passou-me ao lado o amor
Sorriu-me e acenou
Fotografia de Mariana Agria
... Aniversários!
[Sempre adorei fazer anos. E festejar o aniversário daqueles que me são importantes. Hoje, neste dia que reserva tantas memórias e tanta saudade, faz(ia) anos um dos meus maiores pilares. E o meu céu passou a ter um brilho mais intenso, porque moram nele esses teus olhos azuis de amor, que me continuam a proteger. Lembro-me da tua pele macia, do teu sorriso largo, mas já não me lembro do som da tua voz. E é injusto. Porque sinto que aquilo que me era tão familiar começa a desaparecer demasiado rápido. Mas tu permaneces. E permanecerás, eternamente, dentro de mim. No lado esquerdo do meu peito. «There's an angel looking out for me tonight». Estejas onde estiveres, feliz aniversário, avó ❤️]
«Quando não tem certezas, não é a tua pessoa. E quando não fica... não é o teu amor»,
Às 9 no meu blog
Amei-te. De coração aberto, sem temer o chão que piso, as quedas, os contratempos, as ausentes presenças e as presenças sem ausência. E confiei cegamente. Como quem caminha de olhos vendados, depositando a esperança e a confiança nessa mão que me ampara.
Fotografia da minha autoria
«(...) depois de tantas provações, poderá Gabrielle algum dia alcançar a tão desejada paz?»
A minha lista de livros a comprar aumenta mais do que aquilo que diminui. Porém, é sempre um sentimento de conquista quando consigo rasurar um dos nomes que nela figura. E uma das obras que estava em espera era, precisamnte, Um Longo Caminho para Casa, de Danielle Steel. Quando a recebi, oferta da minha tia, não descansei enquanto não me perdi na sua história.
O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá