As 7 personalidades que gostava de conhecer

Fotografia retirada do Pinterest

«(...) só as pessoas lindas por dentro têm a minha admiração»

O nosso crescimento é marcado por referências. A momentos. A cheiros. A situações que nos colocaram à prova. A pessoas. E acredito que, particularmente, são as últimas que nos inspiram incontornavelmente, porque carregam o peso das outras componentes. E nós, ávidos de conhecimento, também somos resultado daquelas com quem nos cruzamos - diariamente ou, apenas, à distância.

É o carisma que nos atrai. A transparência. A dedicação. O modo de estar na e perante a vida. Por isso, tornam-se verdadeiros exemplos a seguir. Primeiro, olhamos para os nossos, para os que estão perto, como os pais, os avós, os irmãos ou qualquer outro elemento da família que consideremos relevante e fundamental. Porém, rapidamente transcendemos esse grupo, alargando-o a profissionais de várias áreas/artes, cujo trabalho nos desperta interesse. 

Pessoalmente, cresci a admirar figuras públicas que, para além do seu talento inegável, sempre se fizeram valer por um caráter muito próprio, dotado de valores que considero essenciais. Consequentemente, as suas posturas inspiraram-me a ser melhor - por mim e para os outros. A valorizar quem sou. A ser bonita de fora para dentro, porque isso será sempre o mais importante. A não ter medo de assumir as minhas falhas. E a não desistir, por mais difícil que fosse a minha luta. Há sempre espaço para evoluirmos, por sermos seres humanos em permanente construção. E, uma vez que continuam a fazer parte deste meu grupo de elite, pela sua influência tão positiva, existem sete personalidades que são uma autêntica inspiração. E que adoraria conhecer.

Ricardo Quaresma: É, e será sempre, o meu número um no futebol, porque tem uma mestria inigualável. Porque é feito de classe, dentro e fora das quatro linhas. O amor que ele tem à profissão é palpável. E, por isso, a sua entrega é intensa. E eu acho que é assim que devemos abraçar todos os nossos projetos: de corpo e alma. Simultaneamente, tem uma forma de estar na vida que me agrada, porque foge do tipicamente correto. Porque nunca baixa os braços. E porque permanece fiel a si mesmo. O percurso dele é, para mim, inspirador. Por toda a verdade que ele fez sempre por preservar.

Ruy de Carvalho: É um senhor! Fico sempre fascinada a ver o seu trabalho, seja qual for o papel que tenha para representar. E, depois, é maravilhoso ouvi-lo em entrevistas, porque tem um discurso coerente, interessante e completamente despido de vedetismo. Honestamente, acho que é daquelas pessoas que tem uma luz tão boa, que nos cativa de imediato. Conhecê-lo seria um privilégio indescritível. E uma lufada de ar fresco, por tudo aquilo que ainda tem para ensinar.

Cristina Ferreira: É uma força da natureza. E agrada-me o facto de já ter feito tanto, mas sem se deslumbrar. No fundo, aquele constante pé no chão fê-la voar sem perder os valores certos. Como referi aqui, é um claro exemplo de conquista e de superação, que nunca negou as origens e que nos mostra que é possível, desde que trabalhemos para isso.

Miguel Esteves Cardoso: Dispensa apresentações, mas é uma pessoa fascinante. A sua escrita mordaz e o seu discurso fluente e curioso demonstram toda a sua inteligência. E foram motivos que me fizeram acompanhar de perto o seu percurso, que abrange formatos distintos. Se a minha admiração já era imensa, reforcei-a ainda mais em cada episódio de Fugiram de Casa de Seus Pais.

Torey Hayden: Sou fascinada pelos seus livros. E adoraria conversar sobre o trabalho que tem desenvolvido, sobretudo, com crianças que apresentam necessidades educativas especiais. Uma vez que a minha base de formação é a Educação Pré-Escolar, a ligação foi quase automática. Mas aquilo que me conquistou foi mesmo a transparência com que optou por abordar as inúmeras situações que viveu na sua profissão (em sala ou na clínica), envolvendo-nos nos ambientes descritos.

Ivo Canelas: É, a par de Ruy de Carvalho, um dos atores que mais admiro. E não tenho palavras para descrever o quanto as suas interpretações me desarmam. Ainda hoje, a título de exemplo, tenho bem presente o seu Afonso Ferraz [Liberdade 21] e o seu papel como Apeles Espanca [Florbela]. É um profissional camaleónico, com uma presença tão forte, que faz com que qualquer personagem resulte. Paralelamente, sempre fui fascinada pela sua voz. E sinto que é daquelas pessoas com quem dá um gozo tremendo manter uma conversa, pela sua postura igualmente descontraída e divertida.

Bruno Nogueira: Como descrever este ser humano, que parece não ter limites para a genialidade? Tudo o que ele faz é de uma qualidade sublime, porque consegue pensar sempre mais à frente. É admirável a sua capacidade de desenvolver ideias fora da caixa. E enche o coração perceber que, inevitavelmente, acabam por ser um sucesso. Cresci a ver muitos dos seus trabalhos. E hei-de salientar sempre o seu brilhantismo. O seu humor pode não ser do agrado de todos, mas a sua visão artística marcou [e marca] gerações. E é extremamente inteligente, algo que também reforcei ao ver Fugiram de Casa de Seus Pais.

Quais são as personalidades que mais gostavam de conhecer?