feira do livro do porto: a edição de 2024
e as sessões/os concertos que ouvi

Fotografias da minha autoria


Os Jardins do Palácio de Cristal voltaram a florir: de 23 de agosto a 8 de setembro, acolheram a mais recente edição da Feira do Livro do Porto (FLP), um dos meus eventos favoritos da cidade, para uma mistura de livros, música, cinema e uma série de atividades estruturadas para vários públicos. À semelhança dos anos anteriores, a programação foi pensada tendo em conta o autor homenageado.


 a edição de 2024

O mote «por mais solar que seja o coração» preservou o «lume da palavra» que é tão característica da FLP. E após largos períodos de paciência, sem qualquer cobrança, chegou a altura de celebrar Eugénio de Andrade, o aclamado poeta da luz.

A décima primeira edição foi, portanto, palco de uma luminosidade que balança entre «o arvoredo encabritado sobre o rio» e «a névoa tocando as pontes», até porque a ligação de Eugénio à natureza é uma das mais evidentes. Não posso assumir que seja uma das mais importantes, atendendo a que essa consideração só ele a poderia fazer, no entanto, creio que é a que mais se destaca, mesmo quando os seus versos não aparentam encaminhar-se nessa direção.

Natural da Póvoa da Atalaia, foi na Invicta que, em grande parte, «forjou a sua identidade pessoal e literária». Assim sendo, fazia todo o sentido que fosse o seu momento de receber uma tília nos Jardins do Palácio de Cristal, ficando entre amigos. Com a curadoria de uma equipa atenta, criaram uma grande cintilação de poesia, num programa orientado para diferentes manifestações artísticas: mesas de debate, conversas, concertos, leituras encenadas, lançamentos de livros, recitais e momentos de stand up comedy e stand up poetry.

A pluralidade que marca a Feira do Livro do Porto encaixou bem nas palavras do poeta: não só pela musicalidade, mas também por nos contagiar na sua liberdade, reencontrando-nos com as nossas raízes.


 pequenas considerações

O meu vínculo afetivo a este festival literário não é novidade e fico genuinamente feliz a cada regresso, porque há um cuidado acrescido de edição para edição, porque me sinto sempre em casa e porque torna-se percetível a missão de celebrar a palavra, o livro, os autores e os artistas. Além disso, a versatilidade da programação permite redescobrir o encanto que permanece agregado à cultura - e o quanto crescemos através dela.

À semelhança dos anos anteriores, procurei visitar a FLP em dias e horários diferentes, para ter uma experiência mais ampla, e aquilo que senti é que, nesta edição, estiveram mais pessoas (ao ponto de não conseguir sequer chegar perto de alguns stands). Achei esta adesão extraordinária e só espero que seja para durar, porque é sinal que a comunicação está mais próxima e a oferta cada vez mais alinhada com aquilo que os visitantes procuram. 

O programa pode não nos encher todas as medidas, mas é inegável que existe um compromisso sério para chegar a múltiplas frentes. É, também, por isso que a Feira do Livro do Porto terá sempre uma abordagem e uma energia incomparáveis. E adoro como me deslumbra sempre!


 as sessões / os concertos que ouvi

Ciclo é a Música, Este Romper do Escuro: Gisela João

A música e a poesia, para Eugénio de Andrade, «nascem juntas, prolongadas no mesmo mistério», quase como se «ambas jorrassem da mesma fonte». Atendendo a que a música sempre teve um grande impacto na vida do poeta, funcionando como um fio condutor «na busca pela beleza», nada melhor do que proporcionar um evento que interligue estas duas manifestações artísticas: É a Música, Este Romper do Escuro.

O ciclo supracitado teve a sua estreia, na Concha Acústica, através da voz de Gisela João. A fadista brindou-nos com belíssimos poemas (de Zeca Afonso, de José Mário Branco, entre outros) e histórias/memórias que justificaram cada uma das suas escolhas. Foi um momento comovente: não só pela sua interpretação em cada tema, mas também pelas palavras que partilhou connosco. Além disso, acho fascinante como ela vibra com a música e com a interação do público, porque se percebe que nada é forçado. Muito pelo contrário, vem de um lado muito genuíno da sua parte.

Embora não a ouça diariamente, é uma artista que gosto de manter por perto, até porque a acho inspiradora: na arte e nas lutas às quais se associa. Acompanhada ao piano por Justin Stanton e por uma intérprete de Língua Gestual Portuguesa, de modo a garantir um concerto inclusivo, foi um momento mágico. Arrepiei-me várias vezes, porque é inacreditável o alcance da sua voz, a forma como parece acolher-nos a todos naquele timbre cheio, grave, quase dramático e como nos conta mesmo imensas histórias a cada nova canção. Não me importava de ficar mais tempo a escutá-la.


 
Post Scriptum Sobre a Alegria

A exposição pode ser visitada durante toda a Feira, no Gabinete Gráfico da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, e conta com a curadoria de Rita Roque e Jorge Sobrado.

Um tom esverdeado, numa sala que aparenta estar a meia-luz, transporta-nos para um ambiente intimista e labiríntico, com o intuito de nos fazer serpentear pelo diálogo que a arte de Eugénio estabelecia com as outras manifestações artísticas, como é o caso da música e das artes plásticas. Nesta coexistência, a intenção era clara: louvar «a alegria em tempos de tristeza». Para tal, foi colecionando diferentes obras de arte, que acabaram por influenciar a sua própria criação. Esta exposição vem, então, evidenciar «as triangulações entre poeta, artistas e editores», mostrando distintas facetas.

Confesso que estava à espera de encontrar outra organização no espaço, no entanto, achei interessante a disposição dos vários elementos, porque parece que não existem limitações, como se cada um daqueles fragmentos pudesse ser espelho e continuidade do anterior. Eugénio era poeta, mas não era só poeta. E isso, aqui, fica muito claro.



Do primeiro fim de semana de Feira do Livro do Porto, destaco, ainda, a atribuição da Tília de Homenagem a Eugénio de Andrade (pelo simbolismo agregado ao momento), a Intervenção Mural (que pode ser vista na Concha Acústica e que é da autoria de Susa Monteiro. Esta ilustração «partiu do imaginário do poema À Boca do Poço e do texto Poesia, Terra de Minha Mãe») e a exposição Formas dos Futuros ao Redor (adotando uma perspetiva queer expandida, pretende fazer-nos repensar «corpos, espaços e tempos»).

   

São Como Um Cristal, as Palavras: Dulce Maria Cardoso

O livro O Retorno abriu-me a porta para o universo que é Dulce Maria Cardoso, agregando-a ao grupo das escritoras que me inspiram. Quando percebi que seria uma das convidadas da Feira do Livro do Porto, fiquei bastante entusiasmada e organizei-me de maneira a conseguir estar presente na sessão São Como um Cristal, as Palavras.

Maria João Costa, moderadora do evento, começou por declamar um poema de Eugénio de Andrade (autor homenageado na edição deste ano) e a conversa fluiu a partir dos versos que evidenciam o contacto com a Natureza, com a ideia de plantar e de colher. E foi curioso perceber que, durante muito tempo, o campo e a ligação à terra foram uma fonte de embaraço para a autora. Por isso, cresceu contra este estilo de vida que a deixava longe de tudo aquilo que lhe interessava: os amigos, as festas, o movimento da cidade. E refiro que é curioso porque, independentemente do contexto de cada um, em algum momento acabamos por querer ter acesso a algo que nos falta.

Talvez me repita, mas é mesmo enriquecedor escutar a Dulce Maria Cardoso, porque há muita franqueza naquilo que partilha. Embora tenha confidenciado que adorava mentir quando era criança, o que a salvava do tédio e lhe foi alimentando esta vontade de contar histórias, sinto que nos fala de coração aberto e que escolhe bem aquilo sobre o que se quer pronunciar, com é o caso dos retornados e do papel do cuidador.

Nesta conversa, houve espaço para falar sobre o passado, sobre política, sobre angústias, sobre memórias felizes, sobre como nos vamos moldando ao tempo e às circunstâncias, tornando-nos tantas vezes naquilo que fomos afastando do nosso percurso. Houve espaço para falar sobre processos criativos e projetos para o futuro.

Dulce Maria Cardoso conversa como escreve: sem filtros, sem pedantismos, sempre com uma candura que nos faz sentir abraçados, bem recebidos. Para quem não teve a possibilidade de estar presente, ou pretende rever, pode assistir à sessão aqui. Só para vos aguçar a curiosidade, há um episódio com a autora Teresa Veiga que achei maravilhoso, não só porque teve imensa graça, mas também porque nos mostra que, apesar de serem escritoras conceituadas e com várias provas dadas, não deixam de ter incertezas. E este detalhe é mais uma demonstração de todas as pontes que edificou.



Falar Piano e Tocar Francês, Martim Sousa Tavares

O Martim Sousa Tavares foi um dos convidados da edição anterior da Feira do Livro do Porto, para uma das sessões do ciclo A Poesia é Feita Contra Todos. Este ano, voltou a marcar presença, mas para um momento diferente: apresentar o seu primeiro livro.

Falar Piano e Tocar Francês é uma reflexão sobre a maneira como nos relacionamos com a arte. Não são crónicas, mas os seus textos levam-nos a pensar sobre diferentes manifestações artísticas, sobre a cultura, no geral, e sobre um tema que considero precioso: o humanismo na era dos memes. Ainda não iniciei a leitura, mas sinto que será capaz de estabelecer uma ligação entre várias gerações e realidades, partindo da sua experiência pessoal: quer enquanto artista, quer enquanto divulgador cultural.

A conversa foi moderada por Suzana Menezes e contou com a presença da Sofia Bodas de Carvalho, que leu alguns excertos da obra, criando um momento mais dinâmico e sustentando algumas das questões que foram debatidas - e confesso que me comovi numa dessas ocasiões, porque falava sobre Évora (cidade pela qual me apaixonei na primeira vez que a visitei), sobre como o nosso olhar procura coisas distintas e sobre como encaramos a beleza e o deslumbramento pelo real de uma forma tão íntima.

Antes de entrar no Auditório, encontrei os meus vizinhos e ficamos a conversar durante um bocado. Inevitavelmente, falamos sobre o Martim e comentamos algo que corroborei durante toda a sessão: ele é uma pessoa com muito mundo, culta, com uma capacidade argumentativa fascinante e, sobretudo, muito ágil a criar relações entre tópicos que, aparentemente, não têm aspetos comuns. No entanto, comunica com simplicidade, chegando a diferentes públicos, sem que exista condescendência. Pelo contrário, é claro no seu discurso e acredito que isso seja mais uma maneira de, consciente ou não, manter o papel de mediador da arte, despertando-nos interesse.

Com Falar Piano e Tocar Francês, que não deixa de ser provocatório, já que desconstrói os «preceitos para uma educação completa», o seu objetivo não é converter-nos, mas mostrar o seu entusiasmo por algo, mostrar que a beleza está nos olhos de quem observa e que, por esse motivo, não é estanque, é, isso sim, plural. E haver alguém que faça essa mediação, contando-nos a história associada ao que estamos a ver, abre-nos inúmeras portas, até porque ficamos com uma perceção diferente, mais rica, creio.

A conversa orbitou muito na ideia de beleza, na necessidade de fazermos uma procura atenta, para que compreendamos o que é para durar e, inclusive, para a própria construção do imaginário, o que achei fascinante, uma vez que tendemos a encarar esta vertente estética como algo superficial e a verdade é que não é bem assim.

Já na parte final da sessão, o Martim disse algo que ficou a ressoar em mim: «não importa onde temos os pés, mas onde vamos dar flor». Acredito que ele está a saber plantar as sementes nos lugares certos e que nós florimos mais um pouco a escutá-lo.



Toda a Poesia é Luminosa, até a Mais Obscura: Capicua

O poema de Eugénio de Andrade foi motor para este ciclo de conversas, não só porque permite refletir sobre o binómio luz-escuridão, mas também porque nos faz pensar sobre o impacto da palavra e como «essas sílabas acesas» são veículo de intervenção.

A Capicua foi uma das convidadas e seria impensável esconder o meu entusiasmo por marcar presença nesta sessão. Já não é a primeira vez que refiro o quanto admiro o seu trabalho (na música e na escrita) e poder escutá-la tão de perto, percebendo quais são as suas preocupações, a maneira como as canaliza para a escrita e como é que a cultura hip hop a foi moldando - enquanto mulher e artista - foi mesmo um privilégio.

O hip hop, com particular destaque para o rap, sempre foi um potência discursiva, se é que posso colocar as coisas nestes termos, porque acolhe as palavras para lá do seu sentido estético. Há sempre uma mensagem nas entrelinhas, mesmo quando não existe técnica. E achei valioso que evidenciasse o quanto é um género musical democrático, porque, de facto, permite que qualquer pessoa experimente, crie rimas sobre o que a inquieta e seja verbal sobre o assunto. Com ou sem formação musical, o hip hop tem uma liberdade diferente, porque concede espaço para várias vozes.

O parágrafo anterior talvez seja a parte mais luminosa da questão, mas nem tudo é luz, porque a cultura hip hop permanece muito masculina. E a Capicua sentiu na pele os preconceitos, os muros erguidos como se não pertencesse ao meio. Conquistar o respeito dos pares foi um processo longo, moroso, que acalmou um pouco com a profissionalização. Mesmo assim, continuamos a ver poucos nomes de mulheres nos cartazes, a assumir uma posição de destaque, portanto, ainda não chegamos ao final do caminho. Andamos muito, é certo, contudo, não nos podemos dar ao luxo de parar.

Nas suas canções, explora temas que a preocupam (e que a acompanham desde o começo), até pela educação que teve: sempre na base do questionar, do procurar entender o porquê de ser assim. Nas suas canções, fala dela, mas fala de todos nós; fala por todos aqueles que continuam silenciados, procurando inspiração no que a rodeia, noutras canções e, também, na literatura. Nesta conversa, ficou ainda mais visível o seu papel enquanto feminista e ativista, e o quanto acredita na força do coletivo. Aliás, mais do que nos focarmos na história individual, precisamos de compreender o todo.

A Capicua tem o dom de tocar na ferida, preocupando-se em ser parte da solução, sem deixar de estar do lado do encantamento. Apesar de o mundo apresentar inúmeras razões para que o ser humano preserve «o nevoeiro dentro de si», os artistas acabam por cumprir a missão de continuar de olhos abertos, porque, parafraseando, pior do que o seu canto, será o seu silêncio. Como prova dessa capacidade de se deslumbrar, terminou a sessão a ler-nos os poemas que escreveu para cada aniversário do filho.

Que nunca lhe falhe a voz, a escrita e esta força, porque nos impulsiona a agir.



Ciclo Sem a Música, a Vida Seria um Erro: Valter Lobo

O concerto do Valter Lobo foi pura poesia. Num auditório lotado para o ouvir, não restaram dúvidas do quanto «sem música, a vida seria um erro» - o mote deste ciclo de concertos a solo, visto que Eugénio de Andrade preservava um postal com esta frase.

A memória está turva, mas tenho quase a certeza que Eu Não Tenho Quem Me Abrace Neste Inverno foi o meu bilhete de entrada para o universo musical do cantautor de Fafe. Os poemas melancólicos, a melodia que nos embala, que tão depressa nos derruba como nos acalenta, as palavras que são sempre ditas com cuidado e de um modo tão audível, para que as guardemos, foram-me conquistando e eu fui ficando.

Fico sempre entusiasmada quando lança algo novo e estava desejosa de marcar presença num concerto seu, mas as agendas ainda não se tinham alinhado. Quis o destino (ou a organização da Feira do Livro do Porto) que fosse num dos meus eventos favoritos. O concerto não foi apenas mágico pela atuação em si (e coloco este apenas entre aspas, naturalmente), foi mágico pela própria interação com o público, pela forma como nos foi contando as histórias e nos envolveu em todo o processo, o que potenciou uma das partilhas mais bonitas vindas da plateia: um dos senhores, para além de ter tido muita graça ao afirmar que podia ser o avó de toda a gente que estava na sala, confidenciou que as músicas do Valter Lobo o estavam a fazer recuar 52 anos, quando conheceu a sua esposa. Quase que vacilei nesta parte: pelo amor explícito e por demonstrar que a escrita e a música têm o poder de nos unir e de criar memórias.

Saí do Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett de pele eriçada, ainda a cantarolar Oeste, porque «foi a sorte que eu não contava» e que não mais esquecerei.



Apresentação do livro Tu És Livre?

O conceito de liberdade é entusiasmante por tudo o que a sua génese promete, só que não é palpável. Ou, melhor, podemos senti-lo de várias maneiras, mas não é um algo que possamos agarrar e guardar num lugar seguro. Apesar disso, e de ser difícil de definir, é precioso e devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para o estimarmos.

Coube a Ana Pessoa (na escrita) e a Mariana Malhão (nas ilustrações) a tarefa de dar forma a um conceito tão amplo. Desta parceria, surgiu Tu És Livre?, o mais recente volume da coleção Missão: Democracia, lançada pelo Parlamento a propósito dos 50 anos do 25 de abril de 1974. Embora seja uma proposta dirigida aos cidadãos mais novos, porque estes livros foram criados a pensar neles, pode (e deve) ser lida por todos. Além disso, tendo em conta que aborda temas transversais, não fica datada.

A sessão de lançamento aconteceu nos Jardins do Palácio de Cristal e foi interessante compreender como é que as artistas receberam o tema, como é que o interpretaram, quais foram as suas preocupações na abordagem e como o trabalho de diálogo foi fundamental para que a palavra e o desenho funcionasse como um todo. Além disso, achei curioso que mencionassem a dificuldade que foi ser livre neste processo de criação, porque há sempre condicionantes, porque a forma de trabalhar difere, porque não é simples partir de um conceito tão vasto e tentar extrair algo concreto. Sinto que isso demonstra bem que nunca somos totalmente livres, uma vez que fazemos parte de uma sociedade. No entanto, isso também não significa que estejamos constrangidos.

Fiquei com a impressão de que este livro nos impulsionará a discutir e que foi desenvolvido não para permanecermos ancorados à herança histórica, mas como se estivéssemos a ver o mundo pela primeira ver, questionando os lugares comuns que associamos à liberdade. Por outro lado, sinto que funcionará como um espaço interior, como se fossem espelhando fragmentos que podiam habitar os nossos pensamentos.



Não consegui ouvir o concerto todo, mas ainda tive a oportunidade de escutar quatro músicas do Eu.Clides e fiquei fascinada com a sua voz. Já o era, e acho Declive um álbum fabuloso, mas ao vivo ganha outra dimensão. Fiquei com vontade de mais.

A minha despedida da Feira do Livro foi feita com chave de ouro, nas sessões de autógrafos da Maria Francisca Gama e da Rita da Nova. Ver filas tão grandes para ambas encheu-me de orgulho! Depois, desafiadas pela Rita, ainda fomos assistir à apresentação do livro Quando as Montanhas Cantam, da autora Nguyễn Phan Que Mai - que partilha tão enriquecedora.

   

A poesia de Eugénio de Andrade transmite-nos «o sentido do maravilhoso e da plenitude». E acredito que cada um destes momentos foi um espelho dos seus versos.

Comentários

  1. Muitas saudades da Feira do Livro do Porto *.* Para veres, a ultima vez que fui, foi em 2011, a ultima a ser realizada nos Aliados :) O que vale é que aqui tenho livros baratinhos em qualquer esquina, literalmente :) E conto sempre com a Fundação para me enviarem livros de forma rapida e nao dispendiosa na nossa lingua portuguesa :)

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    1. Isso é mesmo uma maravilha, dá para matar um bocadinho as saudades 🥰

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  2. Andreia deve ter sido muito bom o evento, feira de livros são sempre bom, Andreia desejo uma ótima semana bjs.

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    1. Sou suspeita, mas é sempre um dos meus momentos favoritos do ano!
      Obrigada e igualmente, Lucimar

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  3. Devem ter sido momentos incríveis.

    Mais uma vez não consegui ir, com muita pena minha. Ficará para o ano.

    Beijinho grande, minha querida!

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  4. Certo que foram uns belos momentos, eu fico pela feira do livro de Lisboa, e no jardim do Palácio de Belém .
    Beijinhos

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    1. Foram mesmo inesquecíveis!
      Ainda não tive oportunidade de visitar a de Lisboa, nem a de Belém, mas gostava 😊

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