O Halloween nunca foi uma festividade que me chamasse particularmente à atenção. Por isso, apesar de até achar uma certa graça ao «doçura ou travessura», não me mascaro, nem decoro a casa para a ocasião. Aliás, as únicas exceções que me fizeram abraçar um pouco do espírito do dia das bruxas foram as festas organizadas pela minha faculdade e estar em estágio nesta data específica. No entanto, tenho que admitir que se torna impossível ficar indiferente a todo o ambiente, principalmente quando é tão bem caracterizado em certos programas.
Imagem retirada do google
Muito em breve, este blogue será invadido por Inconfidências!
O cansaço pode ser, posteriormente, notório, mas tenho um fascínio especial por dias preenchidos, nos quais saio cedo de casa e chego tarde. Talvez pela sensação de estar ocupada; de me sentir útil de alguma forma e produtiva. No entanto, também aprecio um bom dia de ronha. Onde me divido por pequenas bolhas de nada. E me limito a sentir o tempo passar. Sem preocupações. E sem esforço.
Fotografias da minha autoria
«Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual».
As minhas viagens não se limitam nas palavras. Gosto de as complementar com os inúmeros registos fotográficos que vou captando, porque acredito que as fotografias também contam histórias. Assim, deixo-vos com fragmentos daquilo que fui observando nos sítios por onde passei!
Fotografia da minha autoria
Capítulo 25 (conclusão)
23.07.2017
(Arcas-Rendufinho-Frades-Serzedelo-Vieira do Minho)
12h48: É hora de almoçar!
A nossa escolha foi rápida: Café Central. Porque já não é a primeira vez que lá vamos, e a comida é muito boa. Optamos por filetes de peixe, que estavam deliciosos!
Após o almoço, aproveitei para tirar fotografias à Praça Doutor Guilherme de Abreu, onde se encontra a Câmara Municipal e um dos meus grandes fascínios: o Coreto, com uma cobertura tipicamente portuguesa, «planta octogonal e base de granito».
Fotografia da minha autoria
Capítulo 25
Domingo, 23.07.2017
09h00: Toca o despertador. E levanto-me para abraçar mais uma viagem!
10h13: Tudo pronto, podemos arrancar. O destino de hoje? Total surpresa.
(Gaia-Porto-Maia-Aldeia Nova-Castêlo da Maia-Areosa-Ribela-Freguesia do Muro-Carriça-Quintão-Serra-Lantemil-Trofa-Ribeirão-Calendário-Gavião-S. Tiago da Cruz-S. Cosme do Vale-Arnoso Santa Maria-Tebosa)
Fotografia retirada do google/Edição da minha autoria
O prometido é devido: uma semana depois, vou revelar os cinco factos falsos dos 25 que partilhei para a tag That's True. Ninguém acertou em todos, mas a Mena Almeida [Entre os meus dias] e a Xana [Chá de Valeriana] foram as que estiveram mais perto, identificando três deles. O Miguel Gouveia [Pieces Of Me] vem logo a seguir, com dois. Já a Ana Ribeiro [EscreViver], o Francisco Oliveira [Andarilhar], a Matilde Moreira [Cantinho da Tily], a Mary [Shimbalaiê], o Edumanes [Nasci no Alentejo] e a Gracita [Sonhos e Poesia] conseguiram descobrir um. A todos sem exceção, independentemente de terem ou não acertado, quero agradecer por terem alinhado neste desafio. Vamos, então, às revelações?
«A minha ideia é que há música no ar, há música à nossa volta, o mundo está cheio de música e cada um tira para si simplesmente aquela de que precisa»,
Edward Elgar
Não passo um dia sem ouvir música. E por mais artistas que possa conhecer, há sempre lugar para novas descobertas. Sobretudo quando transbordam talento!
Fotografia da minha autoria
«Os volumes da série Selecções do Livro são publicados com intervalos de dois a três meses entre si»
Tenho uma lista vasta de livros que gostava de ler. Apesar de já ter lido a maior parte das obras que existem cá em casa, ainda há títulos que estão por descobrir. Foi com o intuito de reverter isso que me aventurei com um dos volumes da série «Selecções do Livro». Que traz não uma, mas quatro histórias!
Fotografia da minha autoria
«No fundo de um buraco ou de um poço acontece descobrir-se as estrelas», Aristóteles
As apreciações sobre Serralves foram-se multiplicando com o tempo. E tendo em conta os comentários que fui ouvindo/lendo, a minha vontade e a minha curiosidade em descobrir este lugar foram, muito naturalmente, aumentando. No entanto, por sobreposição de outros planos, tive que adiar este encontro sucessivamente. Até que no passado dia 24 de setembro, e aproveitando a Festa do Outono, surgiu a oportunidade de ir até lá com os meus pais.
Imagem retirada do blogue da Matilde
A Matilde Moreira [Cantinho da Tily], a quem agradeço em primeiro lugar, desafiou-me a responder à tag That's True?, que consiste em contarmos 25 factos sobre nós. Mas há uma particularidade: cinco deles são falsos! Já sabem que sou avessa às regras, mas poderão lê-las aqui. No entanto, fica já combinado que na próxima semana revelo os factos que não são verdadeiros. Será que conseguem adivinhar quais são?
«Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade de Lisboa e desde cedo colaborou em vários órgãos de comunicação social...».
Margarida Rebelo Pinto é uma das autoras que mais aprecio. Pela sua escrita leve, que nos agarra em pensamentos múltiplos. E por preferir falar de amor, num tempo em que parece que as pessoas se esquecem deste sentimento tão nobre, capaz de mover o mundo. E mesmo quando opta por romances históricos, é percetível que as histórias não são escolhidas ao acaso.
Imagem retirada do google
Simpatizo, genuinamente, com pessoas que se adaptam e não com pessoas que se moldam. E por uma razão muito simples: as primeiras mantêm a sua essência, procurando gerir as situações consoante aquilo que sempre foram. Já as segundas vão mudando a sua personalidade conforme lhes dá mais jeito. Para mim, isto não faz qualquer sentido, porque sempre preferi a verdade ao oportunismo!
Fotografia da minha autoria
«Xerazade consegue adiar a sua morte às mãos do rei, que matava as donzelas depois de passar com elas uma noite, ao começar a contar-lhe um conto, que deixa incompleto, e que desperta o interesse do monarca»
O Expresso lançou a coleção d' O Livro das 1001 Noites. Dividido em sete volumes, cada um deles tem a particularidade de ter um prefácio e ilustrações únicos, de artistas diferentes. Este clássico da literatura mundial dispensa apresentações, mas contar com a presença de Miguel Sousa Tavares, Rodrigues Guedes de Carvalho, Clara Ferreira Alves, Valter Hugo Mãe, Alice Vieira, José Luís Peixoto, Mia Couto [prefácios], Kruella, Lord Mantraste, Pedro Proença, Cláudia Guerreiro, Gonçalo Viana, Fatimorri e Hugo Makarov [ilustrações] permite enriquecê-lo. E de que maneira!
Fotografia de Ricardo Castelo/Observador
Ir ao Cereal Porto Café! Este conceito original, no qual os cereais assumem o papel principal, não me passou despercebido. E sendo uma apreciadora assumida deste alimento, quer ao pequeno-almoço, quer ao lanche (ou quando surgem desejos tardios), a minha curiosidade não podia ser maior. Pelo que já pude perceber, as opções são variadas e em grande número. E os preços, por seu lado, não são exorbitantes. Só preciso de marcar um dia na agenda para descobrir este novo lugar, que chegou, finalmente, à minha bela cidade do Porto. Porque vontade não me falta!
«Over and over
Waves of frightening feelings
Floating, weightless, I'm willing
My will keeps bending and breaking, honey
Fotografia de Mark Lobo
... máquina de escrever!
Imagem retirada do google
«O que a vida prende, a saudade solta», Mariza
Saudade
Esse fio de pesca
Que nos mantém em suspenso
Com manobras invisíveis
De avanços
E recuos
E embalos
De regresso ao passado
Fotografia da minha autoria
«Caso queira adquirir-lo ou oferecê-lo a alguém, certifique-se de que não o faz a uma terça-feira, às quinze horas e vinte e sete minutos»
Nilton é humorista, faz rádio e também escreve. Há uns anos, ofereceram-me um dos seus livros, O Pai Natal Não Existe, mas não o li no imediato. Aliás, passou algum tempo até decidir fazê-lo. De tanto olhar para ele, a curiosidade foi ficando maior. E acabei por render-me a esta obra de humor!
O meu outono carrega o mundo inteiro. De sons. De cheiros. De paisagens. Pelo lado familiar que despertam e pela magia tão característica. Mas também há outro aspeto que nunca me será indiferente: as suas cores!
Imagem retirada do google
«Lugares maravilhosos são aqueles onde vivemos histórias inesquecíveis»
Ingressamos no ensino superior e a faculdade/universidade passa a ser a nossa casa. Para muitos, a primeira; para outros, a segunda; e para um grupo muito restrito, um lugar (quase) a evitar. Independentemente disso, todos acabamos por descobrir uma espécie de nicho, que passa a ser mais nosso do que aquilo que muitas vezes percebemos.
Imagem retirada do google
«É amizade boa. Não envelhece. Permanece e prevalece, como aqueles amores intocáveis, como uma partitura mil vezes tocada. A boa amizade é assim, só tem de regra o permanecer. Não há incómodo no silêncio, não há vergonha em lágrima. É um vale tudo verdadeiro, derradeiro e puro. Não é canto escuro, mesmo no lado obscuro de quem não esconde nada. A amizade não procura paridade, igualdade ou semelhança, é só afecto puro, sentimento duro, verdade sem agonia ou vaidade. Não interessa idade, não tem que ser antiga, é apenas como uma cantiga, daquelas que não sai. Amizade também é espontânea, não é só a paixão que é momentânea. Nem sempre tem enredo, nem esconde segredo. Amizade é tão simples quanto completa, quase complexa, porque é densa, mas não adensa o que não condensa e nos dá paz. Amizade boa nunca envelhece, como o amor vivo, permanece. E acontece. Basta querer. Amar sem saber e deixar acontecer», Isabel Saldanha.
O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá