Book Tag: Sacrificar Livros

Fotografia retirada do site Photo 99px

Pensar em imolar um livro, mesmo que de uma forma hipotética, provoca calafrios. Apesar disso, não poderia deixar de responder ao desafio da C. [O meu reino da noite] e da Matilde [Cantinho da Tily], a quem agradeço desde já, que me nomearam para a Book Tag Sacrificar Livros. O objetivo é, portanto, selecionar uma obra da qual não nos importaríamos de prescindir em cada um dos cenários apresentados. Será que foi fácil? Garanto-vos que não. Mas vamos descobrir!

1. Um livro muito falado

Vamos começar com um Apocalipse de zombies! Digamos que estás numa livraria, apenas a ver, quando BAAM! ATAQUE ZOMBIE! Um anúncio é feito através do sistema de som a dizer que o exército descobriu que a única fraqueza dos zombies são livros muito falados. Qual o livro que todos dizem que é fantástico, mas que tu odeias mesmo e começas a mandar aos zombies, sabendo que vai contar como um livro muito falado eliminado assim os zombies com sucesso?

Resposta: Tive alguma dificuldade em responder a esta, porque não tenho nenhum livro lido que possa encaixar nesta situação. Por isso, optei por escolher exemplares bastante falados, mas que não me despertam propriamente interesse: Os Jogos da Fome.

2. Sequela

Digamos que acabaste de sair do cabeleireiro com um novo corte de cabelo BOMBÁSTICO e BOOOM, chuva torrencial! Que sequela estás disposto a usar como guarda-chuva para te protegeres?

Resposta: Segui a linha de pensamento que utilizei para responder ao contexto anterior. E voltei a selecionar livros que não li, mas que não me importaria de utilizar por não fazerem o meu estilo de leitura: qualquer um da Saga Divergente.

3. Um clássico 

Digamos que estás numa aula e o teu professor de português está a falar e a falar de como este clássico mudou o mundo, como revolucionou a literatura e tu cansas-te tanto de ouvir isso que lhe atiras o clássico mesmo à cara. Porque sabem que mais? Este clássico é estúpido e vale a pena seres castigado só para mostrares a todos como te sentes! Que clássico atirarias?

Resposta: Amor de Perdição. Tive que o ler para um contrato de leitura, no 10º ano. E, para além de sentir que não foi o momento mais indicado para compreender a obra, ser uma imposição da professora influenciou negativamente a minha leitura - como não era o livro que pretendia, acabei por não desfrutar da história. Desde então, criei-lhe uma certa aversão. Ainda assim, gostaria de lhe dar uma nova oportunidade. 

4. O livro que menos gostas na vida 

Digamos que estás a passar algum tempo na biblioteca quando BAAM o aquecimento global desaparece e o mundo lá fora torna-se um terreno congelado. Estás preso e tua única hipótese de sobrevivência é queimar um livro. Qual o primeiro livro para o qual corres, o livros que menos gostas na vida, que livro não te arrependerias minimamente de queimar?

Resposta: É muito difícil não gostar de um livro, porque encontro sempre pontos de interesse. No entanto, como referi neste Entrelinhas, não me consegui identificar com O Modelo, razão pela qual estaria disposta a sacrificá-lo nestas circunstâncias.

Nota: Ontem, estive à conversa com a Matilde Ferreira. Para quem quiser ler, basta ir aqui.