As 7 modalidades desportivas que gostaria de praticar regularmente

Fotografia da minha autoria

«A prática desportiva também ajuda num mundo melhor»

A minha identidade desportiva nunca foi muito firme e coerente: adoro assistir a partidas de diversas modalidades. Porém, se o objetivo for desenvolver uma componente mais prática, não partilho o mesmo nível de entusiasmo. Apesar de não ter uma ligação íntima com o exercício físico ou, especificamente, com atividades de desporto que obedecem a regras definidas, não encaro a sua execução como um suplício. E, por exemplo, nunca olhei para as aulas de Educação Física como algo maçador, desmotivante ou, pior, tortuoso. Muito pelo contrário - a não ser que fossem 90 minutos de ginástica.

Sempre preferi jogar em equipa - em tudo -, porque acredito que a força do coletivo também faz sobressair o talento individual. Ademais, redobra-nos a atenção, a responsabilidade, a entreajuda e a astúcia. E incute-nos uma maior predisposição para ouvir o outro, para entender que a razão não coabita sempre connosco e que há mais soluções para além das que sugerimos. No fundo, este sentido de grupo, que se fomenta ao enveredar nestas condições, mostra-nos que nem tudo tem que ser uma competição e ensina-nos a orientá-la no sentido correto. Portanto, jogar em equipa, estende-nos uma rede de conforto maior, mas também nos exige um senso de compromisso ainda mais elevado, porque não há, somente, um eu. Há um nós. E eu sempre me identifiquei com esta postura plural - tão saudável e tão potenciadora de evolução. O que não implica, forçosamente, o meu total afastamento de modalidades individuais.

Excluindo a minha notória falta de talento, diverti-me bastante em certas aulas, porque me permitiram desenvolver algumas competências técnicas e compreender as normas que sustentam cada uma das atividades - não só quando as desempenhava, mas também quando assumia o papel de público. Se poderia seguir para uma via profissional? De todo! No entanto, existem sete modalidades que gostaria de praticar com maior regularidade e seriedade.

Basquetebol: A par do futebol, sempre foi a que mais me falou ao coração. E, em parte, lamento não ter aproveitado a oportunidade de integrar uma equipa, porque tinha um certo jeito e, principalmente, gosto. Era, genuinamente, feliz a jogar. Mas, na altura, por falta de confiança, acabei por adiar esse sonho.

Hóquei em Patins: Esta vontade foi crescendo com o tempo, muito por culpa de Reinaldo Ventura, cuja habilidade e polivalência em campo sempre foram um verdadeiro exemplo. E por ser uma referência, despertou-me o desejo de, um dia, experimentar - até porque é das modalidades mais entusiasmantes.

Voleibol: Tinha mais jeito para fazer o serviço do que, propriamente, para dar continuidade a toda a jogada. Mas sempre apreciei jogar, quer em pavilhão, quer na praia. E fico, várias vezes, a ver jogos de vólei - tanto na televisão, como em competições ao ar livre.

Ténis: Vejo desde miúda. E era impossível não ficar fascinada com a qualidade de tenistas como Agassi, Roddick, as irmãs Williams, Nadal, Federer, Sharapova, Djokovic. Acompanhava o máximo de jogos e torneios que conseguia e, claro, tentava imaginar-me no court, a pontuar de forma surpreendente. Em Portugal, estava atenta ao percurso de Frederico Gil e, mais tarde, rendi-me a João Sousa. Porém, confesso, o tenista que mais me enchia as medidas era Lleyton Hewitt. O «puto regulia» era imparável! - e foi o grande desencadeador desta minha vontade de aprender a jogar.

Andebol: Foi, talvez, a modalidade que demorou mais tempo a conquistar-me. Mas a partir do momento que passei a ver, com mais atenção, os jogos do meu clube, o bichinho de experimentar foi crescendo. Tem uma atmosfera contagiante e imprevisível, como eu tanto gosto.

Patinagem: Deliro com competições de patinagem artística, ao ponto de ficar sem fôlego com a técnica e com as acrobacias que apresentam na pista de gelo. É surreal e, ao mesmo tempo, lindíssimo, porque exige imensa concentração para que o resultado seja irrepreensível. Os patinadores têm uma elegância a executar os movimentos, que me deixa, completamente, sem palavras.

Badminton: Era uma autêntica animação sempre que tínhamos aulas de badminton. Nem dava pelos minutos a passar. Mas a execução não é tão simples como aparenta, porque o volante consegue ser traiçoeiro. Honestamente, acho que, qualquer dia, vou informar-me sobre locais onde possa praticar esta modalidade, que tanto gozo me dá.

Quais são as modalidades que gostariam de praticar?