INCONFIDÊNCIAS // COMO SER SOLTEIRA & A IMPORTÂNCIA DE SABERMOS ESTAR SOZINHOS

Fotografia da minha autoria


«Confie no processo»


O traço atípico de 2020, numa perspetiva pessoal, evidencia-se logo pelo facto de ter vindo a priorizar mais a sétima arte. Abril foi o expoente máximo desta manifestação artística, muito graças ao projeto da Carolayne Ramos - Movie 36 em 40tena -, mas procuro não me desviar do progresso alcançado, até porque não só é uma fonte de entretenimento, como também potencia inúmeras reflexões. E, recentemente, sent[e]i-me a analisar a fundo o filme How To Be Single.

 COMO SER SOLTEIRA 

Em traços gerais, esta comédia permite-nos acompanhar a história de quatro mulheres, em distintos momentos emocionais e de relacionamento. «A cidade de Nova Iorque está cheia de corações solitários, que procuram o par perfeito», seja para uma ligação amorosa duradoura ou para algo mais casual. Portanto, através da experiência da Alice, da Robin, da Lucy e da Meg - mas, igualmente, do Tom e do David -, vamos questionar-nos se existe uma «forma certa e errada de se ser solteira». Porque são explorados vários argumentos e pontos de vista.

 O ESTIGMA E A PRESSÃO 

Na teoria, a maioria reconhece que cada ser humano tem ritmos e prioridades diferentes. No entanto, quando somos confrontados com certas realidades, resvalamos e as observações empáticas tendem a desvanecer [ainda mais, caso não compreendamos as motivações que as sustentam]. E, por mais evoluída que seja a nossa mentalidade, enquanto sociedade, permanecemos demasiado formatados, como se as nossas histórias tivessem de conter os mesmos capítulos, com as mesmas quebras de página e o mesmo desenvolvimento. E sempre dentro dos mesmos moldes. Por essa razão descabida, que seria alguém querer estar sozinho. Porque não faz sentido. Porque a nossa vida só melhora quando é partilhada. Em parte, sim, é verdade, mas essa partilha não tem de ser feita, forçosamente, num relacionamento amoroso. Além do mais, não acalentamos objetivos únicos e transversais. E está tudo bem connosco.

O que acontece é que, muitas vezes, há uma pressão subtil, quase camuflada. E sentimos na pele o peso de corresponder a uma imagem social. Mas esse constrangimento também vem de dentro, atendendo a que colocamos em causa os nossos passos e cada decisão tomada, como se existisse algo de errado no nosso estilo de vida. Por consequência, assumimos a necessidade de encontrar aquilo que nem sempre precisamos. Quando, por fim, paramos para equacionar o rumo da nossa jornada, verificamos o círculo vicioso em que nos envolvemos e compreendemos que não temos de agradar a terceiros, apenas a nós - desde que isso não implique faltas de respeito. Não obstante, este processo é demorado e, emocionalmente, desafiante. Porque é imperativo desformatar as verdades absolutas que nos foram incutindo desde cedo.

 A MINHA EXPERIÊNCIA 

Estou solteira há muitos anos. Aliás, em 28 anos de vida, contabilizo uma relação - que aconteceu numa fase bastante precoce da minha existência. E sempre convivi bem com esta particularidade. Ainda assim, mentiria se afirmasse que nunca existiram dúvidas, porque existiram. E questionei-me, em diversas ocasiões, o que estava errado comigo; se ninguém se apaixonava porque não era bonita, porque era gorda, porque não era interessante... E, claro, cada resposta que eu dava, abria uma ferida no lado esquerdo do peito. Abalava a minha autoestima. Deixava-me mais insegura. Nunca mudei a minha aparência, nem a minha essência, por alguém. Mas era inevitável pensar «e se?». Mesmo hoje, com maior segurança na pessoa que sou, há pensamentos que pairam e que afetam, pois esta é uma luta diária e para a vida toda.

O meu momento Eureka surgiu, mal compreendi que o problema não estava em mim, nem nos outros. Simplesmente, não se proporcionou. Além disso, a epifania estendeu-se à certeza de que, primeiro, era urgente aprender a gostar de mim e da minha companhia. Essa, sim, era a grande questão. Porque concede-nos o impulso perfeito para embarcarmos num conhecimento sério acerca da nossa identidade, ao mesmo tempo que nos possibilita definir o que não queremos. E é nesta batalha que me vou equilibrando, apesar de ir registando recaídas, visto que fazem parte.

Perguntas como «então, já arranjaste namorado?» podem revelar-se gatilhos perigosos. Embora os nossos não o façam com maldade, é sempre aconselhado evitá-las, uma vez que não sabemos o estado emocional de quem está do outro lado. Felizmente, tenho uma família que não me pressiona, mas esse fantasma adquiriu voz algumas vezes. Se, no início, beliscava a minha confiança [o que eu tentava não transparecer], atualmente, sei que não há mágoa quando respondo coisas como «perdeu-se pelo caminho» ou «ainda deve estar para nascer». Este estado evidencia muita plenitude, mas exigiu um compromisso visceral. Só assim fui capaz de parar de ter pressa e de aceitar o que o destino me reserva. Se considerei que, aos 28, estaria noutro patamar? Óbvio! E seria hipócrita se respondesse o contrário. Contudo, já não me martirizo, até porque compreendi a importância de saber estar sozinha.

 A IMPORTÂNCIA DE SABERMOS ESTAR SOZINHOS 

O tempo não espera e parece que começamos a perder imensos fragmentos, sobretudo, na vida a dois. Porém, valorizarmos a nossa companhia é crucial. Não só porque nos tornamos conscientes do nosso espaço, da nossa voz e da pegada que queremos deixar no mundo, mas também porque deixamos de querer preencher vazios e fazer exigências descontroladas.

Quando temos receio de uma caminhada solitária, demonstramos uma certa tendência para aceitar tudo. Para nos anularmos. E para procurarmos no nosso par o que, em nós, escasseia. Mas não o percebemos de imediato, porque não nos escutamos. E nada de saudável pode resultar numa relação assim, pois transforma-se num convívio disfuncional. Em simultâneo, direciona-nos para uma cobrança exagerada, na qual reclamamos aspetos que, se calhar, a outra pessoa não consegue dar - nem tinha de o fazer. E isso é deveras injusto para ambas as partes, principalmente, por potenciar atritos, frustrações e, até, sofrimento.

Logo, sabermos estar sozinhos é fundamental para, depois, sabermos estar com alguém, respeitando o espaço individual e percebendo o que cada um tem para oferecer à relação. Porque há outro nível de abertura e de honestidade. Aí, sim, podemos construir algo sólido, porque não o procuramos para colmatar falhas, mas para sermos de igual para igual.

Há, apenas, um senão: quando estamos demasiado confortáveis na nossa condição de solteiros e isso nos transporta para um outro extremo.

 OS EXTREMOS 

Um dos pontos altos do filme How To Be Single, para mim, é a capacidade de nos levar a olhar para os dois lados da moeda. Ou seja, mostra-nos a possibilidade de manter ligações casuais - e quais são os prós e os contras dessa escolha -, mas também nos faz refletir no quanto podemos perder por nos fecharmos tanto, impedindo que se aproximem. Há uma barreira inconsciente que se edifica à nossa volta, mas a verdade é que não necessitamos de estar sozinhos para tudo.

Não tenho estofo para casos de uma noite. Por outro lado, estar há tanto tempo sozinha alargou-me horizontes e, por me conhecer, consigo admitir a dificuldade do primeiro passo, de abrir a porta a desconhecidos, de identificar os sinais. Porque permanece a sensação de já nem saber interagir nesse sentido. E as circunstâncias agravam-se quando existe todo um traço introspetivo a marcar a minha personalidade. No fundo, partilho a análise extrema de tudo, pois estamos bem resolvidos e, se calhar, temos receio de quebrar essa paz. De nos mostrarmos mais vulneráveis. E de admitirmos que nos assusta ir a jogo e voltar derrotados. Mas... E se nos acontecer o contrário?

Como a vida nos prova, constantemente, nenhum extremo é positivo. Portanto, é preciso respeitar o nosso tempo, o nosso corpo e a nossa vontade sem sermos demasiado permissivos ou demasiado reservados. Porque nos dois lados da estrada temos algo a ganhar e algo a perder.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Ser solteiro pode ser uma consequência natural ou uma opção. Da mesma maneira que os encontros ocasionais são bastante válidos. Porque, entendam, a vida é vossa e ninguém tem o direito de a escrutinar e contestar. Muito menos, quando vocês sabem o que estão a fazer - ou estão a tentar descobrir. Se for tudo feito por verdade e não por coação, não se desviem da rota que consideram ser a mais indicada para o que procuram. Além do mais, as nossas prioridades alternam e alteram-se. E não temos de nos culpar por estarmos num impasse ou de deixar de aproveitar o momento, porque acreditam que devemos assentar.

Não permitam que vos minimizem. E, pior, que vos façam duvidar da vossa integridade. Ponderem, só, se a vossa trajetória vos mantém em equilíbrio. Para que consigam escutar qual a melhor altura para abraçar novas fases e experiências. Porque não há certo nem errado. Há vivências. E aprendizagens que nos encaminham para o nosso destino. 

Comentários

  1. Gostei muito desta publicação, revejo-me nas tuas palavras. As pessoas são todas diferentes e não temos todos de ser casados e ter filhos, como manda a sociedade, cada um tem o seu timing e as pessoas que nos rodeiam têm que aceitar isso. É uma opção nossa. Vou registar o filme para ver, fiquei curiosa.

    Beijinho grande!

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    1. Muito obrigada, minha querida!
      Como tu referiste, e bem, cada pessoa tem o seu timing e isso é completamente aceitável. Além do mais, pode ser algo momentâneo ou definitivo e ninguém tem o direito de nos julgar, só porque as nossas opções não correspondem àquelas que tomaram para a sua vida.

      O filme é bastante descontraído, com muita loucura e disparate à mistura, mas entretém e está mesmo engraçado :)

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  2. Nem todos nascemos para o mesmo. Mas a sociedade parece cobrar isso e quando se fala de casamento e filhos parece um destino traçado para todos. Mas não, não tem que o ser.

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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    1. Infelizmente, é bem verdade, parece que nem é aceitável equacionar uma vida sem casamento e filhos, mas a verdade é que não queremos todos o mesmo. E isso não deixa de ser válido.

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  3. Às vezes não sei se o que me chateia mais é a pergunta "Então já arranjaste namorado?" ou aquelas afirmações "O não-sei-quantos é que era bom para ti"... ambas me tiram do sério. Sei lá, deixem-nos viver a nossa vida como queremos!

    Honestamente, fora essas perguntas, nunca me senti pressionada a arranjar namorado. Há uns anos tive uma amiga que disse, depois de começar a namorar, com estas palavras, "tens de arranjar um namorado, assim saímos os quatro". Como se eu não pudesse sair mais com ela estando solteira. Ainda por cima eu até era amiga do namorado dela! �� No momento achei logo que era completamente errado achares que só podes sair com os teus amigos se eles não forem solteiros.

    Claro que, por vezes, há momentos ou ocasiões em que dou por mim a pensar "isto era fixe era com um namorado", porque não dependia de amigos ou de ir sozinha, mas também acredito que preferia fazê-lo com alguém que fosse bom para mim em vez de entrar numa relação só para não estar sozinha e depois estar miserável e fazer outra pessoa miserável também.

    Preferi aprender primeiro a estar sozinha e depois logo se vê.


    A Sofia World

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    1. Ah! Sim, essa é outra variante que também mexe com o meu sistema nervoso. Uma coisa era percebermos que essas perguntas/afirmações não passavam de uma brincadeira. O problema é que, na maior parte dos casos, vêm sempre acompanhadas de um certo julgamento.

      Jura? Isso é tão descabido! Há programas que podem continuar a ser feitos, mesmo que as outras pessoas não estejam numa relação. Agora, naturalmente, há outra gestão do tempo, há ocasiões em que vamos querer/necessitar de estar só a dois ou de nos rodearmos de amigos. Mas essa sensibilidade também se adquire com o estreitar de laços, porque se compreende o que resulta melhor para todos, sobretudo, para que não persista a sensação de que se abdica de uns para estar com outros. Mas chegar ao ponto de achar que deixas de poder estar com os teus amigos porque são solteiros não tem sentido.

      Exato, esses rasgos de consciência, como lhes costumo chamar, também fazem parte. E é claro que sabia bem partilhar certos momentos com um namorado, mas se ele não existe, pelos mais variados motivos, não temos de nos martirizar.
      «preferia fazê-lo com alguém que fosse bom para mim em vez de entrar numa relação só para não estar sozinha», esse seria o maior erro, até porque não faria bem a nenhuma das partes. É como tu dizes, acabaria por ser miserável. E o suposto é estarmos bem com outra pessoa ao lado, não alimentar uma ligação disfuncional, onde claramente preferiam estar noutro lugar.

      Acho que isso é mesmo fundamental. Depois seja o que tiver de ser

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  4. Poderemos confiar no progresso. Do que está sendo pior não seja. Seguro seja o regresso à normalidade. Para o bem estar na vida, é o que mais deseja.
    Não estamos sozinhos, mas para mal acompanhados, mais vale estarmos sós. Diz o ditado!

    Gostei de ler o que li,
    não o digo só por dizer
    como os dias que já vivi
    e os que tenho para viver!

    Tenha um bom dia Andreia.

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    1. É verdade, Edumanes, mais vale estarmos bem sozinhos do que mal acompanhados. Há ditados que nunca falham!

      Muito obrigada :)

      Continuação de uma ótima quarta-feira

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  5. Precisamos do nosso tempo para nos descobrirmos e aceitarmos, como te disse há pouco ✨💫💪🏻🧡 Adoro a foto, estas linda 🥰🌈😘

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    1. Sem dúvida, minha querida, esse tempo é fundamental!
      Muito obrigada <3

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  6. É mesmo isso, primeiro é preciso cuidar de nós e depois dos outros, mas acho que nem sempre é tudo como os outros pensam onde nem sempre é preciso fazer o que o vizinho do lá fez, se estamos bem sozinhos porque ainda não apareceu a pessoa certa, mas vai haver esse momento um dia
    Beijinhos
    Novo post
    Tem post novos todos os dias

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    1. Sem dúvida, Sofia! Temos de estar bem, primeiro, connosco. E, depois, fazermos as coisas ao nosso ritmo e consoante a nossa vontade/necessidade e não porque todo o mundo decidiu seguir aquele caminho.

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  7. Filme registado para ver. :)
    Quanto ao texto, podia ter sido escrito por mim. Só muda a idade, pois tenho mais quatro ano em cima.
    Eu tento desvalorizar os comentários, mas começam a irritar-me porque parecem ser mais insistentes. Eu adoro fazer coisas sozinhas e isso causa muita confusão a muita gente... Sinceramente, não entendo porquê. Gosto da minha companhia e consigo entreter-me bem. Tal como tu também tenho os meus dias, as minha inseguranças, os meus momentos de solidão. E concordo quando dizes que mais tempo só é uma barreira a novos relacionamentos. Estar solteiro(a) passa a ser a nossa zona de conforto e vens sempre aquela pergunta interior "valerá a pena o esforço".
    Sozinhas ou acompanhadas, o que interessa é o nosso bem estar, a nossa saúde mental e o nosso equilíbrio emocional...
    Beijinhos

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    1. É um filme bastante descontraído, para um final de noite ou um fim de semana de ronha :p diverti-me imenso! E, depois, claro, divaguei em questões mais profundas ahahah

      Pois é, tentamos desvalorizar, mas depois irrita porque parece que as pessoas não têm noção das coisas. E parece que, se ficarmos calados, só estamos a alimentar este preconceito.
      Eu sinto que, como muitos não sabem desfrutar da sua companhia, tendem a achar que não é um caminho válido e que só estamos realmente bem se estivermos sempre numa relação. Mas, para já, estão a esquecer-se que há muitas maneiras de nos relacionarmos com os outros e connosco, não tem que ser, forçosamente, através de um romance.
      Esses dias também fazem parte do processo e ajudam-nos a compreender melhor onde estamos na nossa vida e o que queremos a seguir. Claro que há ocasiões em que custa mais a gerir, porque estamos mais vulneráveis, mas temos de continuar.
      Acho que isso é o que me assusta mais [se é que assustar é o termo correto], porque ficamos tão confortáveis neste lado da margem que, depois, não sabemos bem como atravessar ou se vale a pena fazê-lo.
      Não diria melhor!

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  8. Não vi o filme, todavia encontrar a minha alma gémea, não é o que espero da cidade — que nunca dorme — NEW YORK.

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    1. É por isso que é tão fascinante percebermos que não temos todos as mesmas prioridades. E está tudo perfeito assim :D

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  9. Tens toda a razão, é fundamental saber estarmos sozinhas antes de estarmos com alguém...

    Bjxxx
    Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube

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    1. Acredito que só assim é que vamos vivenciar todas as experiências em pleno

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  10. Concordo contigo, Andreia. Apesar de neste momento estar numa relação acredito que o tempo que passei sozinha contribuiu para que crescesse e amadurecesse de forma a conhecer-me bem e saber o que quero e não quero para mim. Depois, ele apareceu e agora somos os dois, ainda cada um na sua casa, sem pressas. Oiço outras perguntas, outras pressões, mas "a palavras loucas, orelhas moucas" e eu vou vivendo como quero e me sinto bem. Fico feliz por te saber bem. A melhor companhia, vai sempre ser a nossa - porque se soubermos estar connosco, nunca estamos verdadeiramente sozinhos. Não sei se faz sentido e se percebes o que quero dizer? :)De qualquer forma, pressões que as leve o vento. Estás linda na foto, btw.

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    1. Esse conhecimento é mesmo fundamental, até porque, depois, te transmite outra confiança; e sabes o que procuras e, melhor, que procuras pelos motivos certos.
      Exato, agora que estás numa relação vem a próxima etapa dessa pressão social, com outras questões que não deixam de ser desnecessárias. Mas o mais importantes será sempre a dinâmica do casal. E se ambos estão bem e sabem que passos dar, o que os outros dizem vai passando ao lado.
      Assino por baixo! Fizeste tudo o sentido e revejo-me nessa forma de pensar :) muito obrigada!

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  11. Concordo contigo :) Btw, parabéns pela foto. Já aí estive.

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    1. Muito obrigada :)
      Amanhã, por acaso, vou falar sobre este lugar encantador

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  12. Concordo plenamente contigo. Cada um tem o seu tempo. Não somos todos iguais. Há tanta coisa que faria diferente. Demorei a conhecer-me. Perdemos imenso quando estamos a dois! Tantas coisas ficam por conhecer e aproveitar.
    Pondero sempre muito bem, antes de atirar-me de cabeça e às vezes engano-me tanto mas tanto que já disse a mim própria “se não for desta, não haverá mais experiências”. Um relacionamento pode desgastar-nos muito, em vários sentidos. Principalmente, a nível psicológico. Não tenhas pressa. Quando se proporcionar, irá acontecer. Aproveita os momentos a sós contigo mesma, constrói os teus alicerces e mantém-te firme do que queres na tua vida e no que não deixarás de fazer em prol de alguém. Jamais te anules. Já o fiz, várias vezes, e foi muito difícil reverter isso.

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    1. Estar numa relação é maravilhoso e há imensa coisa que se ganha. No entanto, só se chega a esse patamar se, primeiro, nos conhecermos e, lá está, respeitarmos o nosso tempo.
      Foco-me muito nisso. E não tenho pressa, já não. Porque tudo há-de acontecer no tempo devido.
      Obrigada <3

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  13. Sublinho bem todo este teu post, como até falámos em privado sobre isto. ;)

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  14. Um post corajoso. Uma mulher corajosa. PARABÉNS. Bom ano. Almerinda

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    1. Não sinto que seja corajoso, mas fico muito grata pelo retorno! Obrigada *-*

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