HISTÓRIA DE NINGUÉM

Fotografia da minha autoria


«Andei por aí, procurando o universo»


A vida ao mar, sentida
Em outono na cor da pele
Sereno e quebradiço, desigual
Dentro de uma nuvem desabitada
Sem chuva, sem sol, sem cheiro

Estende-se o tempo
O frio e o amor
Solta-se um grito fugidio
E avança-se pela amargura
Em ruas estreitas, desalinhadas
De um tom fosco, inesgotável

Nesta história de ninguém
Há pouco choro de saudade
Mas o corpo ausenta-se
Procurando um sentido
E mais um pedaço de chão

A corda desenlaça-se
Há um ritmo sem compasso
Clamando a fé
De um amanhã fugaz
Que vagueia livre
Nesta estrada sem abismo

Comentários

  1. É maravilhosa a tua poesia, adoro ler. À medida que lia parecia estar a ler uma letra de um fado. *.*

    Beijinho grande!

    ResponderEliminar
  2. Um bonito poema pleno de sentimentos.

    Beijinhos e bom início de semana

    ResponderEliminar
  3. Que forma maravilhosa de começar a semana :)
    Beijinhos*

    ResponderEliminar
  4. Oh que lindo poema
    Beijinhos
    Novo post
    Tem post novos todos os dias

    ResponderEliminar
  5. Ou a história que pode ser de qualquer um.
    Muito bonito.
    Beijinho

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, ou isso. Depende da perspetiva :)
      Muito obrigada, Magui!

      Eliminar
  6. É bom poder circular numa estrada sem abismo,
    para chegar ao fim da viagem sem se despistar
    gostei de ler esse poema com sinceridade digo
    para outros ler, mais vezes aqui eu irei voltar.

    Tenha uma boa noite Andreia.

    ResponderEliminar
  7. POESIA com sentimento, não com sentimentalismo piegas‼

    Fotografia e POESIA perfeitas‼

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Por vezes, esse sentimentalismo piegas também é necessário. Mas, desta vez, quis algo mais distante :)

      Muito obrigada!

      Eliminar
  8. Lindo Andreia, parabéns ♥️
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  9. Muito lindo 😊

    https://checkinonline.blogspot.com

    ResponderEliminar

Enviar um comentário