Aprendi a relativizar. A perceber que, por mais que custem, as quedas são um grande livro de lições, da mesma maneira que todas as conquistas funcionam como motor de motivação. E, principalmente, aprendi a agradecer mais e a pedir menos. Por isso, agora que vejo um novo ano a terminar, não podia deixar de parte todos estes ensinamentos que me acompanham há algum tempo. E que espero nunca vir a perder!
«Tale as old as time
True as it can be
Barely even friends
Then somebody bends
Unexpectedly
Fotografia retirada do google
«O que não te desafia não te transforma»
Inspirada pela Cherry [Life of Cherry], decidi selecionar as
17 publicações que mais gostei de escrever em 2017. Tenho que admitir que não
foi, de todo, uma tarefa fácil, até pela quantidade de textos partilhados. Contudo, valeu a pena. Principalmente, porque pude recordar tudo aquilo que escrevi este ano.
Fotografia da minha autoria
«(...) é um inspirador livro de memórias a que ninguém fica indiferente. Cheio de revelações, tocado pela surpreendente magia da sua escrita, mostra o percurso de trabalho e sacrifício de Cristina na busca determinada pela realização de um sonho»
Há profissionais que nos cativam, pelos mais variados motivos. E os quais passamos a acompanhar com atenção. Cristina Ferreira é um exemplo desses casos. E aquilo que me fascina nela é a sua capacidade de superação. É o facto de se entregar em pleno aos projetos que abraça. E, além disso, é a verdade com que nos chega. Quando soube que iria lançar um livro, a minha curiosidade foi imediata!
Fotografia retirada do pinterest
«Ao abrir um livro vislumbro um horizonte, onde a vista vai muito além do ponto»,
Elan Klever
À semelhança dos últimos dois anos, propus-me realizar o desafio de leitura da plataforma Goodreads. E defini a meta nos 40 livros. Tenho que admitir que 2017 foi atípico nesta questão, porque houve meses em que li muito pouco ou nada e outros em que li bastante. Por causa desta inconstância, cheguei mesmo a pensar que não seria capaz de completar o desafio. Contudo, consegui. E acabei por superar o número que tinha estipulado (mas apenas por um).
Fotografia retirada do pinterest
«O Natal agita uma varinha mágica sobre todo o mundo. E, observe, tudo é mais suave e mais bonito», Norman Vincent Peale
A minha véspera de Natal foi preenchida com muito amor, muita partilha, muitas gargalhadas e momentos maravilhosos. O dia começou bem cedo, com o meu pai a fazer os Pães-de-Ló para a família. Entre preparativos e saídas, quase que nem houve tempo para sentir as horas a passar. Distribuímos as prendas pelos nossos, trocamos votos de uma festa feliz e seguimos para a casa dos meus tios. Uma das coisas que me aquece, incondicionalmente, o coração é saber que podemos não passar esta quadra todos juntos, porque as circunstâncias assim o exigem, mas que encurtarmos a distância diariamente. Mesmo que o calendário marque outra data qualquer, para nós será sempre Natal. Pela magia. E pelos valores!
O Natal é uma época cheia de valores, que faço questão de prolongar durante o ano inteiro. Até porque, para mim, só assim faz sentido. Há uns dias, li a seguinte frase: «seja sempre a pessoa que acende e não a que apaga as luzes». E acho que se adequa a todo o espírito desta quadra, porque está ao nosso alcance sermos mais pelos outros. Sermos aqueles que guiam e não os que impedem de continuar. Sermos a força que impulsiona e não a que derruba. Acredito, genuinamente, que é a nossa luz positiva e a nossa verdade que fazem a diferença! No entanto, a magia natalícia não se limita às luzes, artificiais e/ou interiores. Estende-se para a música. Por isso, nesta edição especial, trouxe para a minha jukebox alguns dos meus temas favoritos, interpretados por um grupo genial, os Pentatonix. Desfrutem!
Feliz Natal, com muito amor 💛
Fotografia retirada do google
... desembrulhar presentes!
Fotografia retirada do pinterest
«Vamos virar lenda! Os pais que cancelaram o Natal! Vão escrever canções sobre a gente. Farão um especial de Natal com aqueles bonequinhos horríveis de argila»,
Claire Dunphy, Modern Family
Tenho que confessar que, apesar de gostar de cinema, acabo por deixar a sétima arte em segundo plano. Em compensação, acompanho várias séries [o que não é uma novidade].
Fotografia da minha autoria
«Peter Wihl é um pintor famoso, o melhor da sua geração. Agora, em vésperas de cumprir 50 anos, prepara uma nova exposição, que será o ponto alto da sua carreira»
É muito difícil, para não dizer raro, não gostar de um livro. Por norma, há sempre algo que me prende e que faz com que a leitura tenha valido a pena. No entanto, desta vez, trago uma história que está longe de ser das minhas favoritas. Não desgostei por completo, houve partes cativantes, mas sinto que ficou muito aquém das expectativas que tinha criado!
Fotografias da minha autoria
«A vida é um caminho de sombras e luzes», Henri Bergson
Há qualquer coisa de encantador nas luzes. Há uma chama própria, que nos guia e que nos mostra que o caminho não termina, mesmo que não consigamos ver toda a sua extensão. E no Natal, pessoalmente, considero que assumem uma importância ainda maior. Mais aconchegante. Mais vibrante. Porque acredito que as pessoas são feitas de luz. E nesta época iluminam e deixam-se iluminar com muito mais verdade.
Fotografia tirada em casa dos meus tios
Há tradições natalícias que podem ser comuns a várias famílias. Contudo, todos nós acabamos por festejar esta época de maneiras distintas, até porque os nossos gostos e crenças diferenciam-se. E eu sinto, muito honestamente, que é esta diversidade de celebrações que torna o Natal tão único. E carismático. E acho fascinante descobrir os diversos costumes que a mesma data festiva é capaz de assumir. Apesar de não ter tradições familiares surpreendentes, há memórias que me acompanham para sempre. E coisas que não podem faltar no meu Natal
Fotografias retiradas do pinterest
Sou apaixonada por decorações de Natal no geral. Mas fico, particularmente, rendida a artigos originais, que nos transmitem a sua essência sem terem aquela imagem típica. Gosto desse ar distinto que os caracteriza e que faz com que valham por si só. Acho que um detalhe pode fazer toda a diferença, por isso invisto no minimalismo. Na minha opinião, o segredo é saber escolher e brincar com a disposição dos objetos, de modo a evidenciá-los. Ainda que acredite que não precise de decorar a casa para viver todo o espírito natalício, porque, como referi aqui, existir dentro de nós é suficiente, é um complemento. E ajuda a contar uma história. A minha/nossa história de Natal.
O espírito natalício começa a abraçar-nos aos poucos. E como o Natal também é sinónimo de partilha, nada como mostrar um pouco do meu através da tag Christmas Time, para a qual fui nomeada pela Rita Correia [The Choice], a quem agradeço desde já. Como sabem, não irei selecionar alguém para responder, mas quem quiser pode aceitar o desafio. Avançamos?
Fotografia da minha autoria
«(...) Deste acontecimento trágico decorre o encontro improvável entre Philippe e Abdel, um jovem rebelde dos subúrbios de Paris que é contratado como auxiliar para cuidar de Philippe»
Um livro cativa-me pelo seu mistério, pela sua imprevisibilidade, pela capacidade que o autor tem para mencionar o óbvio que fica, muitas vezes, esquecido e pela envolvência. Acredito que a maior parte, não sendo autobiográfica, transporta sempre algo de pessoal, nem que seja a opinião do escritor sobre determinado assunto. No entanto, há uma magia distinta quando sabemos que a história é escrita na primeira pessoa, como é o caso d' O Segundo Fôlego.
Fotografia retirada do google
«A complexidade dos humanos começa pela incoerência»
Hoje chorei. De raiva, de tristeza, de desilusão. Porque sou falível e atingi o meu ponto de rutura. É incrível como tão depressa descambámos para o lado mais negro da nossa alma quando explodimos. E chorei também por isso. Por essa explosão, pela mensagem que transmite, pela desconsideração que acaba por lhe estar inerente. Como é que nos perdemos tanto? Como é que nos permitimos chegar a este estado que leva a lugar nenhum? Sou irónica, talvez um pouco fria, e com um grave defeito: acumulo. O que devo e o que não devo. Em quantidades desproporcionais. Detesto a injustiça de uma reação a quente, mas talvez seja isso que nos impeça de adiar. E chorei. Porque senti que fui aquilo que tanto critico.
Fotografia da minha autoria
«É sempre o amor que nos salva»
Dezembro é, por excelência, um mês cheio de magia. E de amor. Por isso, nada melhor do que ir até à Fnac do Norte Shopping, para ouvir Daniel Oliveira falar sobre este sentimento grandioso, que nos abraça e nos salva.
Fotografia retirada do google
Tu quiseste ir. E eu não te pedi para ficares. Qual de nós desistiu primeiro? Ou será que desistimos ao mesmo tempo? Sinto que me falhei, falhando-te. Será que sentiste o mesmo? Ou vivemos os dois em compassos desiguais? Tu foste. E eu fiquei. Sem nada que sustentasse a nossa decisão. Será que a tua ida foi a minha liberdade? Ou será que eu ter ficado foi o teu passaporte de regresso a casa? Tenho tantas perguntas. E as respostas não chegam. Será que partilhamos o silêncio de quem perdeu por não amar? Ou amamos o suficiente para permanecermos nesta ausência de palavras? Talvez eu vá. E tu decidas voltar. Em que ponto da nossa vida nos voltaremos a encontrar?
Sweater Weather. E não só! Neste tempo de outono, não dispenso roupa e acessórios quentes e confortáveis, que me permitam sair com aquela sensação maravilhosa de aconchego. Por isso é que uso e abuso das malhas. Aliás, as camisolas e os cachecóis são os meus principais aliados quando as temperaturas começam a descer significativamente. E nunca são em excesso. Mas dentro de casa também aposto no mesmo princípio, até porque o desconforto provocado pelo frio é bastante desagradável e nada tolerável. Deste modo, preparei um «Quero» especial, com peças que me serão úteis em qualquer ocasião!
Fotografia da minha autoria
«Com quarenta e cinco anos, Adrienne Willis vê-se obrigada a repensar a sua vida quando o marido a abandona por uma mulher mais nova»
Nicholas Sparks não é, de todo, o autor que mais figura nas minhas escolhas literárias. O que até pode ser estranho, atendendo que um dos meus filmes favoritos se baseia numa obra sua: «A Walk To Remember» (Um Amor Para Recordar). E, confesso, não tenho propriamente um motivo sustentado para isso. Simplesmente acabo por preferir outros escritores. No entanto, a minha mãe adora-o. Após ter comprado e lido mais um livro seu, pedi-o emprestado quando terminei todos os que tinha levado para ler nas férias do ano passado. E foi assim que descobri «O Sorriso das Estrelas».
As pessoas, de um modo geral, são acumuladoras natas. Caso não seja de objetos, será, certamente, de memórias.
Fotografia retirada do google
Coisas que me incomodam: Monopolização de conversas!
Eu tento, mas não consigo entender a necessidade que algumas pessoas têm de voltar todas as conversas para si, seja para fazer sobressair os seus comentários/as suas opiniões, quase que impedindo o resto do grupo de estabelecer qualquer diálogo, seja para falar sem parar sobre tudo aquilo que lhes aconteceu num determinado espaço de tempo. Quando isso acontece, tenho vontade de mandar calar a pessoa e dizer-lhe que não está sozinha e que, consequentemente, não é a única que tem direito a interagir. Mas, por norma, respiro fundo e fico em silêncio. Porque não tenho feitio para este egocentrismo, nem para esta constante procura de tempo de antena. Se puxarem muito por mim, sou capaz de responder com ironia. E não me incomoda minimamente que não gostem da minha observação. No meu ponto de vista, tem que haver respeito pelo outro. E equilíbrio. Numa base justa, em que se fala e se sabe ouvir. E se é preciso que alguém lhes chame à atenção, para que percebam que têm que saber dividir o discurso, o caso é mais complicado. É que ninguém é dono da palavra. E não há nada melhor para evoluirmos do que uma boa partilha de experiências/opiniões. A conversar. Sem atropelos. Sem sobreposições. Principalmente porque isto não é uma competição!
Fotografia da minha autoria
«O segredo é se permitir florescer»
Dentro do meu peito
Cabe o mundo inteiro
Cabe o nada
E o assim-assim
Cabe quem vem por bem
E cabes tu também
«Sozinho na noite
Um barco ruma
Para onde vai
Uma luz no escuro
Brilha a direito
Ofusca as demais
Fotografia retirada do pinterest
... Perfumes Masculinos!
[Sempre adorei perfumes. E, muitas vezes, acabo por preferir as sugestões para homem. O Invictus by Paco Rabbanne é um desses exemplos, porque o aroma é bastante agradável]
Um feriado a meio da semana ou que permita prolongar o fim-de-semana sabe sempre bem, sobretudo a quem estuda/trabalha, porque é uma forma de fazer aquilo que não é possível nos restantes dias. Chegando a dezembro, há um deles que, para mim, é bastante especial, uma vez que me permite abraçar de perto toda a magia do Natal. Há tradições que se criam sem existir, propriamente, essa intenção. E nós cá em casa temos a nossa, como podem ler aqui. No entanto, contrariamente aos anos anteriores, já tenho planos para as duas primeiras sextas-feiras deste mês, que traz consigo uma das épocas festivas que mais adoro! Para o grande dia (25/12), ainda está tudo muito bem embrulhado, para ser surpresa. Mas de uma coisa tenho a certeza: será sempre junto de quem me é tanto!
Programa para os feriados:
1 de dezembro: Para hoje, temos programado um passeio pelo Porto. Além disso, vou aproveitar e ver algumas coisas que preciso [um casaco, um par de calças e camisolas de malha] e outras que, não precisando obrigatoriamente, nunca são de mais [livros, um cachecol XXL/manta e, talvez, mais um caderno]. Posteriormente, devemos ver a inauguração das iluminações de Natal. Por fim, quero tratar das prendas e dar forma a uma ideia que tive, e que diz respeito a um miminho para as minhas pessoas do bem.
8 de dezembro: Nesta data, quero decorar a casa e montar a árvore de natal, que ainda não sei onde ficará por causa do meu Goji, que é bem capaz de a usar como brinquedo. Para além disso, quero fazer biscoitos de banana com pepitas de chocolate [aqui]. E pretendo terminar o dia na sessão de autógrafos de Daniel Oliveira, que estará na Fnac do NorteShopping a apresentar o seu mais recente livro, «Sobre o Amor».
25 de dezembro: Chegado o grande momento, só espero que a magia se multiplique. Assim como os bons momentos, as recordações e aquele aconchego genuíno, de quem transborda amor o ano inteiro!
Já têm planos para os vossos feriados? Como costumam passá-los?
Fotografia da minha autoria
«(...) Após uma viagem inesquecível pela Ásia, decidi partilhar convosco esses longos dias que tanto me marcaram. Mas fiz mais do que isso»
Jessica Athayde tem sido uma verdadeira surpresa. Enquanto atriz, lembro-me de ver a sua personagem na série Morangos Com Açúcar crescer para outros papéis de maior destaque. E é neste formato que a tenho acompanhado. No entanto, descobri a sua faceta de escritora através do seu blogue, Jessy James. E, no ano passado, avancei para os livros. Atualmente, conta com duas obras publicadas, mas a minha escolha incidiu na mais recente. E não me desiludiu. Muito pelo contrário!
Fotografia retirada do google
«Viver pela metade é ilusão», Augusto Barros
O que custa é gerir tudo aquilo que fica pela metade:
As meias verdades
As meias mentiras
Os meios pensamentos
As meias conversas
As meias ações
Os meios sonhos
As meias palavras
As meias saudades
As meias presenças
Os meios sentimentos
Porque é um limbo angustiante, desconhecido, intemporal. E com o qual não sabemos lidas. Por isso, ficamos assim, sempre a meio de algo.
Fotografia cedida por André Santos
«A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original», Albert Einstein
As gavetas da minha casa encantada também foram criadas para que eu pudesse partilhar iniciativas em que acredito ou que, simplesmente, me parecem úteis. Honestamente, sinto que merecem esse reconhecimento, pela abordagem original e, principalmente, funcional. Apesar de não conhecer aprofundadamente todo o trabalho desenvolvido, as informações disponíveis transmitem-me confiança, por isso acabo por ficar mais atenta. E passo a seguir de perto a sua evolução.
Fotografia retirada do google/Edição da minha autoria
«Meus olhos e eu observando os reflexos ampliados das marcas do tempo», Rosa Berg
O reflexo das janelas deixou de ser inocente. Aquilo que parecia um ato isolado, revelou-se uma fonte de mensagens escondidas. E o que antes transmitia tranquilidade, passou a ser uma imagem recorrente de pesadelos.
O ser humano é insatisfeito por natureza. E, por vezes, em consequência disso mesmo, um pouco ingrato. Porque, na ânsia de alcançar aquilo que lhe falta, esquece-se de agradecer todas as pequenas conquistas no seu caminho. E mesmo os obstáculos que o obrigam a parar, a desviar a rota, a recomeçar também necessitam dessa gratidão, pelo facto de simbolizarem aprendizagem e crescimento constantes. Ser-se grato por aquilo que a vida nos oferece é, para mim, uma das características mais apaixonantes e cativantes, até porque não deixa de revelar uma certa humildade. E maturidade.
Fotografia da minha autoria
«Depois de se ter licenciado em Direito, exerceu advocacia durante doze anos, mas abdicou definitivamente desta profissão para se dedicar em exclusivo ao jornalismo»
Miguel Sousa Tavares não era uma figura completamente desconhecida. Já tinha tido a oportunidade de ler algumas das suas crónicas e de o ouvir - com a sua voz inconfundível - em programas de televisão. No entanto, não estava a par da sua obra literária, mas tinha imensa curiosidade em relação a determinados títulos da sua autoria. Quando surgiu a oportunidade de reverter esta situação, não a deixei escapar. E rendi-me à sua escrita, que consegue ser tão crua e tão poética, envolvente e misteriosa. Li três livros muito distintos, mas cuja qualidade, para mim, é inegável!
A Matilde Ferreira [Cantinho da Tily], a quem agradeço antes de avançar, nomeou-me para mais uma tag. Desta vez, o objetivo é revelar «O que eu mais gosto», tendo em conta que são sempre apresentadas duas opções. Como sabem, não selecionarei alguém para responder, mas quem quiser pode levar o desafio. Passamos às perguntas?
Fotografia de Anna Verdina
A Diana Fonseca [A Vida de Diana] criou uma rubrica denominada «Chá para Dois». Aproveitando o seu «amor por infusões», elaborou «um pequeno conjunto de perguntas que demonstram o interior e a singularidade» de cada um dos seus convidados, dando a conhecer aqueles que estão por trás dos blogues que segue. Foi com o maior gosto que recebi e aceitei o seu convite para responder à entrevista. E agradeço imenso a oportunidade, não só por ser algo diferente, mas também pela possibilidade de partilhar um pouco mais daquilo que eu sou. Para quem quiser ler a nossa conversa, basta servir-se de uma chávena e ir até aqui.
«Sei que o mundo é enorme e que há um milhão de lugares por descobrir. Também sei que a vida é curta para todas as milhas que pomos nos sonhos. Também sei que sempre que a vida me dá uma oportunidade de me pôr a milhas, vou. Mas sei que não vou poder ir a todos os lugares onde já sonhei ir (...) Ainda sei pouco, mas já aprendi que o pavio da vida tem comprimento que chegue para soprar muitas velas. E que repetir um destino é como beijar uma segunda vez um primeiro amor. Por isso, repito, releio, relanço e rebolo no destino repetido, como se ele fosse um sonho embrulhado de novo, que a vida me deu para rasgar outra vez»
O meu peito pensa em verso. Escrevo a Portugalid[Arte]. E é provável que me encontrem sempre na companhia de um livro, de um caderno e de uma chávena de chá