À boleia do mundo #26 (Parte 2)

Fotografia da minha autoria

Capítulo 26 (conclusão)

22.08.2017

O segredo é mesmo perdermo-nos pelos seus trilhos, para contemplarmos tudo aquilo que tem para nos oferecer. Para quem for amante de caminhadas, não faltam percursos pedestres. Quem não for, se tiver a oportunidade de vir até cá, certamente passará a ser. Porque respira-se ar puro. E há uma beleza impossível de definir por palavras. A cada passo que dava ficava mais fascinada. Não só pela sensação de paz e pela magnificência da paisagem, mas também por sentir que os meus afilhados se estavam a divertir.

Parei várias vezes para registar os detalhes com a minha máquina fotográfica. E para absorver o que me rodeava. O lado maravilhoso de estar num sítio pela primeira vez é que tudo é uma novidade. Tudo tem um encanto diferente. E ainda bem! Depois de, praticamente, darmos a volta à aldeia, só nos ficou a faltar uma visita demorada ao Núcleo Museológico e à Praia Fluvial. Mas isso ficará para uma próxima oportunidade.

Um conselho: optem por vir em dias mais frescos, para desfrutarem melhor de toda a experiência. E cedo, por causa do estacionamento. Outro detalhe, há uma área reservada para piqueniques, mas também existem restaurantes de cozinha regional. Para além disso, há a possibilidade de dormirem por cá, quer em casas de turismo rural, quer no Inatel.

15h30: É hora de ir embora.

Retomando o mesmo caminho, mas fazendo-o no sentido inverso, ainda temos tempo para ir até uma nova paragem.

(Espinheira-Sazes-Contenças-Palheiros-Galhano-Carvalheiras-Luso)

17h20: Estamos no Luso!

Esta vila termal, situa-se «no sopé da Serra do Bussaco». Para além das suas conhecidas termas, que dispõem de um spa, a fonte de São João é outra das grandes atrações. Já vim várias vezes ao Luso e uma das imagens que tenho mais presente é a quantidade de pessoas que se juntam ao redor desta fonte, seja para beber água, seja para encher os seus garrafões. Ao lado da mesma, encontramos um conjunto de azulejos, que «contam a história dos burriqueiros». Na parte superior, está a Capela de São João Baptista.

A visita de hoje é muito curta, mas tenho a certeza que iremos regressar. Com mais calma. E várias vezes. 

18h11: Rumamos a casa

(Lameira de S. Pedro-Mealhada-Anadia-Peneireiro-Vendas da Pedreira-Malaposta-Avelãs de Caminho-Aguada de Baixo-Albergaria a Nova-Branca-Curval-Pinheiro da Bemposta-S. João da Madeira-Lourosa-Vila de Mozelos-Picoto-Vendas de Grijó-Seixezelo-Carvalhos-Gaia)

20h13: Despedimo-nos dos pequenos, que vieram o resto do caminho a dormir, enquanto eu lhes tirava fotos para a posterioridade. E seguimos para o conforto do nosso lar.

Até à próxima viagem!