as coisas maravilhosas de novembro

Fotografia da minha autoria

O mês de novembro foi uma brisa: senti-a a envolver-me, mas foi leve. Por vezes, pareceu-me passageira pela rapidez com que passou por mim. Só que, desta vez, deixou marcas muito bonitas - e acho que me senti a correr menos contra o tempo.

Com vários aniversários pelo meio, novembro trouxe-me um concerto inesperado (e eu já percebi que funciono melhor quando tenho planos específicos para determinada data), a maior fatia de bolo de chocolate que já comi na vida e uma vontade incontrolável de resolver casos misteriosos - crescer a ver Mentes Criminosas está a compensar.

as coisas maravilhosas de novembro

os fragmentos aleatórios

Peças da Em Casa Studio

Já não é a primeira encomenda que faço na loja da Inês Sagres, a Em Casa Studio, mas fico sempre maravilhada com a delicadeza das peças. Da sua coleção de outono, comprei um Frasco em Pedra, para acomodar colares desorganizados, uma Vela em Cerâmica Bege e uma Vela em Copo de Abóbora (porque as velas nunca são em demasia).

   

O meu cantinho do café

É raro o dia em que não bebo café - ou alguma bebida com café -, por isso, queria comprar um suporte para armazenar as cápsulas. Numa ida ao Espaço Casa, encontrei este rotativo e já não o larguei (dá para armazenar 18 cápsulas Dolce Gusto e acho-o mesmo prático). Mais tarde, numa vista à Tiger, cruzei-me com esta caixa e não resisti: para além de a achar um amor, percebi que seria um bom complemento para guardar as cápsulas que não cabem no suporte (no total, consegui guardar 22 da Dolce Gusto, sem que ficasse a abarrotar).

   

Pimenta Rosa

Uma sessão de escrita levou-me até ao Pimenta Rosa, na Rua de Miguel Bombarda (Porto). Famoso pelas suas fatias de bolo de chocolate gigantes, andava há anos para o conhecer (demasiados para quem, como eu, mora do outro lado da margem e num instante pode desfrutar desta iguaria). Mas finalmente aconteceu e posso garantir que não existe qualquer hipérbole no «fatia de bolo gigante». Um conselho: se forem, peçam meia (mesmo assim, continua a ser maior do que qualquer outra que comam num restaurante). Ficou a promessa de regressar - e, quem sabe, para experimentar os menus do almoço -, porque fiquei fã.

   

Maquilhagem e autocuidado

O jeito para me maquilhar não aumentou, mas assumi o compromisso de usar maquilhagem (quase) todos os dias: por um lado, porque tenho gostado deste momento da rotina da manhã e, por outro, porque acho um desperdício ter gastado dinheiro nos produtos e eles ficarem parados. Na última visita à Kiko, acabei por aproveitar uma campanha promocional (na compra de seis produtos, ofereciam os três mais baratos) e descobri o maravilhoso Unlimited Blush 11 (que dá um aspeto saudável ao rosto) e o Invisible Touch (que elimina o efeito brilhante da pele e a deixa com um toque mais suave). Além disso, trouxe lápis de lábios para repor stock e experimentar outros tons e o Lip Scrub (esfoliante labial), que também já me conquistou.

   

Da Normal, trouxe esta escova de silicone para o couro cabeludo e já só me apetece lavar o cabelo para a usar. É bastante confortável e sinto que o deixa mais leve e limpo. De repente, é como se estivesse no cabeleireiro a receber uma massagem.

as músicas e os álbuns

🎧 E Agora?, Lázaro;

🎧 Quero Ficar, Filipe Karlsson & Mishlawi;

🎧 Ainda Ontem Tinha Céu, Valter Lobo;

🎧 Aniversários, João Couto;

🎧 Algo Mais, Milhanas;

🎧 Três e Meia, Carolina de Deus & Ricardo Liz.

💿 Carta de Alforria, Plutonio;

💿 Chuva, Diogo Piçarra.

as publicações

justificação de falta

Eu sabia que não ia precisar daquela justificação. Quatro meses depois, continua a não ser útil. Mas, pelo sim, pelo não, vou só mantê-la ali mais um pouco.

os filmes, as séries e os podcasts

Desassossego

Desassossego, uma aposta da RTP Lab, centra-se em três protagonistas: Laura, uma influencer a acusar a pressão do universo construído nas redes sociais, procurando afastar-se dele; Ana, uma adolescente com complexos em relação ao seu corpo, ao seu peso, a tentar corresponder a uma imagem idílica; e Vasco, um ator desempregado, a fazer um part-time enquanto entregador de pizzas, a tentar juntar dinheiro para sobreviver. Aparentemente, são três histórias distintas, mas acabam por se cruzar (podem ler a opinião completa aqui).

🎤 Episódios de podcast que destaco: Ar Livre com Luís Franco-Bastos, Capicua conversa com Sérgio Godinho, Capicua conversa com Francisca Camelo, Watch.tm com Plutonio, Coisa Que Não Edifica Nem Destrói com Guilherme Fonseca e Livra-te com Aline Bei.

os livros

📚 alma lusitana

Lisboa, Chão Sagrado, Ana Bárbara Pedrosa | A Noiva Judia, Nuno Nepomuceno | Tu és Livre?, Ana Pessoa & Mariana Malhão

📚 12 livros para 2024

Beloved, Toni Morrison

📚 Outros livros do mês 

Ninguém Escreve ao Coronel, Gabriel García Márquez | Paixão, Maria Teresa Horta | Frango Com Ameixas, Marjane Satrapi | Falar Piano e Tocar Francês, Martim Sousa Tavares | Furriel Não é Nome de Pai, Catarina Gomes | Depois a Louca Sou Eu, Tati Bernardi.

os momentos

Um mês sereno, que me permitiu celebrar as minhas pessoas e matar saudades. Não foi um período onde acontecessem imensos eventos, mas trouxe-me uma sensação de aconchego que será sempre motor para tudo o que vier depois.

   

Still 25

A vida é feita de ironias: embora tivesse a referência, não cresci próxima de Silence 4. Excluindo um tema ou outro, não era o grupo musical que enchia a casa. Mais tarde, numa carreira a solo, David Fonseca também não me despertou essa atenção e passei muito tempo sem escutar as suas canções. Honestamente, não vos sei explicar o que me afastava do seu registo, apenas sei que não era um artista que procurasse incluir na minha banda sonora. Só que neste processo de descobrir a minha identidade, em todas as camadas que a compõem, percebi que foi um nome que foi conquistando o seu espaço. Por isso, foi com zero surpresa que acabei no Coliseu do Porto a assistir ao seu concerto (experiência completa aqui).

   

   

Comemorei o Dia do Pijama (uma iniciativa solidária que pretende consciencializar para os direitos das crianças, nomeadamente, para o facto de terem direito a uma casa, a uma família, ao abraço de um pijama) e dediquei-me ao Murdle, um livro com cem casos misteriosos para resolver. Tenho tentado resolver cinco por dia, antes do jantar, porque é uma forma de desligar o cérebro do trabalho e concentrar-me numa tarefa de lógica entusiasmante.

Dezembro, sê gentil ✨