À boleia do mundo #7 (Parte 2)

Capitulo 7 (continuação)

09.08.2014

Existem três percursos disponíveis para fazermos por este lado. Iniciamos o que vai para o «Cañón de terra» só por curiosidade, até porque não viemos preparados para uma experiência destas. Quero muito percorre-los a todos - ou, pelo menos, a um deles -, mas uma decisão assim tem que ser pensada com cuidado. Há um conjunto de pormenores que não podem falhar: calçado, roupa, hidratação e preparação física e psicológica, uma vez que nunca são menos de quatro horas de caminho. Para o ano, se for possível, aventuro-me. Trago as minhas sapatilhas de montanha, o meu cajado e sigo pelo desconhecido, sempre atenta à sinalização.

10h24: Vamos voltar para «Arenales de Vigo», o sol parece ter vindo para ficar.

10h36: Chegamos. E como é natural, estou prontíssima para entrar na água!

15h41: É hora de ir embora. Apesar do sol ser agradável, o vento não dá tréguas.

Vamos aproveitar para visitar a D. Cândida, a mãe da minha tia. Se der tempo, ainda iremos ao museu do Abade de Baçal.

Paramos no Carrefour e tive a oportunidade de comer um dos melhores palmiers da minha vida: massa folhada fofinha, bastante saboroso e em formato XXL. Chama-se Palmeron Azuca.

O museu onde queríamos ir não fica em Baçal, mas no centro da cidade. Tendo em conta a hora, já não chegaremos lá a tempo de o encontrar aberto, por isso teremos que adiar a visita.

17h23: Já em Baçal, é tempo de matar saudades.

18h33: Terminou a visita. Ainda estivemos à conversa com dois dos senhores que também estão no lar. Venho muito mais rica por ter ouvido as suas histórias. Pelas gargalhadas que partilhamos naquela sala. E por ver o sorriso que a mãe da minha tia tem sempre nos lábios.

18h42: Chegamos a casa.

Continua...

(qualquer dúvida não hesitem, deixem nos comentários ou mandem por e-mail)