MOLESKINE 2020 //
O MELHOR DE JUNHO

Fotografia da minha autoria


«A vida é feita de momentos colecionáveis»


Junho. O sexto mês obrigou-me a ser ainda mais reflexiva. A olhar para dentro. E a fomentar uma consciência crítica mais apurada sobre a minha voz social. Porque o desconfinamento deu lugar a outro tipo de caos, que sempre existiu, mas que, agora, «está a ser filmado». Além disso, mostrou-nos a todos, novamente, a urgência de tratarmos a saúde mental com prioridade. Infelizmente, ainda há quem acredite que é um capricho, mas não podiam estar mais longe da verdade. Portanto, é necessário estarmos atentos a todos os sinais que nos pareçam suspeitos e não termos receio de pedir ajuda. Com alguma apatia - que não sei bem de onde surgiu -, sinto que junho trouxe-me alguma instabilidade emocional, que me fez repensar algumas opções/escolhas. Apesar disso, o meu moleskine guardou momentos inesquecíveis, que serão o impulso certo para continuar a percorrer esta minha estrada.



11 Anos na Blogosfera: A aventura começou há 11 anos, em plena véspera de S. João. Sem rede. Sem expectativas. Apenas com muita curiosidade e vontade de construir uma casa para os meus pensamentos. Em cada passo, tracei mais um pouco da minha identidade. Descobri a voz que pretendo priorizar. E permiti-me assumir um compromisso, mas sem me levar demasiado a sério. No fundo, quis voar alto, mas sem perder a noção do chão que me ampara. Por isso, enumerei onze motivos que considero relevantes para manter um blogue [publicação completa aqui].


S. João: Sinto que parte da minha melancolia centra-se nesta mudança. Porque, devido à pandemia, os festejos em família foram, uma vez mais, adiados. Foi pelo bem de todos, claro, atendendo a que a saúde dos nossos estará sempre em primeiro lugar, mas custa não podermos estar juntos, naquela que é uma das mais belas festas/noites do ano. Apesar de tudo, não faltaram as sardinhas, o entrecosto, as costelinhas e o caldo verde. E os manjericos para trazer algum conforto e proximidade.


Surpresas: É sempre especial quando alguém nos surpreende, porque demonstra o cuidado que aquela pessoa tem connosco. E tanto a Carolina [Bem-Me-Quer], como a Rita [The Choice] enviaram-me dois miminhos que me encheram o coração. Não me podia sentir mais grata e sensibilizada!


                     
Notas rápidas: Para serenar o coração, o Porto jogou na noite de S. João e, para além da vitória, convertemos duas grandes penalidades [o que, tendo em conta o nosso historial, foi surpreendente] e um dos autores foi o Sérgio Oliveira. Embora este mês tenha sido mais difícil neste sentido, continuo focada no objetivo de não comprar livros. E já «só» me faltam ler 27. No domingo, o Bicho voltou a mexer. E foi tão maravilhoso aquele direto especial. Deu para atenuar as saudades.



Mulherzinhas // Louisa May Alcott: Apresenta um caráter [semi] autobiográfico, com uma cadência muito honesta e envolvente, que ensina a importância da humildade, da gratidão, da generosidade. Centrado na carismática família March, ficamos a conhecer uma mãe lutadora e quatro irmãs tão diferentes e, ainda assim, com personalidades tão complementares. E é mesmo interessante e cómico acompanhar o seu crescimento, atendendo a que sentimos os seus dilemas morais e temperamentais; atendendo a que compreendemos o esforço de cada uma para lutar contra o materialismo, procurando decifrar quais são os valores que as tornarão seres humanos inspiradores, justos e com um enorme sentido crítico [Uma Dúzia de Livros // Junho].

Felizmente Há Luar! // Luís de Sttau Monteiro: Denuncia a injustiça, a repressão e as perseguições políticas «levadas a cabo pelo Estado Novo». Por essa razão, a peça foi censurada e proibida, durante vários anos. Dividida em dois atos, há uma critica inerente à sociedade, ao sistema e à forma desumana como se forjavam provas para acusar inocentes, só pelo facto de expressarem opiniões contrárias. Retratando a realidade em Portugal [The Bibliophile Club // Junho].

Vozes de Chernobyl // Svetlana Alexievich: Um murro no estômago. Foi exatamente assim que me senti no começo deste livro. E a sensação foi-se intensificando à medida que avançava nos relatos acerca deste desastre nuclear e do quanto afetou a vida das pessoas. É impossível ficarmos indiferentes a cada partilha. À dor. Ao sentimento de culpa. E ao amor que, mesmo assim, é visível nos pequenos gestos e nas palavras. Comovi-me. E revoltei-me na mesma medida, porque houve muita negligência intencional. A autora tem uma forma muito carismática de nos prender na leitura, porque não há qualquer tentativa de camuflar o que aconteceu verdadeiramente. E por mais que estejamos familiarizados com Chernobyl, esta obra prova-nos que, se calhar, não sabemos tanto assim. Porque estamos a falar de vidas destruídas e desvalorizadas.

Sou Um Crime // Trevor Noah: As palavras tornam-se escassas para fazer justiça a este livro. Pois consegue deixar-nos com sentimentos mistos. Por um lado, a escrita de Trevor é espetacular, viciante, com traços de humor que nos serenam as emoções. Mas, por outro, destrói-nos por completo. Porque a sua história faz-nos perceber a injustiça, o abuso de poder, a discriminação, a descredibilização da mulher. E, ainda, o quanto é fácil julgarmos determinados comportamentos quando temos opções de vida. Além disso, não posso deixar de destacar a transparência no seu discurso, atendendo a que poderia ter ocultado as atitudes pouco abonatórias que teve ao longo do seu crescimento, mas abriu essa porta. E refletiu sobre cada uma delas. Espelhando a realidade que o acompanhou desde o berço. Sou Um Crime é duro. É comovente. Não deixa de ser engraçado. E é, também, uma prova de amor.

O Rouxinol // Kristin Hannah: Tem uma abordagem muito particular, uma vez que eleva o papel das mulheres, mostrando a sua luta silenciosa, enquanto se debatiam com a ocupação Nazi e todas as regras estipuladas pelos alemães. No meio do caos, é impressionante a força interior e o espírito de sobrevivência das protagonistas - tão antagónicas entre si -, porque foram privadas de bens essenciais e de um ambiente familiar estável. Mas, ainda assim, perceberam qual era a sua missão durante este período desumano, arriscando-se por terceiros e procurando minimizar os danos sentidos pela população. E creio que um dos pontos mais pertinentes do enredo prende-se com a capacidade de demonstrar ao leitor que não necessitamos de usufruir dos mesmos métodos para fazermos a diferença [Ler é Respeitar a História // O Rouxinol].


A Todos os Rapazes que Amei // Jenny Han: A premissa é original e envolvente, mostrando-nos o quanto a escrita funciona como um aliado. E, depois, leva-nos a embarcar numa série de peripécias que nos arrancam sorrisos e gargalhadas, porque os protagonistas são peculiares e com uma energia cativante. Ainda assim, este livro não deixa de retratar temas sérios, como a morte, a autoestima frágil, a difícil jornada que pode ser o secundário e a gestão de expectativas. A diferença é que tudo é escrito com uma certa leveza, que nos serena.

P.S. Ainda Te Amo // Jenny Han: A história intensifica-se, até porque há uma nova realidade que necessita de ser vivenciada e gerida. O aprender a confiar, a estar numa relação e a partilhar inseguranças não é assim tão intuitivo, sobretudo, quando há um passado e a sensação recorrente de se ter de competir com ele. Com personalidades mais maduras e conscientes, a relação de Lara Jean e Peter Kavinsky é, constantemente, colocada à prova. Neste segundo volume, o registo não é tão cómico e leve, mas permite-nos explorar outras vertentes, a começar pela complexidade das ligações interpessoais - e pelos desgostos que ficam mal resolvidos. E acaba por nos envolver em momentos mais reflexivos. Afinal, as personagens estão a crescer, a moldar o seu caráter e a descobrir o rumo que pretendem seguir.

Agora e Para Sempre // Jenny Han: O último capítulo. As emoções estão todas à flor da pele, atendendo a que se avizinham grandes mudanças, sobretudo, pela entrada na universidade e pelo que isso implicará nas mais diversas relações - principalmente, na de Lara Jean e Peter Kavinsky, que continuam a ser o casal mais amoroso de sempre. É impossível não nos rendermos a esta história, muito graças à escrita da autora, mas confesso que estava à espera de algo diferente. Contudo, não deixa de ser uma bela forma de nos despedirmos.

A Mulher que Correu Atrás do Vento // João Tordo: Uma narrativa a quatro vozes. Com uma carga emocional intensa, que nos chega quase como se fosse um grito catártico. Plena de melancolia, deambulamos por uma cadência que nos incomoda, porque parece que estamos a desfrutar da tragédia das personagens. E é isso que nos provoca desconforto, porque, parte de nós, quer retirá-las do estado sombrio, desamparado, em que se encontram. Além disso, sofremos o choque do abandono, da dormência, da depressão e da dúvida que nos impede de definir o que é real e o que é imaginado. Com uma escrita que nos conquista de imediato, João Tordo criou um enredo que nos deixa com mais questões do que respostas. Que nos faz refletir, sobretudo, pelo que não está escrito. E que se multiplica em camadas densas, existindo uma história dentro de outra história. A Mulher que Correu Atrás do Vento oscila entre a fragilidade e a força interior, mostrando-nos que o destino nem sempre nos mostra quem somos, mas, talvez, quem pretendemos ser.

O Guarda da Praia // Maria Teresa Maia Gonzalez: Uma história amorosa sobre a amizade e os detalhes que nos ligam às pessoas e aos lugares. Nesta viagem física, emocional e introspetiva, a proximidade ao mar é absolutamente inspiradora. E ficamos com vontade de acompanhar Dunas, cujo coração e os valores que o movem têm tanto para nos ensinar.

Memórias de um Gato Viajante // Hiro Arikawa: Nana é um gato de rua. Independente. E com uma personalidade cómica. Quando é resgatado por Satoru, rapidamente, estabelecem uma ligação especial, que nos comove. Juntos embarcarão numa viagem - tanto física, como sentimental - e nós seremos levados à boleia, sem saber bem qual é o objetivo da mesma, mas compreendendo que há algo que não nos contam. Com a deslumbrante paisagem japonesa como fundo, este livro transborda bondade, amor e a magia de dar e receber. Num relato sobre solidão e sobre o quanto as pessoas e os animais têm o dom de mudar a nossa vida para sempre, preparem-se, porque é muito provável que fiquem bastante emocionados.



Terra Nova: «No início do século XX, nos anos 30, a Faina Maior, como ficaria conhecida a pesca do Bacalhau à linha, era uma das atividades económicas mais importantes - e, para muitas famílias, o único sustento. As campanhas eram recrutadas em cidades e vilas costeiras da costa portuguesa. E é nestas vilas que vive a tripulação do Lugre e as suas famílias». Terra Nova é a mais recente aposta da RTP e, tendo em conta os episódios transmitidos, parece-me que levantará questões interessantes. Estou bastante curiosa com o seu desenvolvimento.


Love It or List It Vancouver: A minha mãe viciou-me neste programa - transmitido, diariamente, na Sic Mulher - e passou a ser o nosso momento. O conceito é simples: há um casal em que um dos envolvidos quer manter a casa em que vivem, enquanto o outro pretende mudar-se para uma nova. E é aí que entram Jillian - a designer - e Todd - o agente imobiliário. Mediante os orçamentos e uma lista de requisitos, ela renova a casa e ele procura um novo lar. No final, o casal decide se ama a sua casa, ficando, ou se a vende. A parte desafiante é que existem sempre contratempos, que podem condicionar a renovação. Não desfazendo o trabalho do Todd, fico sempre encantada com as produções da Jillian. E não me importava nada que fizesse alterações cá em casa.


To All The Boys I've Loved Before & P.S. I Still Love You: A trilogia de Jenny Han já estava na minha lista há algum tempo. E o meu objetivo era, primeiro, lê-la e, só depois, aventurar-me nas adaptações cinematográficas. Tal não aconteceu, até porque, em abril, aderi ao projeto da Lyne - Movie 36 em 40tena - e vi os dois primeiros filmes. No entanto, este mês, como finalmente li os livros, senti necessidade de rever A Todos os Rapazes que Amei e P.S. Ainda Te Amo. E voltei a apaixonar-me pelos argumentos, porque estão mesmo espetaculares.

Sierra Burgess Is a Loser: A mensagem deste filme é de máxima importância. Porque nos faz refletir sobre amor próprio, aceitação e empatia. Além do mais, mostra bem o quanto as aparências iludem, os mecanismos que utilizamos para nos protegermos e que, por vezes, somos muito mais parecidos com o nosso «inimigo» do que aquilo que imaginamos. Em vez de julgarmos, devemos procurar conhecer as pessoas.


#MagiaEmCasa: Durante os fins de semana de junho, o canal Hollywood transmitiu a saga Harry Potter. E é claro que tinha de a rever.



Inconfidências // A Minha Pegada Digital: O mundo parece caminhar, vertiginosamente, para um palco de números. Esta faceta não é uma novidade, até porque, em muitos aspetos do quotidiano, o ser humano é medido por este indicativo, como se fosse o espelho de toda a sua competência. Por isso, seria de esperar que esta pressão minimizasse em plataformas que privilegiam o nosso conforto e entretenimento. No entanto, a competição, sinto, está mais tóxica do que nunca - ou, pelo menos, mais exposta. E será que a culpa é só das redes sociais? Ou haverá mais fatores a justificar esta tendência? [publicação aqui].

Ler Harry Potter aos 27 Anos: Os três primeiros volumes da saga acompanharam, então, o meu crescimento, mas da pior maneira possível: parados na estante, a decorá-la. Só não acrescento a acumular camadas de pó, porque tinha o cuidado de os manter bem preservados. Mas nunca foram uma escolha de leitura, primeiro, por ter demorado a despertar para esta arte e, segundo, por sentir, como descrevi anteriormente, que tinha perdido a carruagem. No entanto, depois de os colocar à venda, possibilitando o voo para outro lar, compreendi que havia um desejo sério de colmatar esse vazio. De, finalmente, quebrar todas as dúvidas e dar espaço para que a minha mente curiosa e inquieta explorasse um novo registo. Um ambiente que fui ignorando, mas que me pareceu tão deslumbrante... aos 27 anos [publicação completa aqui].

#BLACKLIVESMATTER: A quantidade de vezes que reiniciei este texto é inacreditável. Porque parece-me desconexo. Porque os meus argumentos parecem gritar inutilidade. Porque faltam-me as palavras. Só não me falta o ar, porque a minha cor não me retira o privilégio de ser tratada com respeito e com justiça. Que humanidade é esta que segrega, ao ponto de um grupo específico de pessoas ainda ter que provar que a sua vida é tão preciosa quanto a dos demais? [publicação aqui].

Storyteller Dice // Os Santos Alternativos: O meu terceiro ano fora. Parti sem rumo, à deriva, procurando um futuro confortável, ambicioso. Foi um risco mais ou menos calculado. E, hoje, o meu peito deambula sereno. Mas há algo que, por mais que esteja em paz, nunca deixa de ter peso nos meus passos: as saudades [publicação completa aqui].

Separar o Artista da Obra: Utopia ou Necessidade?: A arte tem múltiplas vozes. É uma extensão da nossa identidade. E um passaporte para a liberdade de ser, alargar horizontes, pensar de maneira diferente e, até, criar. Nem sempre temos uma noção clara da sua importância, mas a verdade é que é um refúgio quando a vida nos vira do avesso, colocando à prova a nossa resiliência. Constituída por figuras de vários departamentos, há personalidades que crescemos a admirar, enquanto outras nos surpreendem durante o percurso. Mas quando a realidade se revela antagónica à nossa perceção, existe uma questão que se impõe: seremos capazes de separar o artista da obra? A resposta a este dilema não é universal [publicação completa aqui].



Cacau Puro: O chocolate negro é o meu favorito, por ser mais amargo. E isso não muda em relação ao chocolate em pó. Durante meses, utilizei um de cacau 73%. Mas, numa visita rápida ao Mercadona, para comprar essenciais, descobri que têm uma opção cacau 100% e não resisti a experimentar. Honestamente, não notei uma diferença tão grande como estava à espera. Por isso, passou a ser a minha escolha prioritária.


Café Dalgona: Esta bebida é uma especialidade coreana. E tem conquistado consumidores em todo o mundo. Depois de ver as redes sociais invadidas com fotografias deste café, resolvi reproduzir a receita que encontrei no perfil d' Um Perdido na Cozinha e tenho que admitir que também já me rendi. Por vários motivos [amanhã explico].


Uma rápida recomendação: os gelados do Mercadona.



#BLACKLIVESMATTER: A História do Movimento: Educarmo-nos é uma das melhores maneiras de lutarmos contra o preconceito, contra a desinformação e contra atos hediondos, como aqueles a que temos assistido. E a Elga, do blogue Quem Me Lera, escreveu um artigo importantíssimo sobre o movimento Black Lives Matter. Não deixem de ler, porque a sua pertinência é inquestionável [publicação aqui].

20 Minutos de Criação: A Sofia Costa Lima e o Diogo Simões juntaram-se para dar asas a um projeto sobre escrita, no Instagram. Semanalmente, e de um modo alternado, estarão em direto a conversar acerca de temas que se relacionem com a arte de escrever e com o processo de criação. E tem sido mesmo interessante assistir aos episódios, até porque, de um modo descontraído e objetivo, têm partilhado experiências e conhecimentos muito úteis e práticos [publicação completa aqui].

Espaço Casa: A minha relação com a decoração está mais estreita. E dou por mim, várias vezes, a idealizar planos de mudança no meu quarto, principalmente, para o tornar um espelho da minha identidade. Além disso, quando adquiri uma estante nova [para a sala], fomentei a vontade de ter um espaço de leitura, por isso, tenho procurado investir em peças que o possam complementar ou, então, que sejam uma espécie de apoio adaptável a outras divisões. Recentemente, comprei dois cestos maravilhososo e não podia estar mais encantada com eles.



Escrita Criativa: Melhorar a minha escrita é um objetivo diário, por isso, procuro desafiar-me e aliar-me a iniciativas que valham a pena. Por essa razão, deixei-me inspirar pelo Mar de Palavras, da Marisa Vitoriano, e pelo Projeto 642, da Sofia Costa Lima. Aventurem-se!



A música, a par da escrita, é o meu refúgio, pois consegue sempre serenar o meu peito inquieto ou, então, agitá-lo até ser capaz de exteriorizar o que me incomoda. E, em junho, tornou-se ainda mais catártica. Oscilando entre a novidade e o que já conhecia, o meu mês ficou marcado pelos álbuns Pouco Barulho [Tatanka], Mediterrâneo [Valter Lobo] e Roots [Carla Prata]. Mas também houve espaço para o novo EP dos Pentatonix - At Home. Para a banda sonora de All The Boys I've Loved Before + P.S. I Still Love You. E para uma nova playlist.


A Surpresa: Sunflower 🎧 Melhor duo: Maldita a Hora 🎧 A diferentona: Live On Tape 🎧 As favoritas: Memória e Killing Me 🎧 Artista Revelação: Anthony de la Torre



Tubo de Ensaio // Estados Desunidos da América: O que está a acontecer nos EUA não passa despercebido a ninguém. E o Bruno Nogueira, com o seu estilo inconfundível, fez uma análise brilhante [aqui].

EP 11 - Eu, Ser Humano, Mulher Negra, de Cabelo Crespo: Acredito muito no poder dos testemunhos na primeira pessoa, porque nos fazem refletir sobre os problemas com outra propriedade, ao mesmo tempo que nos mostram que nunca estamos realmente sozinhos. E a Lyne, através do seu podcast Congresso Botânico, fez um excelente serviço público neste episódio, particularmente, ao abrir o seu coração. Obrigada! [aqui].

A Fabulosa Aventura de André Cocó: Diogo Batáguas merecia um prémio - assim como o Nurb. Pela ousadia. Pela criatividade. Por dar voz ao lado certo da batalha. Se só puderem priorizar um dos vídeos, não percam a oportunidade de escutar esta história hilariante [aqui].



Há momentos em que as palavras nos faltam, porque a realidade parece maior do que a nossa força. Ainda assim, sinto que a maior gratidão deste mês é a certeza de ter uma base de apoio que me faz sentir segura, amada e valorizada. Num junho tão antagónico e mentalmente conflituoso, por todas as questões que se levantaram, é maravilhoso perceber que estou rodeada das pessoas certas. E que eu procuro, em cada passo que dou, ser um ser humano melhor. Além disso, não podia deixar de estar grata por todos aqueles que têm lutado para que o mundo seja um lugar mais respirável e pacífico. Estamos a fazer a diferença, mesmo que possa demorar. Por isso, só temos de continuar.


Como foi o vosso mês?

Comentários

  1. Que mês tão bom, minha querida :) O meu Junho foi marcado por poucas leituras, iniciei a maratona de Harry Potter, li os primeiros dois livros e comecei ontem o primeiro livro da Colleen Hoover, estou muita curiosa com a escrita dela. No dia 20 Junho, o meu último livro ficou oficialmente esgotado em versão física e estou agora a começar a trabalhar no novo livro que sairá para o ano.

    Beijinho grande!

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    1. Como está a correr essa maratona de Harry Potter?
      Estou muito curiosa com a escrita de Colleen Hoover.
      Yeeeeah! Isso é ótimo, minha querida. Fico tão feliz por ti *-*

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  2. Não que o resto do teu mês não tinha sido bom, mas não consigo ultrapassar o facto de o Porto ter convertido duas penalidades. Foi tão fora do normal para nós que acho que vou recordar para sempre! 😂 E, além disso, só te faltam 27 livros!!!! Yaaaaaay!!!



    A Sofia World

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    1. Não é? Uma já seria surpreendente, mas duas? Meu Deus, nem estava em mim 😂😂😂 eu sabia que alguém me ia entender ahahah
      Está mais perto :D

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  3. Essencialmente um mês de adaptação à nova realidade que vivemos
    Não tarda muito estás a festejar a vitória portista no campeonato.

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    1. Sem dúvida, este mês trouxe-nos essa adaptação.
      Espero que sim *-*

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  4. Oh que ainda foi um mês cheio de coisas boas, é sempre bom quando fazemos algo que gostamos
    espero que o novo te traga só coisas boas
    Beijinhos
    Novo post
    Tem post novos todos os dias

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    1. Sim, sem dúvida, trouxe bastante conforto!
      Obrigada e igualmente, Sofia :)

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  5. Que mês cheio. Mas agora sinceramente: qual é o segredo para ler tanto Andreia? Conta-me que este mês só consegui ler 4! 🤦🏻‍♀️ Uma vergonha! Também nem sempre disponho de muito tempo, mas não é desculpa.
    Este mês também colocou-me entre a espada e a parede e uma das pessoas mais especiais que já tive oportunidade de conhecer, foi diagnosticado com a pior coisa que já passei na vida. Agora tenho de ter força pelos dois, para ajudá-lo a passar por isso e ficar bem.
    Já vi Sierra Burgess Is a Loser e A todos os rapazes que amei (e Ps: Ainda te amo) e adorei, quero agora ler os livros.
    Espero que julho seja um mês em cheio, com muitas coisas boas! E que te traga muitos sorrisos e uma melhor estabilidade emocional. Beijinho 😘

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    1. O que tem funcionado comigo é aproveitar todos os bocadinhos para ler e tentar ler todos os dias. Além disso, sinto que fez mesmo diferença começar a deixar os episódios das séries que acompanho para o fim de semana e, assim, aproveitar esse tempo [durante a semana] para ler mais algum capítulo :)
      E quatro é um ótimo número!
      Muita, muita força, minha querida. Sei que não posso fazer muito, mas se precisares de alguma coisa, se precisares de desabafar, estou à distância de um comentário/e-mail <3
      São filmes com uma mensagem tão especial. Adorei.
      Agradeço, de coração, e desejo-te o mesmo

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  6. Mais um rico mês 🧡 Por aqui vimos o regresso do pequenote à creche para sua alegria 😊 gostei muito da tua reflexão sobre a saúde mental🧡
    Venha Julho que é muito especial cá em casa 🎉🥳😘😘😘

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    1. Tão bom *-*
      Acredito que nunca será de mais alertar para estas questões. E, tendo em conta que tenho um espaço onde posso fazê-lo, faz-me todo o sentido destacar o assunto.
      Fico a torcer por isso <3

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  7. O mês de Junho é um excelente mês,(é o meu mês 😄)este ano um pouco negativo devido ao que se passa que todos sabemos, mas não foi mau,para o ano será melhor.
    Beijinhos

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    1. Este ano é mesmo para apagar da memória! Mas fico feliz por ter trazido bons momentos :)
      Sim, é isso mesmo

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  8. Não hesite, em segurança, continue a percorrer essa sua estrada. Até chegar aonde deseja.

    Tenha uma boa noite Andreia.

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  9. Amei os favoritos...preciso fazer esse café dalgona <3

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  10. O meu mês de Junho foi pouco excitante!!!

    Faço votos que o teu mês de Julho seja tão maravilhoso como foi o mês de Junho.

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  11. Fico muito feliz por teres gostado. É muito importante o mar para mim e essa conchinha foi apanhada por aqui, pelas praias do Oeste, depois foi apenas necessário um fio e cola quente! Feito naturalmente <3
    Que Julho te continue a inspirar o Verão :)
    Beijinho grande *

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    1. Adorei, minha querida. Foi mesmo especial! E veio dar outro toque ao meu cesto com os livros de Afonso Cruz *-*
      Desejo-te o mesmo

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