Inconfidências | As mentes pequenas de uma [suposta] sociedade moderna

Fotografia da minha autoria


«A incoerência não está numa mudança de opinião, mas sim na mudança de princípios»



A hipocrisia da sociedade transcende-me. E, infelizmente, não para de me surpreender - pela negativa, claramente. Porque preocupa-me e angustia-me a mesquinhez e a dualidade de critérios, tão ténue e ultrapassável, dependendo das pessoas e das circunstâncias. O nosso bom senso e o nosso sentido de justiça não deveria ser móvel. Empático sim. Mas nunca modificável. Afinal, de quanta integridade somos feitos? Em alguns, sinto, a resposta situa-se abaixo de zero. É lamentável!

No primeiro dia de setembro, a Miss Garcês [Infinito Mais Um] partilhou um texto cru, intenso, pautado de verdades e alertas sobre a importância dos -ismos. Porque, em 2018, ainda é crucial falar sobre feminismo e igualdade de género. O tempo avança, mas fico com a sensação de que há mentalidades que regridem, ao ponto de quase sermos obrigados a regressar à casa de partida de lutas travadas em épocas, aparentemente, longínquas. E assusta-me não só a proximidade com que se representam, mas também o facto de estes comportamentos serem perpetuados por jovens/jovens-adultos, que nasceram num ambiente bem mais liberal. Não acho que funcione como justificação, porque a aceitação está no caráter e não na cronologia, mas consigo compreender que gerações mais antigas não sejam tão recetivas a determinadas questões, porque toda a sua vida foi construída segundo ideologias mais fechadas. Por isso, podem apresentar uma maior dificuldade de adaptação. Agora, pessoas da minha idade [ou mais novas] faz-me imensa confusão, uma vez que se quebraram uma série de tabus. E a informação vasta e consciente só não é aproveitada se pretenderem alimentar a ignorância. O ser humano pode ser «um bicho de hábitos», mas existem limites.

Há um exercício que procuro implementar em todas as ocasiões: colocar-me no lugar do outro, por mais complicado que isso seja. Não posso criticar as suas ações, unicamente, de acordo com a minha bagagem e as minhas crenças. Tenho que calçar os seus sapatos e palmilhar a sua rota como se trocássemos de corpo. Porém, sou incapaz de o fazer quando observo tanto desrespeito, tanta falta de noção e tanta incoerência. É inconcebível que, nesta altura, ainda tínhamos que lidar com casos de exploração, de assédio, de violência e violação, de machismo, de feminismo disfarçado de opressão... Temo, genuinamente, este mundo em que pensamentos extremistas adquirem consistência e prevalecem. Quando é que vamos todos entender que não há um sexo forte? Quando é que vamos todos entender que os homens e as mulheres não são pedaços de carne? Quando é que vamos perceber que não somos donos, nem propriedade? Que existem comportamentos deploráveis, que têm que ser denunciados? Chega de mendigar e de deturpar a nossa existência! Enquanto parte constituinte desta sociedade, revolta-me acompanhar esta evolução retardada e não ser capaz de descobrir onde é que haveremos de inverter este sentido nefasto. Quero acreditar que o futuro me sorri. Mas que futuro será esse, se continuarmos a agir dentro destes parâmetros?

Proclamamo-nos mentes abertas, mas basta algo - ou alguém - sair do que é considerado regra para se estabelecerem comentários impróprios e, até, culminar em atos de selvajaria e agressão - física e/ou verbal. Queremos lutar pela igualdade, mas insistimos em fechar os olhos a pormenores essenciais e a fazer de conta que há compartimentos desse assunto que não precisam de ser reestruturados. As pessoas devem ser «avaliadas» pelas suas competências e não pelo seu género. Não se justifica uma mulher ganhar menos só por ser mulher, da mesma maneira que não tem qualquer lógica um homem pagar mais para entrar numa discoteca. Não é válido menosprezar os sentimentos, as inseguranças e as lágrimas de um homem só porque se espera que seja inquebrável - assim como a mulher não tem, forçosamente, que ser a parte sentimental de uma relação. Não faz sentido um casal homossexual ter menos oportunidades que um hetero. Nem é correto julgar uma mulher por não querer casar e ter filhos. A roupa que vestimos não é um convite. E a nossa vida não é uma porta aberta a investidas alheias. Vivemos em comunidade, mas não temos que viver em função de normas padrão, que não passam de uma ilusão de liberdade. Compreendam que não é a norma que nos possibilita a progressão. É, sim, a normalização de múltiplos conceitos que insistimos em colocar numa redoma, como se fossem problemáticos e delicados. E é perigoso reduzirmo-nos a estas conceções, porque são elas que nos mantêm preconceituosos e pouco convictos de que a equidade é um princípio básico, que ninguém tem o direito de colocar em causa.

A estrada permanece longa, porque a falta de humanidade é gritante. Porque a intimidação é uma arma poderosa. Porque continua a existir quem distorça os objetivos de determinadas iniciativas. Porque há princípios errados a serem defendidos diariamente. Porque se sexualiza o corpo, as palavras e os gestos, como se tudo tivesse segundas intenções. Porque nos desculpamos em atitudes de terceiros. Porque a lei da provocação impera, mesmo que não exista. Porque o politicamente correto alterna com a necessidade de ser do contra - e as pessoas, neste jogo de opostos, não conseguem assimilar que podemos ser verdadeiros sem ofender, sem mudar quem somos. Porque a desigualdade é real, não é um exagero ou um capricho. Felizmente, até hoje, não vivi qualquer situação que corrompesse a minha segurança, levando-me a olhar por cima do ombro, com desconfiança. Quantos poderão dizer o mesmo? E será que poderei manter esta versão até ao meu último dia? É prioritário derrubar este medo tóxico, que nos paralisa. E isso só será possível quando ensinarmos os mesmos fundamentos com imparcialidade. Porque formar cidadãos com os valores certos não deveria ser uma bênção, um milagre: deveria ser inato ou, pelo menos, transmitido numa fase embrionária!

Os direitos humanos não existem só para parecer bem. Foram criados porque há aspetos que ninguém deveria ter que reclamar, uma vez que são seus por direito, passe a redundância. Privarem-nos deles é comprometerem a nossa existência. E é pela Educação que podemos desmoronar este muro construído por mentes pequenas, numa sociedade que se quer moderna. E não só de aparência.

Comentários

  1. Assino por baixo e acrescento... infelizmente parece que quanto mais informação existe mais fechadas as mentes ficam...:/
    Sem querer o meu post de hoje vai de encontro a isto... great minds think alike ;)
    Bjinhosss e boa semana*
    https://matildeferreira.co.uk

    ResponderEliminar
  2. É impossível, comentar um artigo deste calibre à pressa com algumas palavras.
    Para já, digo simplesmente que neste ponto estamos absolutamente em sintonia.
    Gostaria de ler mais artigos como este por a blogosfera.
    Abraço de solidariedade 💓

    ResponderEliminar
  3. Oi, Andreia!

    Você se expressou muito bem... Mensagem clara, direta e importante!

    Abraços, Cris

    ResponderEliminar
  4. adorei o texto, as pessoas estao cada vez mais intolerantes com os outros, devemos ser ter a mente mais aberta e ser tolerantes as diferenças

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

    ResponderEliminar
  5. Concordo muito contigo e pelo que vejo da minha geração a tendência é a piorar...

    ResponderEliminar
  6. Realmente tens razão, nem sei que diga, pois acabamos por ver cada coisa que nem sei que te diga
    Beijinhos
    Novo post //Intagram
    Tem post novos todos os dias

    ResponderEliminar
  7. Não poderia concordar mais com este teu texto e contigo. Sem dúvida que ainda existe muita discriminação, sexismo, racismo e outros ismos que tais. Sem dúvida que há pessoas que, por mais "mente aberta" se proclamem, à primeira instância, são as primeiras a apontar o dedo e a semear discrminação e ódio fácil. Eu sou defensor que somos todos humanos e merecemos todos o mesmo respeito, independentemente do nosso sexo, da nossa maneira de vestir, da crença religiosa, ideologia política ou orientação sexual. Toda a gente tem os mesmos direitos, ou pelo menos deveria, por isso, porquê guerras? Porquê comentários? Porquê espezinhar alguém só porque é diferente de nós?

    Este teu texto deveria tornar-se viral, pois acho que, tal como tu dizes, é pela Educação que conseguimos desmoronar este muro de estupidez e mesquinhez.

    Beijinhos,
    Ricardo, www.opinguimsemasas.pt

    ResponderEliminar
  8. As tuas palavras poderiam ser minhas coração. Sou tal e qual como tu, tento constantemente fazer este exercício de me colocar na pele no próximo exactamente para tentar mostrar a humanidade que tu sentes que falta. E estamos longe de chegarmos a esse patamar.

    THE PINK ELEPHANT SHOE

    ResponderEliminar
  9. Muy cierto el texto, la falta de humanidad en esta era actual alarma. Saludos.

    ResponderEliminar
  10. Penso que a verdadeira culpada seja a sociedade em que nos inserimos cada vez mais egoísta, egocêntrica e hipócrita. Uma sociedade que não respeita a diferença e que incentiva a uma competitividade que não gosto.

    Faz-me pensar que esse tipo de pensamentos são fruto de um povo algo atrasado e inculto, não se podem queixar de falta de informação e essa diversa informação devia incentivar à mudança. Mas não...

    É uma realidade triste =(

    Boa semana, minha querida! Beijinhos!

    ResponderEliminar
  11. SUBSCREVO TOTALMENTE! Obrigada Andreia, que texto incrível, isto devia ser lido, relido e partilhado ao máximo, pode ser que algumas mentes se elucidem.
    "Vivemos em comunidade, mas não temos que viver em função de normas padrão, que não passam de uma ilusão de liberdade."
    Está tão na hora de andar em frente, de se parar de julgar o outro só porque não pensa como eu, de o olhar de lado só porque veste algo que não faz o meu género, o sexismo, o racismo, o preconceito, todos esses ismos que também a Ana enumerou no texto dela. Está tão na hora de dizer chega, de pararmos de ouvir certos comentários só porque somos mulheres, de pararmos de sermos vistas como o sexo fraco. O mesmo se aplica ao que se espera dos homens, somos livres, livres de escolher e viver como bem quisermos. Nenhum homem é mais fraco porque chora, nenhum homem é menos homem por se ter apaixonado por outro, nenhuma mulher quer ser "comida" - e perdoa-me o termo - porque hoje está de saia ou porque até bebeu um copo a mais.
    Já passa da hora, há muito tempo, "(...) Os direitos humanos não existem só para parecer bem. Foram criados porque há aspetos que ninguém deveria ter que reclamar, uma vez que são seus por direito, passe a redundância." - poderia acrescentar mais, mais e mais, mas tu já o fizeste tão bem.
    No fundo, ainda tenho fé e esperança neste mundo, por muito perdido que pareça.

    ResponderEliminar
  12. "E isso só será possível quando ensinarmos os mesmos fundamentos com imparcialidade. Porque formar cidadãos com os valores certos não deveria ser uma bênção, um milagre:"

    Aqui, em duas frases, reside grande parte do problema.
    Como podemos ensinar fundamentos que não recebemos? Os mais velhos não podem ensinar o que não aprenderam, nem viveram. Por isso os mais novos continuam a "beber" de fontes contaminadas.
    Formar cidadãos com valores certos, soa-me a qualquer coisa como formatar um disco rígido. "Formar cidadãos" é a melhor maneira de acabar com tudo o que é inato na humanidade. A sociedade forma (formata) os seus cidadãos de acordo com as necessidades da sociedade. Somos criados num meio artificial, com o propósito instituído pela sociedade artificial. Hoje, ter e educar um filho, deixou de ser um ato natural. Aquilo que os nossos avós sabiam, deixou de ser praticado porque é muito mais lucrativo tirar um filho de cesariana e educá-lo segundo padrões instituídos de acordo com as necessidades de quem tem o poder e o dinheiro.
    Foi sempre difícil mudar as mentalidades, mas hoje em dia, é o próprio sistema que mais dificulta as mudanças.
    Para quê pagar salário igual para trabalho igual, se podemos pagar menos? Quem é que espera que uma sociedade maioritariamente machista, dê oportunidade às mulheres de ficar com o mesmo poder político e económico?
    Acho que não podemos deixar de lutar por valores que julgamos justos, não podemos desistir dos nossos sonhos. Mas com o passar da vida, percebemos que muitas lutas foram inglórias, mas apesar de grande parte dos sonhos terem ficado pelo caminho, não podemos desistir.
    Olha, eu há muito que desisti de jogar no Euromilhões, mas tenho a consciência que assim nunca vou realizar o sonho. eheh

    ResponderEliminar
  13. Infelizmente é algo ainda super recente e continuo sem compreender o porquê. Recentemente, aconteceu -me duas situações. A primeira foi devido ao meu curso. A minha escola era apenas para rapazes desde o seu começo, porém ao ter cursos profissionais, de há 10 anos pra cá, que começou a ter raparigas. Nenhuma rapariga do meu curso chegou ao fim a não ser eu, portanto um dos meus professores por 0,5 mandou-me para exame de um módulo apenas. Não termino o curso sem este módulo concluído. Sendo que ele é machista, é claramente vê-se mesmo isso, é perceptível que não irá deixar-me concluir estes 3 anos com certificado. Recusou-se a corrigir-me o exame. É lamentável. A segunda situação foi devido à roupa. Vesti um vestido e foi motivo de comentários e piropos. Pior foi mesmo terem-me tocado e dito que estava a pedi-las. Só por estar de vestido (ainda que de meias) estou a pedir? Pedir o quê?! Acho uma falta de noção! E pior é que são pessoas de uma geração onde muitos destes problemas já deveriam estar ultrapassados, mas afinal não. Adorei a publicação minha querida! 💛 beijinhos e desculpa o testamento 😅😅

    ResponderEliminar
  14. Querida, faço activismo há cerca de 14 anos, criei alguns projectos, podes ver um deles aqui (http://pelosamigosleais.blogspot.com) e reparei que depois de anos de alguma evolução nas mentes, surgem agora muitos jovens que parecem saídos da idade medieval. É triste e revoltante. Mas temos que continuar a lutar por um mundo melhor. Não me importa quando me gozam ou criticam por defender os direitos, não me importa o que pensam de mim, a mim só me importa que haja justiça, manter a dignidade e a minha consciência limpa. Faço sempre o máximo por tudo, para nunca sentir que podia ter feito mais, e se todos fizeram um pouco assim pelo que está correcto, as pessoas "medievais" vão aprender e um dia quem sabe até serão poucos... Obrigada por fazeres parte dos que querem a mudança certa.
    Beijinho

    ResponderEliminar
  15. Minha querida tens toda a razão! Faço minhas as tuas palavras!

    Bjxxx
    Ontem é só Memória | Facebook | Instagram

    ResponderEliminar
  16. Olá Andreia,já tem muitos dedais?
    Se está interessada num da minha terrinha terei muito gosto em lhe oferecer.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  17. Que excelente texto Andreia! Gostei imenso e faço das tuas palavras as minhas. O ser humano ainda tem muito que evoluir, ainda há muito trabalho para fazer, muita coisa a mudar.
    Beijinho, Ana Rita*
    BLOG: https://hannamargherita.blogspot.com/ || INSTAGRAM: https://www.instagram.com/rititipi/ || FACEBOOK: https://www.facebook.com/margheritablog/

    ResponderEliminar
  18. Neste mundo de coisas loucas. Algumas pessoas não sabem o que querem para si mesmas. Os que estão no poder. Aos constantes apelos fazem orelhas moucas. Muitas das vezes deixam arrombar a porta. Sem que antes para o evitar a tenham trancado. Continuamos a viver no pais do deixa andar. Sem ter atenção ao provérbio. Mais vale prevenir do que remediar!

    Tenha uma boa noite Andreia.

    ResponderEliminar
  19. Li com TODA a atenção os comentários ao teu artigo, Andreia, para ter uma ideia geral do que as tuas leitoras | os teus leitores pensam sobre o assunto. Incrível, o que a Carolina Sofia escreveu sobre as suas experiências.

    A mentalidade alemã é mais aberta e tolerante, na minha modésta opinião, no entanto, ainda há muitas teias de aranha que é preciso destruir.

    Eu sei, eu sei, que o *ematejoca azul* é o blogue mais chato que anda por aí. Não quero lutas na minha vida blosférica, que é para mim, simplesmente um jogo virtual. Todavia, na Alemanha, na minha vida real, luto com toda a coragem para uma sociedade melhor.

    ResponderEliminar
  20. Infelizmente esta é deveras uma realidade triste.
    Por todo o lado estas diferenças, olhares de lado, comentários feitos entre dentes acontecem e é muito triste.
    Tanto que outros lutaram para que esta liberdade de se expressar acontecesse, que por tortas e travessas essa mesma liberdade é emparedada!!
    Tudo dito!

    Beijos e abraços
    Sandra C.
    Bluestrass.blogspot.com

    ResponderEliminar
  21. Cada vez me tento mais colocar no lugar dos outros, pois nunca sabemos a batalha que o outro realmente trava! Adorei o texto, babe <3
    Beijinhos,
    Blog An Aesthetic Alien | Instagram | Facebook
    Youtube

    ResponderEliminar
  22. Subscrevo! Sou tão contra esse tipo de injustiças e comparações e "regras" impostas pela sociedade... Beijinhos*

    ResponderEliminar
  23. Gostei bastante da maneira como te expressaste as pessoas hoje em dia são muito injusta cada um por vezes devia se por no lugar do outro para perceber e não passar o dia a criticar
    http://retromaggie.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  24. Ahahah como te entendo, meu bem :)

    Estamos perante uma das realidades mais tristes pela qual a nossa sociedade passa... de tantas que existem. É complicado, nos dias que correm e tendo em conta que todo o mundo corre de um lado para o outro, algumas pessoas deixarem de olhar para o próprio umbigo. Há uma necessidade enorme de apontar o dedo. Se as pessoas pensassem nos outros e se metessem no lugar dele, tudo seria melhor. Haveria menos guerra e menos injustiças!

    NEW BRANDING POST | WE NEED TO DEMYSTIFY ABOUT THIS.
    InstagramFacebook Official PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D

    ResponderEliminar
  25. Infelizmente parece que as pessoas cada vez mais se preocupam em criticar os outros....muitas vezes de uma forma pouco digna....ainda há muito preconceito..

    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

    ResponderEliminar
  26. Olá, Andreia. Nessas de navegar sem rumo pelos mares da internet, acabei chegando ao teu blogue, e que boa surpresa eu tive, porque gostei muito do que vi por aqui, o blogue, além de visualmente bonito, tem bom conteúdo, gostei bastante desse texto. Voltarei mais vezes com certeza, e te convido a vir conhecer meu blogue também. Um abraço daqui do Brasil.

    ResponderEliminar
  27. Este é um dos motivos pelas quais eu adoro o meu curso, debatemos temas como este!
    Já falamos assim de feminismo, de igualdade de generos... Da sociedade que pode ser maldosa em muitas situações e o que podemos fazer face a tal! E sinto que enquanto assim permanecerem certas pessoas, não há muito que possamos fazer. Há uma parte que já está "formatada" e não se deixa alterar...

    ResponderEliminar
  28. As tuas palavras deviam ser lidas por Portugal! Ainda temos um percurso muito longo a percorrer, independentemente de algumas pessoas dizerem que não, eu continuo a acreditar que sim! É importante falarmos sobre isto, cada vez mais, não nos podemos calar e abafar o assunto!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário