Porto | Feira Alternativa

Fotografias da minha autoria

«Mais que a experiência, é a expansão de consciência»

A Feira Alternativa «é o primeiro e maior evento nacional de Terapias Alternativas". Além disso, simboliza um «momento de encontro holístico e de união entre todos os que escolhem Viver Melhor em consciência e equilíbrio». Graças a um passatempo do blogue Ela❤Ele, tive a oportunidade de marcar presença no passado sábado, dia 13 de outubro. E foi uma experiência extremamente positiva e revigorante.

Este festival de bem-estar, desenvolvimento pessoal e espiritualidade, com duração de três dias [12-13-14/10], realizou-se no Centro de Congressos da Alfândega do Porto - um espaço, por si só, maravilhoso - e estava adaptado para receber toda a família, o que tornou o programa versátil, plural e próximo. Quanto à oferta, existiam inúmeras palestras, aulas, expositores e workshops, que tinham como «principais aliados: feng shui, astrologia, bioenergética, coaching, PNL, acupuntura, aromoterapia, biodanza, biofeedback [quântica], chi kung, cristal terapia, cura prânica, florais de Back, leitura da aura, massagens, meditação, rebirthing, reconexão, respiração consciente, taças tibetanas, yoga, tai chi, cosmética natural, alimentação saudável, macrobiótica, vegetarianismo, detox, artesanato ambiental, ecologia e sustentabilidade». Como facilmente se compreende, a aposta focou várias áreas, para que se abraçasse uma viagem rica em saberes, sabores, cheiros, texturas, sensações, partilhas. Ainda que só tenha ido numa das datas, atendendo ao que pude observar, fiquei com a impressão de que a organização conseguiu isso mesmo, não só com o aproveitamento do espaço, mas também pela própria construção da programação.

É fundamental ir para uma iniciativa desta natureza de mente aberta. Todos temos direito à nossa opinião e podemos não concordar com tudo o que é apresentado, mas deve existir respeito mútuo. Aquele ambiente privilegia um estilo de vida distanciado do tradicional e tem a sua razão de ser, tem os seus propósitos. Mesmo que não nos identifiquemos na totalidade, não deixa de ser transformador conhecer as realidades dos oradores, quanto mais não seja por nos alargarem horizontes e nos mostrarem que o caminho não é uma mera linha reta. Um aspeto que achei realmente louvável, do contacto que tive, é que nenhum dos intervenientes procurou impor as suas crenças e as suas mudanças. Muito pelo contrário, abriram-nos as portas da sua casa sem qualquer pretensão de nos converter nos seus ideais. E penso que essa postura, para além de ser a mais indicada, tornou a ocasião muito mais prazerosa e significativa, porque fomos nós a gerir a influência que cada informação exerceu sobre as nossas perceções. Foi, portanto, uma autodescoberta no seu estado mais puro.

Pessoalmente, fui com a intenção de desfrutar das palestras. Dei uma vista de olhos pelos expositores, mas a minha preocupação era ouvir as partilhas sobre temas tão distintos, mas que têm pontes a uni-los. Por essa razão, selecionei aquelas que me pareceram mais adequadas à minha curiosidade. Ainda ponderei presenciar na «Decifre o Tarôt, decifre a sua vida». No entanto, por coincidir com a hora de outra palestra, decidi escolher a segunda, até porque se relacionava mais com a minha essência. No total, assisti a seis, todas com a duração de uma hora. E reservei a publicação de amanhã para vos falar sobre cada uma delas com maior detalhe.

Deixo-vos, agora, com algumas fotografias que consegui captar entre atividades.