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«Se todos soubessem o peso das palavras...»
As palavras têm o peso do seu mérito e o peso das nossas ações. Por isso, sinto que é necessário mimá-las, como quem as transporta ao colo, numa clara convicção de que andamos com o coração fora do peito. Porque as palavras, dependendo do quanto as medimos, podem ser pontes, mas também podem ser armas. E é com amor que as salvamos.
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«A música descreve, detalhadamente, cada momento que você vive»
A minha alma alimenta-se de palavras. Escritas e cantadas. E é no meio de sonoridades singulares que encontra um espaço seguro para respirar. E para se transportar para ambientes não tão próximos da minha realidade. Ou, então, que a descrevem como se fossem um espelho. É impressionante o impacto que uma música pode ter em nós, porque tem o dom de nos ler. E há sempre um tema próprio para cada uma das etapas da nossa vida.
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«A vida é divertimento»
A minha rotina quebra-se - e divide-se - em diversos portos de abrigo. Porque, assim que entro em casa, faço por me desligar do mundo lá fora. Quando me descalço, deixo todas as pegadas que marquei na soleira da porta. E dispo-me de tudo o que me leva para longe. Porque, nesse instante, quero ser plena na minha bolha. E dedicar-me a programas de lazer que me aquecem a alma.
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«Minha liberdade é escrever»
O ano passado, já na reta final e em jeito de despedida sentimental, deixei-me inspirar pela abordagem da Cherry [Life Of Cherry] e selecionei as 17 publicações que mais gostei de escrever em 2017. Foi um desafio complicado, mas gratificante na mesma medida. Porque me permitiu revisitar todo o conteúdo partilhado nestas gavetas e ter uma noção da minha evolução. Por esse motivo, decidi reaproveitar a ideia original, porém, atribuindo-lhe uma nova dinâmica.
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«Ler é ganhar asas para o mundo»
A minha meta literária, como mencionei nesta publicação, estava definida nos 45 livros. Excluindo alguns percalços e o ritmo atípico, consegui alcançá-la. E, inclusive, superá-la. Assim, no total, o meu ano fica marcado por 50 leituras tão diferentes entre si, mas tão transformadoras. E o melhor deste universo é que, se o abraçarmos de coração aberto, somos capazes de encontrar, pelo menos, um aspeto positivo e de aprendizagem, mesmo que a obra não entre para a nossa lista de essenciais. Em contrapartida, há sempre livros que se evidenciam. E pelos melhores motivos.
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«A vida são momentos»
A conclusão de um ciclo - independentemente da sua natureza - desperta o nosso lado introspetivo e reflexivo, que nos permite embarcar numa viagem ao passado e recordar todos os nossos passos, durante um período de tempo específico. Recebi 2018 em Espinho, perto dos meus maiores pilares. E sei que, naquele momento, estava longe de imaginar as sucessivas reviravoltas que me esperavam. Porém, ainda que não tenham adquirido uma exposição grandiosa, contabilizei várias superações e um conjunto infinito de sorrisos. Porque estou em paz e bem resolvida por dentro. E essa será sempre a minha maior conquista.
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«Now I'm standing here with heart so full I can't explain»
Coração cheio! É a melhor definição da minha noite de consoada. O nosso primeiro plano era começá-la de uma forma tranquila, num jantar a três [eu e os meus pais], e terminá-la em modo surpresa. Afinal, foi esta última parte que invadiu toda a nossa celebração, porque nos reunimos com os meus padrinhos, os meus primos e os meus afilhados. Houve um momento em que, silenciosamente, me afastei para apreciar o ambiente e o belo quadro familiar que tinha à minha frente. E, bem, sou tão grata por fazer parte dele. Não podia mesmo pedir melhor aconchego. Porque são, por mais que soe a lugar comum, o presente mais incrível - e seguro - da minha vida. Obrigada ❤
Como correu a vossa noite? Que venha a segunda rodada!
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«Ho! Ho! Ho! O Pai Natal chegou»
A nossa infância é marcada por várias crenças, muitas delas provenientes de sonhos e da inocência tão característica desta etapa do nosso crescimento. E é sempre curiosa a forma como as expomos, como as vivemos e como as desconstruímos - no tempo e no ritmo que mais se adequam a nós. E caso faça sentido. Contudo, existem algumas que podem acompanhar-nos para o resto da vida. E isso não nos torna, necessariamente, mais ingénuos. Apenas demonstra que há aspetos que preferimos manter presentes. E eu sinto que, assim, protegemos muito mais as nossas origens. E a nossa essência.
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«Na música, o próprio silêncio tem ritmo»
O Natal não é a mesma coisa sem as músicas que [quase] todos nós vamos cantarolando e ouvindo em casa e na rádio. E há artistas - e temas - que já são um dado adquirido nesta época, como é o caso de Mariah Carey e de Michael Bublé e do clássico All I Want For Christmas Is You. Mas a discografia não se limita a estes nomes.
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«Não deixe para amanhã o que você pode comer hoje»
O tempo que passamos à mesa, nesta altura, quer-se demorado, até porque há uma enorme dedicação nas iguarias apresentadas. E o conforto da comida também é uma das imagens de marca do Natal. Entre receitas mais tradicionais e outras mais modernas, a refeição só fica completa quando trazemos para o centro da ação as tão aguardadas sobremesas.
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«O cinema não tem fronteiras nem limites.
É um fluxo constante de sonho»
O Natal é, por mais que me repita, um momento de família, de conversas demoradas e de conforto. E, por mais improvável que pareça, porque tem rituais muito próprios, também combina com pipocas. É que uma maratona dedicada à sétima arte - quer na noite da consoada, quer no dia 25 - sabe a abraço apertado, sobretudo, quando partilhamos o sofá com as nossas pessoas-luz.
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«Minha vida é como um livro»
Era uma vez... Nem todos os livros se iniciam com esta expressão, mas todos procuram - à sua maneira - perpetuar o mistério que ela transmite. Com a época natalícia como fundo, o crepitar da lareira, uma bebida quente e uma manta, temos o ambiente perfeito para nos aconchegarmos em enredos cheios de magia, aventura, humor e, porque não, alguma dose de terror - dependendo da convencionalidade, do nosso estado de espírito ou do nosso lado alternativo.
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«Eu quero uma passagem de volta ao mundo»
O meu Natal pode ter dois cenários possíveis: a minha casa ou a casa dos meus tios - ainda que também já o tenha comemorado na dos meus primos. E não há melhor do que passá-lo no conforto de um ambiente familiar, reunidos no seio deste calor humano, que nos transmite uma paz inconfundível.
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«Sabe qual o melhor presente de Natal?»
O espírito natalício preserva uma mensagem pura, que nos faz crescer quando a abraçamos de alma aberta. Acredito, então, que nada tem o poder de a minar, se soubermos, exatamente, o que continua a ser de máxima importância. Portanto, nunca poderei concordar com a ideia de que o Natal se tornou uma época consumista, porque isso só acontece quando o permitimos. Somos nós - e mais ninguém - que temos a capacidade de inverter ou de viver o seu significado. Se perpetuarmos os valores certos, a magia permanece inabalável.
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«Não há arte sem tradição»
Natal é magia. É cor. É luz. São os cheiros, os embrulhos e as músicas. É acordar cedo e sentir a casa quente, pelo amor e pelo forno que cedo ajuda nos preparativos. São as pessoas - as nossas - e as memórias. Porque esta quadra transmite um lado puro da nossa essência, simbolizando o melhor: o amor. Ademais, Natal é tradição. E eu sinto que este aconchego só é possível porque, anualmente, procuramos preservar rituais que fazem sentido com quem nos é tanto.
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... Caixas!
[Grandes, pequenas, assim-assim. Lisas ou com padrões. Monocromáticas ou coloridas. De cartão, de madeira, com um design simples ou completamente original. Não aprecio a ideia de empacotar a vida, mas adoro o facto de um objeto ser capaz de guardar tantas memórias ou artigos especiais. Sou fã assumida da arrumação que possibilitam, mas tornei-me muito mais próxima deste item a partir do momento em que eu e a minha afilhada começamos a oferecer presentes/lembranças uma à outra sempre dentro de uma caixa. É por motivos desta natureza que, dependendo de cada pessoa, os objetos podem ser mais do que aquilo que aparentam ser. Porque escondem traços singulares e intransmissíveis]
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«- E se eu cair?
- E se você voar?»
Os ses movem o mundo. Caso não o façam de um modo global, pelo menos, atuam numa vertente mais individual. É, primeiro, em nós que se manifestam esses sinais condicionantes. E, quando surgem, começam as dúvidas, as inquietações, os recuos. Na dose certa, até se podem revelar funcionais e um elo de segurança, porque nos permitem analisar aspetos cruciais com maior consciência. No entanto, a partir do momento que nos limitam, perdem qualquer essência de ponte que nos impulsiona para um caminho gratificante e de evolução significativa.
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«Há uma instituição portuguesa que é única no mundo inteiro. É o já agora. Noutras culturas, tratar-se-ia de um pleonasmo. Na nossa, faz parte do pasmo»
O meu coração hospeda determinados autores com o mesmo cuidado como se fossem família. Porque, mesmo sem os conhecer pessoalmente, acompanham inúmeras fases da minha vida - e do meu crescimento. Marcam a minha jornada. E são, igualmente, um refúgio, onde me aconchego sem filtros. Por essa razão, há escolhas das quais não abdico. E Miguel Esteves Cardoso é uma delas. Porque é uma referência e porque tem uma capacidade brilhante de superação.
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«Não imaginamos a extensão do faz de conta. É a forma de alargarmos os limites do possível»
Um dia, já bem distante
Ofereceste-me um carrossel
E eu parti, suspensa
Num cavalo de madeira
Pintado a algodão
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«Foi a árvore de natal que começou!»
A quadra natalícia é mágica. Porém, também pode ser uma autêntica aventura, sobretudo, quando se aliam dois elementos: gatos e árvores de Natal. E eu sinto que, este ano, presenciarei peripécias em duplicado, uma vez que o Goji viverá o seu segundo Natal cá em casa, mas para o Silvestre será uma estreia. Parte de mim está entusiasmada por ver como reagirão à decoração. A outra perspetiva um campo de batalha com luzes, bolas coloridas e fitas.
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«Reid: Tenho sempre dificuldade em dizer o que sinto. Acho que talvez seja por ter medo de me desiludir. Mas nunca disse como vos amo a todos.
Prentiss: É essa a beleza de uma família, já sabemos!»
[Mentes Criminosas, episódio 1, temporada 14]
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... Orquídeas!
[O fascínio é geracional, quase como se fosse uma passagem de testemunho. A minha avó materna rendia-se a estas flores, bem como a minha madrinha e a minha mãe. E eu, que cresci no meio delas - de três mulheres fenomenais e das orquídeas -, passei a observá-las com uma certa familiaridade. Durante anos, coloriram o nosso jardim. Atualmente, já não crescem por cá. No entanto, continuam a ser mais uma pétala de mim. E é maravilhoso contemplar a sua forma, as suas cores, a sua beleza e a sua graciosidade. Transmitem-me uma sensação boa de casa. E são um álbum aberto de memórias, que aconchegam o lado esquerdo do peito]
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«Bem-vindos a um mundo de luxo que é também a casa de uma família especial»
O meu mês de julho terminou com uma leitura tranquila, leve e descomplicada. Depois de Um Longo Caminho para Casa [Entrelinhas #42], que me desarmou e colocou à prova o meu lado emocional, optei por regressar a Danielle Steel, mas selecionando uma obra com outro registo. O primeiro livro que li da autora marcou-me profundamente e entrou para a minha lista de favoritos. No entanto, tinha vontade de conhecer outras facetas da sua escrita.
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«Não há inocentes. Há apenas diferentes graus de responsabilidade»
Os acasos são sempre curiosos. No início de novembro, cruzei-me com o trailer do quarto filme da Saga Millennium: A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha. E, além de ter despoletado um desejo automático de o ir ver ao cinema, fez-me questionar acerca dos seus dois antecessores, uma vez que nunca tinha visto qualquer referência. Após uma breve pesquisa, compreendi que a Sony Pictures apenas adaptou, na versão americana, Os Homens que Odeiam as Mulheres. Por isso, A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo e A Rainha no Palácio das Correntes de Ar só estão disponíveis na sua versão original. Dias mais tarde, para meu deleite, vi que ambos foram transmitidos na RTP2.
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«Ler é viajar sem sair do lugar, voar sem ter asas, caminhar sem tirar os pés do chão, sonhar acordado, navegar em um mar de palavras, soltando a imaginação»
A minha meta literária para este ano estava marcada nos 45 livros. E este número final depende sempre de dois fatores: o número de obras que li no ano anterior e a quantidade que tenho em espera na minha estante - ciente de que vai variando, até porque é um investimento que faço com regularidade. Prefiro estipular pequenos passos, do que me aventurar em grandes voos e perder o que é essencial: o prazer de abraçar as histórias como se fossem uma extensão da minha existência. Porque nenhum desafio vale mais do que esta certeza.
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«A vida é um caminho de sombras e luzes»
Tu tornaste-te sombra nos meus sonhos. Transformaste-te num mero reflexo desfocado, que não consigo acompanhar e, muito menos, clarificar. Essa tua ausência de luz retira-me a energia. Molda-me a vontade de perfurar as camadas que te revestem. E impede-me de ver, com clareza, os trilhos que piso. És tu que queres permanecer nessa escuridão, não eu. Mas insistes em desaparecer durante o dia, para vires atormentar as minhas noites de sossego. Até ao dia em que me cobri de luz e tu te tornaste mínimo na minha chama interminável.
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... Pipocas!
[Cinema sem pipocas, para mim, não combina. E acredito que as do Arrábida Shopping serão sempre as melhores. No entanto, defendo que esta pequena maravilha sabe bem em qualquer ocasião - e lugar, para ser totalmente sincera. Não lhes resisto, por isso, comê-las acaba por ser viciante. Para evitar tentações, é raro ter em casa, até porque não durariam muito tempo: é que, por vezes, o meu lado guloso consegue ser bastante autónomo. Já tentei variar, mas as minhas favoritas são, definitivamente, as doces. Ofereçam-me um balde - ou um saco/copo de plástico, porque nesta matéria não são esquisita - de pipocas e sou uma pessoa feliz]