Natal | 7 Presentes Que Não Me Importo de Receber

Fotografia da minha autoria

«Sabe qual o melhor presente de Natal?»

O espírito natalício preserva uma mensagem pura, que nos faz crescer quando a abraçamos de alma aberta. Acredito, então, que nada tem o poder de a minar, se soubermos, exatamente, o que continua a ser de máxima importância. Portanto, nunca poderei concordar com a ideia de que o Natal se tornou uma época consumista, porque isso só acontece quando o permitimos. Somos nós - e mais ninguém - que temos a capacidade de inverter ou de viver o seu significado. Se perpetuarmos os valores certos, a magia permanece inabalável.

Sou apologista de mimar as pessoas que amamos - sem regras, sem datas convencionais. Mas também defendo que não devemos ignorar esses dias fixos, não só porque existem, mas também porque representam mais uma oportunidade de as celebrarmos. E em nenhum momento serão impeditivos de demonstrações genuínas. Pessoalmente, acabo por caprichar nos aniversários, afinal, têm um cunho mais individualizado e íntimo. E aproveito o Natal para oferecer uma pequena recordação - ocasionalmente, feita por mim. Claro que dependerá sempre do destinatário - e daquilo que tiver em mente -, mas já que esta quadra é tão envolta de amor e partilha, prefiro criar. Ou escolher aquele detalhe que transpareça todo o meu coração, sem deixar de ter em conta o que o outro necessita. Este compromisso parece-me uma maneira equilibrada de manter o foco e de acarinhar quem me dá tanto, por vezes, sem ter plena noção do quanto é valiosa essa oferenda.

Os presentes não fazem o Natal. Todavia, o Natal também é feito deles. E mais do que a quantidade, o que interessa é perceber que, debaixo da árvore, estão lembranças de pessoas especiais, que dedicaram parte do seu tempo a selecionar algo que se identifique connosco. Penso que não digo qualquer mentira ao afirmar que nunca foi difícil agradar-me. E continuará a fascinar-me o momento de desembrulhar as prendas e descobrir o que escolheram para mim. Independentemente do que se esconda por baixo do papel - ou no interior de uma saca/caixa -, há sete artigos que não me importo de receber.

Livros: A literatura é uma das minhas paixões. Por isso, livros nunca são em demasia. Arranja-se sempre espaço para mais um - na estante e na nossa vida.

Mantas/Cachecóis: No tempo mais frio, é raro o dia que saio de casa sem um cachecol. Gosto deles, preferencialmente, em formato XXL e mais grossos, para andar bem aconchegada. E tanto podem ser lisos, como podem ter algum padrão axadrezado. Quanto a cores, ainda que não seja a maior amante do rosa, não sou esquisita. Por outro lado, mantas para pôr na cama também são sempre uma ótima opção.

Cremes de Mão/Corpo: É verdade que não uso e abuso destes produtos - especialmente, no inverno -, mas gosto sempre quando me surpreendem com eles, porque são úteis e relembram-me que a minha pele precisa e merece ser cuidada.

Artigos de Papelaria: Com particular destaque para os cadernos e para as canetas. Como escrevo imenso à mão - e sou fascinada por este género de objetos -, junta-se o útil ao agradável. Além disso, há sugestões tão distintas e originais, que o difícil é não querer todas.

Canecas: Estou rendida aos infinitos designs e formatos. Confesso que, até há um par de anos, não ligava assim tanto a este objeto, mas há canecas lindíssimas, que podem ser uma extensão do nosso estado de espírito. Qualquer dia, inicio uma coleção, já que, agora, estou sempre atenta às novidades. E tenho plena consciência que, quando vou às compras, paro na secção onde se encontram para ver se existe alguma com uma mensagem especial ou, então, com imagens ou com a silhueta das personagens dos meus filmes favoritos. É uma viagem sem retorno!

Velas: Curiosamente, não tenho o hábito de as acender, mas adoro tê-las a decorar a casa.

Postais de Natal/Fotografias/Chás: Parecem coisas mínimas, mas aquecem-me o coração!

Que presentes não se importam de receber?