Natal | 7 Doces Prediletos

Fotografia da minha autoria

«Não deixe para amanhã o que você pode comer hoje»

O tempo que passamos à mesa, nesta altura, quer-se demorado, até porque há uma enorme dedicação nas iguarias apresentadas. E o conforto da comida também é uma das imagens de marca do Natal. Entre receitas mais tradicionais e outras mais modernas, a refeição só fica completa quando trazemos para o centro da ação as tão aguardadas sobremesas.

Sou gulosa por natureza, mas tenho o cuidado de não comer em excesso, não só por respeito à minha saúde e ao meu corpo, mas também pela duração da festa - e porque prefiro desfrutar com peso e medida, em vez de exagerar e acabar por nem aproveitar convenientemente. No entanto, atendendo a este meu traço que privilegia a gulodice, não resisto às várias opções doces. Os únicos elementos que quebram a minha preferência são os amendoins salgados, que são uma autêntica perdição e que procuram equilibrar um pouco a balança.

Na maior parte das vezes, o complicado é decidir por qual começar. Por isso, sirvo-me com porções pequenas, para poder saborear um pedaço de cada. No meio da conversa que enche a alma, há sempre espaço para uma degustação saborosa. E ninguém leva a mal se, por instantes, se trocarem as palavras pelas sobremesas, pois é um bem necessário. E é importante ressalvar que a lista de doces pode ser extensa, prolongando o processo de seleção e de prova. Porém, tenho sete que, sendo os meus prediletos, superam os demais.

Pão de Ló: Está no topo das minhas preferências. E, se for o de Ovar, ainda melhor. Sorte a minha por ter um pai com jeito para fazer pão de ló, assim posso aproveitar o ano inteiro, sabendo que é caseiro e delicioso - sempre!

Leite Creme: Não sei expressar a minha paixão por esta sobremesa, mas é um verdadeiro pedaço de felicidade.

Aletria: É uma das opções que não dispenso. Mas não gosto de qualquer uma, porque não me pode saber a água. Não desfazendo as restantes, a verdade é que adoro a forma como a minha mãe as confeciona. Porque consegue que todos os ingredientes combinem na perfeição. E é assim que me conquistam.

Rabanadas: É mais um caso sério de gulodice, porque não as consigo ignorar - nem quero, sendo totalmente honesta. Não gosto delas secas, mas também não gosto quando têm demasiado molho. O meio termo, para mim, é o que funciona melhor.

Chocolates: Com especial fascínio pelos Ferrero Rocher, pelos After Eight, pelos Raffaello e pelos Guylian.

Pirâmide de Natal: Escangalhada, com massa folhada, creme de ovo e raspas de chocolate negro. É uma delícia! E como é construída em fatias, torna-se mais fácil para dividir. Apesar disso, reconheço, pode tornar-se enjoativa, caso abusemos na quantidade. Mas, se soubermos equilibrar, é uma ótima escolha.

Molotof: Pode não ser a típica sobremesa de Natal - neste momento, qual é que ainda é exclusiva? -, mas é nesta altura que a como e sabe-me pela vida! É de uma leveza aconchegante.

Quais são os vossos doces de Natal prediletos?