Natal | 7 Filmes que Nunca Podem Faltar

Fotografia da minha autoria

«O cinema não tem fronteiras nem limites. 

É um fluxo constante de sonho»

O Natal é, por mais que me repita, um momento de família, de conversas demoradas e de conforto. E, por mais improvável que pareça, porque tem rituais muito próprios, também combina com pipocas. É que uma maratona dedicada à sétima arte - quer na noite da consoada, quer no dia 25 - sabe a abraço apertado, sobretudo, quando partilhamos o sofá com as nossas pessoas-luz.

O cinema é a categoria que, inconscientemente, mas negligencio. Por isso, passo longas temporadas sem assistir a um filme e, consequentemente, a lista em espera multiplica-se. No entanto, é na época mais espetacular do ano que colmato a minha falha e me redimo deste afastamento nada intencional - ainda que implique rever obras cinematográficas que quase conheço de cor. Mas a magia - conceito tão central - passa, igualmente, por revisitar ações e personagens familiares, porque ativam memórias e sensações de proximidade.

Entre o cómico e a nostalgia, somos envolvidos em enredos repletos de peripécias, aventuras, confraternização, mistério, amizade e, claro, amor. Não faltam estilos para todos os gostos. E, embora possam ser vistos ao longo de todo o ano, há sete filmes que me são indispensáveis nesta altura.

Sozinho em Casa: É um clássico. E sinto que o Natal já não é o mesmo sem ele. Passe o tempo que passar, para mim, continuará a ter graça assistir a todas as estratégias de Kevin - que fica esquecido em casa quando a sua família vai de férias - para se manter a salvo e impedir que os assaltantes levem a melhor. Apesar de, maioritariamente, ser um filme de humor, também tem cenas de uma enorme ternura e generosidade.

Harry Potter e a Pedra Filosofal: Foram anos a assistir, na RTP 1, depois do jantar, à primeira adaptação dos best-sellers de J. K. Rowling, que é o ponto de partida para uma viagem que acredito ser surpreendente e inspiradora. Ainda não me dediquei a todo este universo como ambiciono, mas não perdia o filme por nada! Potter - órfão de pai e mãe - «estranha alguns dos seus poderes», mas tudo «acaba por lhe ser explicado depois de receber uma misteriosa carta de um colégio de feitiços e magia». Harry «tem sangue de feiticeiros» e, neste filme, acompanharemos «o seu primeiro ano em Hogwarts».

O Grinch: Todos conhecemos um, não é verdade? Se calhar, a dado momento, até já vestimos essa pela. Independentemente disso, estamos perante mais um clássico. «O desagradável e malvado Grinch chegou para estragar o Natal a toda a gente», uma vez que detesta esta época. A história «desenrola-se em Whoville, uma aldeia onde todos os habitantes festejam alegremente o Natal», menos a criatura verde, «que adora fazer judiarias» e que, por essa razão, «disfarçada de Pai Natal decide assaltar todas as chaminés da aldeia».

A Todos um Shrek Natal: Por falar em criaturas verdes, nada melhor do que conceder espaço na televisão para o ogre mais querido de sempre! Sou uma entusiasta dos filmes do Shrek, por isso, esta curta-metragem não poderia ficar esquecida. «Quando pensava poder relaxar e aproveitar o tempo com a sua família, chega a melhor época de todas». O problema é que, «após prometer a Fiona e aos miúdos um Natal que eles recordarão, é obrigado a tirar um curso rápido no feriado». E quando julga que, finalmente, tem tudo o que precisa para um serão tranquilo, o Burro, o Gato das Botas e a restante companhia «decidem aparecer na festa» - transformando-se no maior «conto natalício jamais contado... até agora».

Elf - O Falso Duende: É daqueles argumentos que tem tanto de hilariante, como de comovente. «Há muitos, muitos anos, uma criança foi levada acidentalmente dentro do saco de presentes do Pai Natal para o Pólo Norte». E acabou por ser «adotada por um dos duendes, mas quando cresceu e ficou muito, muito grande, tornou-se impossível estar com os outros duendes na oficina onde se fazem os brinquedos. O velho duende que a adotou, encoraja-a, então, a ir à procura da família verdadeira». E a aventura começa!

O Irmão do Pai Natal: É dos meus filmes de eleição, pela mensagem, pela mudança e pelo crescimento. Afinal, há pessoas que, não sendo genuinamente más, escolhem o lado errado, mas isso não tem que ser irreversível. «Sabiam que o Pai Natal tem um irmão? Fred Claus viveu sempre na sombra de Nicholas. E, enquanto o Pai Natal sempre foi simpático e um cidadão exemplar, Fred é manipulador, sempre com falta de sorte e de dinheiro. Um dia, é obrigado a pedir ajuda a Nicholas, que aceita na condição de ele ir para o Pólo Norte trabalhar na fábrica de brinquedos. Porém, Fred não tem espírito de Elfo e vai acabar por pôr em perigo o Natal».

O Amor não Tira Férias: Natal é sinónimo de amor, por isso, não podia faltar uma comédia romântica, daquelas bem lamechas, que nos desarmam e nos comovem, ao mesmo tempo que nos proporcionam uma boa dose de gargalhadas e suspiros apaixonados. «Amando Woods e Iris Simpkins estão desesperadas por mudar de ares depois de uma série de problemas com os homens. Amanda viaja para Londres, enquanto Iris parte para Los Angeles, cidades que não conhecem, mas onde rapidamente se integram. As duas mulheres vão perceber o quão estranhos e tortuosos podem ser os caminhos do amor».

Quais são os filmes que não dispensam no Natal?